Esquizofrenia
Acredita-se que a superatividade da dopamina em certas áreas do cérebro, especialmente no sistema límbico e no córtex pré-frontal, esteja associada à esquizofrenia. Muitos antipsicóticos utilizados para tratar a esquizofrenia funcionam bloqueando os receptores de dopamina, o que reduz os sintomas psicóticos.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
O TDAH tem sido associado a níveis anormais de dopamina e a alterações na maneira como o cérebro processa esse neurotransmissor. Estimulantes como a metilfenidato (Ritalina) funcionam aumentando os níveis de dopamina no cérebro, o que pode melhorar os sintomas do TDAH.
Depressão
Embora muitas vezes associada a baixos níveis de serotonina, a depressão também pode estar relacionada a níveis inadequados de dopamina, especialmente quando se trata de sintomas como falta de motivação, anedonia (incapacidade de sentir prazer) e baixa energia. Alguns antidepressivos atuam, em parte, aumentando os níveis de dopamina no cérebro.
Transtorno de Dependência
Como discutido anteriormente, substâncias viciantes frequentemente aumentam os níveis de dopamina no cérebro, levando a sensações de euforia. Com o uso repetido, o cérebro pode começar a depender dessas substâncias para liberar dopamina, levando à dependência.
Transtornos do Movimento
Doenças como a doença de Parkinson estão ligadas a baixos níveis de dopamina no cérebro. Embora o Parkinson seja principalmente uma doença neurológica, muitos pacientes também apresentam sintomas de depressão e ansiedade.
Transtorno Bipolar
Embora a etiologia exata do transtorno bipolar ainda não seja totalmente compreendida, alterações nos sistemas de dopamina têm sido sugeridas como um fator contribuinte. Períodos maníacos podem estar associados a níveis elevados de dopamina, enquanto períodos depressivos podem estar relacionados a níveis reduzidos.
Transtorno de Ansiedade
Embora o papel da dopamina nos transtornos de ansiedade seja menos claro do que em condições como a esquizofrenia ou a depressão, há evidências sugerindo que a dopamina pode desempenhar um papel na regulação do medo e da resposta ao estresse.