A evolução das plantas refere-se à história e aos processos que levaram à diversidade atual de plantas na Terra. As plantas têm uma história evolutiva que se estende por mais de um bilhão de anos, durante a qual elas colonizaram ambientes terrestres e se diversificaram em uma variedade de formas e ecossistemas. A seguir, apresento um resumo simplificado dessa trajetória evolutiva:
A origem das plantas é uma fascinante jornada evolutiva que remonta a mais de um bilhão de anos. Aqui está um resumo do caminho evolutivo das plantas, desde suas origens aquáticas até sua diversificação nas terras:
Algas Verdes: Acredita-se que as plantas terrestres modernas tenham se originado a partir de um grupo de algas verdes que viviam em ambientes aquáticos doces. As algas verdes possuem clorofila a e b, o mesmo tipo de clorofila encontrado nas plantas terrestres.
Transição para a Terra: Há cerca de 500 milhões de anos, algumas destas algas começaram a colonizar habitats marginais de água doce, como lamaçais e bancos de rios. Esta transição do ambiente aquático para o terrestre apresentou vários desafios, como a necessidade de evitar a desidratação, suportar a radiação UV e desenvolver mecanismos para obter nutrientes em solos ainda incipientes.
Briófitas: As primeiras plantas terrestres verdadeiras foram semelhantes às briófitas modernas (como musgos). Elas não possuíam tecidos vasculares verdadeiros para transportar água e nutrientes e dependiam muito do ambiente úmido. Estas plantas primitivas provavelmente ajudaram a pavimentar o caminho para a formação dos primeiros solos.
Desenvolvimento de Tecidos Vasculares: Com o tempo, algumas plantas começaram a desenvolver sistemas de condução simples, levando à evolução das pteridófitas (como os fetos). Estes tecidos vasculares permitiram que as plantas crescessem mais e colonizassem novos habitats.
Sementes: A evolução da semente foi um passo significativo, permitindo às plantas sobreviver em condições adversas e dispersar-se mais amplamente. As gimnospermas, como pinheiros e cicadáceas, foram algumas das primeiras plantas a produzir sementes.
Flores e Frutos: Há cerca de 130-160 milhões de anos, surgiu o grupo das angiospermas, que trouxe uma inovação crucial: flores e frutos. As flores ajudaram na polinização, enquanto os frutos protegiam as sementes e auxiliavam em sua dispersão.
Coevolução com Animais: A relação simbiótica com animais, especialmente insetos polinizadores, desempenhou um papel fundamental na diversificação das angiospermas. Esta coevolução levou a uma incrível variedade de formas, cores e aromas de flores.
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Algas Verdes Primitivas:
Colonização da Terra:
Plantas não Vasculares:
Plantas Vasculares:
Sequóias Gigantes Primitivas:
Desenvolvimento de Sementes:
Florescimento das Angiospermas:
Durante essa longa história evolutiva, as plantas desenvolveram uma variedade de adaptações para sobreviver em diferentes habitats, desde desertos áridos até florestas tropicais úmidas. A evolução das plantas está intrinsecamente ligada à evolução da vida na Terra, influenciando e sendo influenciada por outros organismos e pelo ambiente global.
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Algas e briófitas são dois grupos de organismos vegetais que ocupam lugares distintos na evolução das plantas. Ambos são organismos predominantemente simples em termos de organização estrutural quando comparados com plantas mais complexas, como as angiospermas (plantas com flores) e gimnospermas (como pinheiros). Vamos entender um pouco mais sobre cada grupo:
Algas:
Briófitas:
Diferenças Principais:
Ambos os grupos são essenciais para os ecossistemas em que habitam. As algas, por exemplo, são produtoras primárias fundamentais em ecossistemas aquáticos e são responsáveis por grande parte da fotossíntese global. As briófitas, por sua vez, ajudam a prevenir a erosão do solo em ambientes terrestres e podem desempenhar papéis importantes na retenção de água e nutrientes.
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As pteridófitas são um grupo de plantas vasculares que não produzem flores nem sementes. Elas se reproduzem por meio de esporos e são mais complexas do que as briófitas (como os musgos) em termos de organização estrutural, mas menos do que as plantas produtoras de sementes. São comumente conhecidas como "fetos", e muitas pessoas estão familiarizadas com elas por sua presença em florestas úmidas e como plantas ornamentais em jardins.
Características das Pteridófitas:
Estrutura: Possuem raízes, caules e folhas verdadeiras. Ao contrário das briófitas, as pteridófitas têm tecidos vasculares especializados (xilema e floema) que permitem o transporte eficiente de água e nutrientes.
Reprodução: Não produzem flores nem sementes. Em vez disso, reproduzem-se por meio de esporos. Durante seu ciclo de vida, alternam entre a fase gametofítica (onde os gametas são produzidos) e a fase esporofítica (onde os esporos são produzidos). Estes esporos, quando encontram um ambiente propício, podem germinar e dar origem a um novo gametófito.
Habitat: Preferem ambientes úmidos, embora algumas espécies sejam capazes de sobreviver em ambientes mais secos. São comuns em florestas tropicais, mas também podem ser encontradas em regiões temperadas.
Rizoma: Muitas pteridófitas possuem um caule subterrâneo chamado rizoma, a partir do qual surgem as raízes e folhas.
Soros: São estruturas localizadas na parte inferior das folhas das pteridófitas, onde os esporos são produzidos. Dependendo da espécie, os soros podem ter diferentes formas e padrões.
Tipos de Pteridófitas:
Samambaias: Provavelmente o grupo mais conhecido de pteridófitas. As samambaias são reconhecidas por suas folhas longas e divididas, chamadas frondes.
Licopódios: São pteridófitas que muitas vezes parecem pequenos pinheiros ou arbustos.
Equisetos: Também conhecidos como "rabos-de-cavalo", têm caules articulados e são uma das pteridófitas mais antigas ainda existentes.
Psilotáceas: São mais primitivas e não possuem raízes verdadeiras nem folhas. Em vez disso, têm estruturas chamadas de rizoides e pequenos apêndices parecidos com folhas.
As pteridófitas têm uma longa história evolutiva e são uma das primeiras plantas a desenvolver tecidos vasculares. Elas desempenham um papel importante em muitos ecossistemas, contribuindo para a prevenção da erosão, proporcionando habitats para pequenos animais e participando de ciclos de nutrientes.
As gimnospermas são um grupo de plantas vasculares que se caracterizam por produzir sementes que não estão encerradas em frutos (o termo "gimnosperma" vem do grego e significa "semente nua"). Este grupo contrasta com as angiospermas, que são as plantas com flores cujas sementes são encerradas em frutos.
Características das Gimnospermas:
Sementes Nuas: Ao contrário das angiospermas, as sementes das gimnospermas não estão protegidas por um fruto. Em vez disso, muitas vezes são encontradas em cones ou estróbilos.
Cones: Muitas gimnospermas, como as coníferas, possuem estruturas reprodutivas em forma de cone. Existem cones masculinos, que produzem pólen, e cones femininos, que produzem óvulos e, posteriormente, sementes.
Folhas Adaptadas: Muitas gimnospermas, especialmente as coníferas, têm folhas na forma de agulhas ou escamas, que são adaptadas para reduzir a perda de água.
Madeira: As gimnospermas contribuíram para a evolução da madeira, que é um tecido lenhoso usado para suporte e transporte de água.
Ausência de Flores: Ao contrário das angiospermas, as gimnospermas não produzem flores verdadeiras.
Principais Grupos de Gimnospermas:
Coníferas (Pinophyta): Este é o grupo mais conhecido e inclui pinheiros, abetos, cedros e sequoias. As coníferas são predominantes em áreas mais frias do hemisfério norte e são a fonte principal de madeira para construção e papel.
Cicadáceas (Cycadophyta): As cicadáceas se parecem superficialmente com palmeiras e predominam em áreas tropicais e subtropicais. São plantas muito antigas e já estavam presentes no tempo dos dinossauros.
Ginkgo (Ginkgophyta): Este grupo é representado apenas pela espécie Ginkgo biloba, uma árvore considerada um "fóssil vivo". Esta espécie é cultivada em muitos jardins e cidades por sua resistência à poluição.
Gnetófitas (Gnetophyta): São um grupo peculiar e menos conhecido de gimnospermas. Inclui três gêneros: Gnetum, Ephedra e Welwitschia. Cada um tem características únicas e diferentes entre si.
As gimnospermas são fundamentais em muitos ecossistemas, especialmente nas florestas boreais, que são as maiores florestas terrestres do mundo. Além de seu papel ecológico, têm grande importância econômica, pois muitas coníferas são usadas na produção de madeira, papel, resinas e outros produtos.
As angiospermas, também conhecidas como plantas com flores, representam o grupo mais diversificado e ecologicamente dominante de plantas terrestres. São encontradas em quase todos os habitats ao redor do mundo, desde desertos até florestas tropicais, e de montanhas a planícies. Estas plantas são caracterizadas principalmente por produzirem flores e frutos.
Características das Angiospermas:
Flores: Uma característica definidora das angiospermas é a presença de flores, que são estruturas reprodutivas especializadas. Dentro das flores, encontram-se os órgãos masculinos (estames) e femininos (carpelos).
Frutos: Após a fertilização, o ovário da flor se desenvolve e forma o fruto, que contém as sementes. O fruto pode ser carnoso (como uma maçã) ou seco (como um grão de trigo).
Sementes Encerradas: Diferentemente das gimnospermas, que têm sementes "nuas", as angiospermas possuem sementes que estão encerradas dentro do fruto.
Sistema Vascular Avançado: As angiospermas possuem um sistema vascular bem desenvolvido, com vasos no xilema e elementos de tubo no floema, o que permite um transporte eficiente de água, sais minerais e nutrientes.
Diversidade: As angiospermas são extremamente diversas, com mais de 300.000 espécies conhecidas, variando desde pequenas ervas até grandes árvores.
Classificação das Angiospermas:
As angiospermas são tradicionalmente divididas em dois grandes grupos, com base na presença ou ausência de certas características:
Monocotiledôneas (ou monocots):
Dicotiledôneas (ou dicots):
Importância das Angiospermas:
Ecologia: As angiospermas desempenham um papel crucial em muitos ecossistemas, fornecendo habitat e alimento para uma vasta gama de animais.
Economia: Muitos dos alimentos que consumimos (como frutas, vegetais e grãos), as madeiras que usamos para construção e mobiliário e muitos medicamentos vêm das angiospermas.
Estética: Muitas das flores e plantas ornamentais que decoram nossos jardins e casas são angiospermas.
Polinização: As angiospermas têm relações de coevolução com seus polinizadores, como abelhas, pássaros e morcegos, o que levou a uma incrível diversidade de formas, cores e aromas de flores.
Originalmente, ao longo da evolução das plantas, o principal papel dos frutos é dar proteção às sementes. Posteriormente, ocorreram adaptações que conferiram aos frutos a função de auxiliarem na dispersão das sementes. Para desempenhar estes papéis os frutos desenvolveram uma série de modificações e adaptações em suas estruturas (pericarpo; mesocarpo e endocarpo). Estas modificações servem como meio de classificação para os frutos.
Assinale a alternativa que indica a associação correta entre a Coluna I e a II, na Tabela 1.