O Reino Plantae, também chamado de Metaphyta, é composto por todos os organismos conhecidos como plantas ou vegetais. Estima-se que seja o primeiro grupo de habitantes pluricelulares a colonizar o ambiente terrestre.
📚 Você vai prestar o Enem? Estude de graça com o Plano de Estudo Enem De Boa 📚
Como são classificados os vegetais?
Atualmente, classifica-se um indivíduo como vegetal se ele for:
O reino vegetal também tem como característica ser monofilético. Isto é, todos os seus integrantes descendem de um ancestral comum, segundo a teoria evolutiva aceita atualmente.
As plantas estão presentes em praticamente todos os biomas terrestres e possuem importante papel ecológico através da fotossíntese. Utilizam a energia luminosa para gerar matéria orgânica, como carboidratos, que são armazenadas no próprio vegetal.
Essa matéria orgânica é consumida por outros seres vivos. Portanto, os vegetais são chamados de produtores e considerados a base da cadeia alimentar de qualquer ecossistema.
Além disso, a fotossíntese absorve o gás carbônico ambiental para utilizar na produção de matéria orgânica. Assim, gera subprodutos como oxigênio que, em um primeiro momento, não é utilizado pelo vegetal e pode ser liberado para o meio externo.
Desse modo, contribui para a manutenção da atmosfera terrestre, o que permite a sobrevivência de organismos aeróbicos.
Como os vegetais são estruturados?
As plantas possuem estruturas com funções específicas para garantir sua permanência nos mais variados ambientes. Sendo, predominantemente, organismos imóveis, precisam de estruturas especializadas que garantam a sua sobrevivência nas variadas condições adversas existentes.
De acordo com a evolução, as briófitas são os organismos mais primitivos do Reino Plantae. Os representantes desse grupo não apresentam tecidos verdadeiros nem as estruturas características dos vegetais.
Os musgos apresentam rizóides ao invés de raízes, caulóide ao invés de caule e filóides ao invés de folhas. Supõe-se que as estruturas especializadas apareceram a partir dessas estruturas iniciais presentes nas briófitas.
Os demais grupos vegetais, como as pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, apresentam em sua estrutura:
Quais são os grupos que compõem o Reino Plantae?
As briófitas formam o primeiro grupo dos vegetais a povoar o ambiente terrestre. Por serem tão primitivos, acabam tendo funções e características limitadas, como a dependência de água para a fecundação e crescimento limitado devido a ausência de vasos condutores de seiva. Os musgos são os principais organismos que fazem parte do grupo das briófitas.
Características:
As pteridófitas surgem a partir das briófitas. Sua evolução principal é a presença de vasos condutores de seiva, que permanece nos grupos posteriores.
A dependência de água para a reprodução é menor quando comparada com as briófitas, porém ainda é necessária. Assim como as briófitas, as pteridófitas possuem a capacidade de se desenvolverem sobre outros troncos vegetais maiores, sem apresentar um prejuízo ou benefício para esse vegetal, sendo chamadas de epífitas.
As samambaias e o xaxim são os principais integrantes desse grupo.
Características:
As gimnospermas formam o grupo contendo as maiores espécimes, como os pinheiros e as sequóias.
São plantas vasculares (traqueófitas), característica que permaneceu das pteridófitas. Sua principal evolução é a formação de sementes, com reprodução não dependendo da presença de água.
Características:
As angiospermas são consideradas os organismos mais complexos do reino vegetal. Surgiram a partir das gimnospermas.
A principal evolução das angiospermas é a eficiência da reprodução, que é independente de água e conta com estruturas especializadas como flores e, posteriormente, frutos, que podem ser comestíveis ou não.
As angiospermas formam o maior grupo dentro dos vegetais. Seus componentes são todas as plantas dotadas de flores e frutos, como laranjeiras, macieiras etc.
Características:
🎯 Simulador de Notas de Corte Enem: Descubra em quais faculdades você pode entrar pelo Sisu, Prouni ou Fies 🎯
Como as plantas se reproduzem?
As plantas apresentam um ciclo de vida com alternância de gerações. Isto é, observa-se uma geração multicelular haplóide (n) e outra diplóide (2n).
A geração haplóide é chamada de gametófito, e produz esporos através da mitose. Esses gametas se fundem na fase sexuada do ciclo e dão origem ao esporófito. O esporófito é a geração diplóide e produz esporos através da meiose, na fase assexuada do ciclo.
Nas briófitas e pteridófitas, a fecundação depende da água. Já nas gimnospermas e nas angiospermas, não há dependência da água devido ao surgimento do tubo polínico e pólen.
O tubo polínico é responsável pelo transporte dos gametas masculinos até os femininos, não tendo a necessidade do transporte através da água. O grão de pólen se trata do conjunto de minúsculos grãos (os microgametófitos) que carregam os gametas masculinos. Esses grãos são facilmente carregados pelo vento ou por insetos, e favorecem a fecundação cruzada. Esse tipo de fecundação é independente da água e garante uma maior variabilidade genética.
Nas angiospermas, ocorre ainda a formação de uma estrutura triploide (3n), denominada endosperma. O endosperma é importante pois garante a nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.
Características filogenéticas das plantas
Para entender as características evolutivas adquiridas das plantas, é fundamental entender e compreender o cladograma.
Cladograma é um diagrama que representa as relações de ancestralidade e descendência entre os táxons (braços) presentes neste diagrama. Um táxon pode ser uma espécie, um grupo ou até mesmo um reino, dependendo do cladograma.
Além dos táxons, os cladogramas possuem nós (pontos que marcam as diferenças entre os táxons) e raiz, um segmento de ancestralidade que une todos os táxons a um ancestral ou a uma característica comum.
Em um cladograma que se deseja analisar as características evolutivas dos grupos vegetais, os táxons são os grupos (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) e os nós são os pontos que os diferenciariam.
A presença de clorofila está na raiz logo no início do cladograma, o que mostra que todos os grupos vegetais possuem essa característica. Como são organismos fotossintetizantes, a presença de clorofila é fundamental para esses organismos.
Entre as briófitas e as pteridófitas, estão presentes as características evolutivas que diferem esses grupos.
Por exemplo, as pteridófitas possuem:
Entre as pteridófitas e as gimnospermas também há características distintas, como:
As angiospermas possuem como características distintas:
Características:
Para entender as características evolutivas adquiridas e descendidas das plantas, é fundamental entender e compreender o cladograma.
Cladograma é um diagrama que representa as relações de ancestralidade e descendência entre os táxons (braços) presentes neste diagrama. Um táxon pode ser uma espécie, um grupo ou até mesmo um reino, dependendo do cladograma.
Além dos táxons, os cladogramas possuem nós (pontos que marcam as diferenças entre os táxons) e raiz, um segmento de ancestralidade que une todos os táxons a um ancestral ou a uma característica comum.
Em um cladograma que se deseja analisar as características evolutivas dos grupos vegetais, os táxons são os grupos (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) e os nós são os pontos que os diferenciariam.
A presença de clorofila está na raiz logo no início do cladograma, o que mostra que todos os grupos vegetais possuem essa característica. Como são organismos fotossintetizantes, a presença de clorofila é fundamental para esses organismos.
Entre as briófitas e as pteridófitas, estão presentes as características evolutivas que diferem esses grupos.
Por exemplo, as pteridófitas possuem:
Entre as pteridófitas e as gimnospermas também há características distintas, como:
As angiospermas possuem como características distintas:
🎓 Você ainda não sabe qual curso fazer? Tire suas dúvidas com o Teste Vocacional Grátis do Quero Bolsa 🎓
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, em relação aos organismos que pertencem ao reino Plantae.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: