As briófitas são um grupo de plantas avasculares, ou seja, não possuem tecidos condutores de água e nutrientes, caracterizando-se por seu pequeno porte e vida em ambientes úmidos e sombreados. Incluem musgos, hepáticas e antóceros, notáveis por formar densos tapetes verdes sobre o solo, rochas e troncos de árvores.
A principal característica das briófitas é a ausência de vasos condutores, ou seja, são plantas avasculares Além disso, assim como as pteridófitas, também não possuem sementes.
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Briófitas são plantas simples, não vasculares, que incluem musgos, hepáticas e antóceros. Elas não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras e absorvem água e nutrientes diretamente através de suas células. Vivem em ambientes úmidos e sombreados. Exemplos incluem musgo-esfagno e hepática folhosa.
Ainda que sejam os primeiros indivíduos presentes no ambiente terrestre, as briófitas são altamente dependentes de água, tanto para o transporte de nutrientes quanto para reprodução. Por isso, são encontradas, na maioria das vezes, em ambientes úmidos, próximos a locais de água-doce e com sombras.
As características das briófitas incluem a ausência de folhas e caules verdadeiros, a falta de flores, sementes e frutos, e um ciclo de vida com alternância de gerações, com uma fase gametofítica e uma fase esporofítica. Essas plantas dependentes de água para a reprodução.
As briófitas tem um papel muito importante na base dos ecossitemas vegetais. Essas plantas são encontradas em biomas como tundra e florestas tropicais. Podem servir como reservatório de água e nutrientes e também podem reduzir o risco de erosão no solo. Além disso, as briófitas também podem servir de abrigo para a microfauna do ambiente.
Por serem pequenas e frágeis, muitos podem pensar que as briófitas são plantinhas insignificantes. Porém, são consideradas os vegetais mais antigos do mundo. Acredita-se que as briófitas tenham surgido há aproximadamente 420 milhões de anos atrás, no período Siluriano.
Os ancestrais das briófitas estão na base da evolução de todas as demais plantas conhecidas. Essas plantas derivam diretamente das algas verdes e foram as primeiras a se desenvolver no ambiente terrestre.
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Como são consideradas as plantas mais primitivas, as briófitas ainda não possuem estruturas características como raiz, caule e folhas. Apresentam, entretanto, componentes de estruturas similares, como rizóides, caulóides (ou caulídios) e filóides (ou caulídios).
Do caulóide também pode brotar uma projeção chamada haste. Esta, contém em sua extremidade a cápsula, estrutura onde são formados os esporos relacionados a reprodução do vegetal. Essa região de haste e cápsula também é chamada de esporófito. O esporófito é a fase diplóide das briófitas e surge apenas após a fecundação.
Como adaptação para viver no meio terrestre, as briófitas apresentam um revestimento protetor sobre a epiderme, que é chamado de cutícula. Essa cutícula protege os indivíduos evitando a perda de água através da evaporação.
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A reprodução das briófitas ocorre de maneira assexuada, através da fragmentação do corpo e produção de gemas, e de maneira sexuada, dependendo da presença de água e alternância de gerações. Essas plantas de pequeno porte englobam musgos, hepáticas e antóceros entre seus representantes.
As espécies de briófitas estão divididas em três filos: Marchantiophyta (hepático), Bryophyta (musgos) e Anthoceratophyta (antoceros). Esses três grupos não formam um grupo monofilético, ou seja, não se tratam de um grupo que contém um ancestral comum mais recente e todos seus descendentes.
Desses três filos, o mais volumoso é o Bryophyta, grupo dos musgos, que soma mais de 15 mil espécies conhecidas até o momento.
No filo Marchantiophyta encontramos as hepáticas, briófitas que não apresentam estômatos (estrutura encontrada nos demais grupos).
No grupo dos antóceros (Filo Anthocerotophyta) encontramos indivíduos que apresentam meristema basal típico, que pode ser observado na região entre o pé e a cápsula dos esporófitos. Esse meristema é responsável pelo alongamento da cápsula por um período mais longo.
Já no grupo dos musgos (Filo Bryophyta) encontramos as espécies que apresentam células especializadas na condução. Essas células são chamadas de hidróides, quando conduzem água, ou leptóide, quando conduzem outras substâncias nutritivas.
As briófitas são plantas dióicas e com dependência de água para sua reprodução. Todos os processos que ocorrem até gerar um novo indivíduo, a partir dos esporos produzidos em outro organismo, podem ser esquematizados no ciclo de vida das briófitas.
O gametófito compreende a região da base do vegetal composta pelo caulóide e pelo filóide. É haplóide e chamado de parte permanente do vegetal. Portanto, as briófitas possuem parte permanente ou dominante haplóide.
A estrutura reprodutora masculina é chamada de anterídio. É responsável por formar os gametas haplóides masculinos, chamados de anterozóides (n). A estrutura reprodutiva feminina é chamada de arquegônio. Nela, é produzido o gameta haplóide feminino oosfera (n).
Quando há água no meio em que o vegetal se encontra, os anterozóides, que são estruturas flageladas, conseguem se locomover na água até encontrar e adentrar no arquegônio. Dentro do arquegônio, o anterozóide se une à oosfera, que é um gameta imóvel. Se unem através da fecundação, formando um zigoto diplóide (2n).
Com a formação e desenvolvimento do zigoto, projeções do caulóide são formadas na região apical do vegetal, recebendo o nome de haste. Enquanto a região do caulóide e filóide, em meios reprodutivos, é chamada de gametófito (n) e é a parte sexuada do vegetal, a haste é chamada de esporófito (2n) e é a parte assexuada do vegetal.
O zigoto permanece em desenvolvimento dentro da extremidade da haste, chamada de cápsula ou esporângio. Dentro do esporângio, através de divisões meióticas, são formados os esporos (n).
Quando maduros, os esporos são liberados no ambiente através da abertura da cápsula. Os esporos, então, se fixam no ambiente e podem gerar um novo indivíduo também haplóide (n).
As briófitas formam geralmente a base dos ecossistemas vegetais. São muito encontradas em biomas como tundra e florestas tropicais e são responsáveis por reduzir os riscos de erosão no solo, além de servirem como reservatórios de água e nutrientes.
As briófitas também servem de abrigo para microfauna do ambiente. Estudos mostram que a capacidade regenerativa das briófitas funcionam como verdadeiros viveiros para outras plantas que estão passando pelos processos de sucessão ecológica e regeneração.
Devido à alta capacidade de armazenar carbono, elas estão relacionadas, também, com o ciclo do carbono nas grandes florestas.
Em resumo, podemos dizer que:
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A figura abaixo mostra um musgo. Sobre ela fizeram-se as seguintes afirmações:
É correto o que se afirma apenas em: