Veja quais foram os últimos temas de redação abordados nos vestibulares anteriores da Unicamp e os gêneros textuais explorados.
Em sua segunda fase, o vestibular da Estadual de Campinas (Unicamp), realizado pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), cobra uma redação que foge ao padrão das outras provas.
A preocupação dos candidatos não é tanto em relação ao tema que será proposto na redação, mas sim no formato exigido.
Isso porque, a cada ano, o vestibular cobra gêneros discursivos diferentes, que podem ser os mais variados possíveis, desde carta a postagem em rede social.
O objetivo é avaliar a capacidade de os estudantes expressarem suas ideias em diferentes formatos e diferentes públicos.
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Para entender os tipos de gêneros e temas cobrados pelo vestibular, veja as últimas propostas de redação da Unicamp!
Os candidatos precisaram elaborar uma síntese sobre o tema Humanização do atendimento à saúde para apresentar num grupo de estudos. A outra proposta era criar uma carta-convite endereçada à comunidade escolar para uma reunião que busca discutir soluções para resolver conflitos violentos na escola.
A proposta cobrou uma resenha sobre a fábula La Fontaine, contendo um resumo do texto e a relação da obra com um problema social e um texto de divulgação científica a partir do texto “O induzir das emoções”, do neurocientista António Damásio.
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Em uma das propostas, o candidato deveria escrever uma carta para a seção do leitor de uma revista em resposta ao artigo intitulado “A volta de um Rio que faz sonhar”, que estabelecia uma relação entre o Brasil cordial e a presença de estrangeiros no país. Na outra, o comando era escrever o texto de apresentação de uma campanha de arrecadação de fundos para uma biblioteca.
A primeira proposta era que o candidato escrevesse um texto para uma palestra sobre fenômeno da pós-verdade, na qual devia ser explicado o que é a pós-verdade e suas consequências. Na outra, devia ser feito um artigo de opinião com o tema “Há limite para a liberdade de expressão?”.
A primeira proposta apresentou uma situação de doutrinação ideológica em sala de aula, na qual uma professora de Filosofia sofria uma tentativa de censura após uma aula sobre direitos humanos. O candidato devia elaborar um abaixo-assinado a favor da professora e contra a censura.
Já na segunda proposta, o candidato devia escrever um texto para uma postagem em um fórum, defendendo seu ponto de vista, a partir de uma análise de dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Produto Interno Bruto (PIB).
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Nesta edição, a primeira proposta de escrita foi a de um texto argumentativo para ser lido em voz alta em um podcast. Nele, os candidatos deveriam convencer os seus ouvintes da importância da inter-relação da biodiversidade e sociodiversidade para o crescimento sustentável do Brasil.
Já a segunda proposta foi fazer um texto narrativo do gênero crônica. Na crônica, os candidatos deveriam narrar, em primeira pessoa, um episódio de micromachismo a partir de uma atitude daquelas listadas na matéria do El País transcrita na prova.
Na redação da prova da Unicamp de 2021, os candidatos puderam escolher entre duas propostas: Discurso político de um candidato a vereador” ou a “Escrita de um diário por uma pessoa fragilizada pela pandemia da Covid-19”.
No primeiro caso, cenário era escrever o discurso político de um candidato a vereador que iria a uma escola fazer um discurso sobre a permanência de monumentos de colonizadores escravistas europeus na instituição, uma vez que os estudantes da escola vinham se questionando sobre estes monumentos.
No segundo cenário, a proposta era redigir o começo de texto de diário de uma pessoa afetada pela pandemia da Covid-19, onde o próprio individuo corria riscos de contrair a doença por causa de seu trabalho.
Já na edição de 2022, os temas da redação foram: “Exposição das crianças na internet” e “Cortes na verba para a ciência”.No primeiro tema, deveria ser escrito um “textão”, como se fosse um post para as redes sociais, posicionando-se sobre a exposição das crianças e adolescentes à internet.
Já no segundo tema, foi solicitado que o candidato escrevesse um manifesto a respeito dos cortes de verbas na ciência, como se fosse um participante de coletivo de estudantes que teria participação em uma reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Em 2023, os candidatos precisaram escolher entre uma carta de convocação e se colocar no lugar do amigo de uma jovem vítima de uma arma de fogo disparada de maneira acidental. Depois da abertura de um clube de tiro perto de sua casa, ele deveria escrever uma carta convocando os vizinhos para discussão dos perigos envolvidos nessa situação.
A segunda proposta tinha como base o gênero textual depoimento, na visão de um aluno de escola que está levantando uma campanha antirracismo, relatando de forma anônima uma situação em que ele presenciou ou foi vítima.
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