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Engenharia genética: o que é, onde é aplicada e resumo sobre

Biologia - Manual do Enem
Jéssica Maciel Publicado por Jéssica Maciel
 -  Última atualização: 20/2/2024

Introdução

A engenharia genética é um conjunto de técnicas capazes de manipular genes. Engloba uma diversidade de conhecimentos científicos, como os conhecimentos no campo da genética, da biologia molecular e da bioquímica.

As técnicas da engenharia genética tiveram sua fase de maior desenvolvimento a partir da década de 1970. Desde então, suas aplicações estão presentes em diversas áreas, desde a medicina até a pecuária. 

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Índice

Afinal, o que é engenharia genética?

A engenharia genética é um ramo da biotecnologia que envolve a manipulação direta do material genético (DNA ou RNA) de organismos através de técnicas moleculares.

O objetivo é alterar, adicionar ou remover genes específicos para modificar as características de um organismo, conferindo-lhe novas propriedades ou melhorando suas funções existentes.

Essas alterações podem ser realizadas em plantas, animais, microrganismos e até em seres humanos, com aplicações que vão desde a agricultura e medicina até a pesquisa científica e industrial.

Os tipos de engenharia genética

Existem vários tipos de engenharia genética, incluindo:

  1. Clonagem de DNA: Técnica para criar cópias idênticas de um segmento de DNA.
  2. Terapia Gênica: Introduzir, alterar ou remover genes para tratar doenças.
  3. Engenharia Genômica: Edição do genoma de um organismo, como CRISPR-Cas9.
  4. Transgênicos: Organismos geneticamente modificados (OGMs), onde genes de uma espécie são inseridos em outra.
  5. PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): Amplificação de segmentos de DNA para estudo ou diagnóstico.
  6. Clonagem de Organismos: Produção de cópias geneticamente idênticas de um organismo.

Aplicações da engenharia genética

  1. Medicina:

    • Terapia Gênica: Tratamento de doenças genéticas substituindo genes defeituosos por funcionais.
    • Produção de Medicamentos: Fabricação de insulina, hormônios de crescimento, vacinas e anticorpos monoclonais.
  2. Agricultura:

    • Culturas Transgênicas: Plantas geneticamente modificadas para resistir a pragas, doenças, condições ambientais adversas e para melhorar o valor nutricional.
    • Gado Melhorado: Animais com crescimento mais rápido, resistência a doenças e produção aprimorada de leite ou carne.
  3. Bioremediação:

    • Organismos modificados para degradar poluentes ambientais, como petróleo e metais pesados, ajudando na limpeza de ambientes contaminados.
  4. Pesquisa Científica:

    • Modelos de doenças em animais para estudar patologias humanas e testar novos tratamentos.
    • Ferramentas de edição genética, como CRISPR-Cas9, que permitem investigações precisas sobre funções gênicas e mecanismos biológicos.
  5. Indústria:

    • Produção de enzimas para detergentes, processos de fermentação para alimentos e bebidas, e biocombustíveis a partir de microrganismos geneticamente modificados.
  6. Conservação:

    • Técnicas de engenharia genética aplicadas à conservação de espécies ameaçadas, podendo incluir a reprodução assistida e a ressurreição de espécies extintas.

Resumo sobre engenharia genética

  • Definição: Manipulação direta do DNA e RNA para alterar as características genéticas de organismos.
  • Técnicas: Incluem CRISPR-Cas9, clonagem de DNA, sequenciamento genético e transformação genética.
  • Aplicações:
    • Medicina: Terapias genéticas, vacinas, produção de medicamentos como insulina.
    • Agricultura: Culturas transgênicas resistentes a pragas/doenças, melhoramento de características nutricionais.
    • Indústria: Produção de enzimas, biocombustíveis e materiais biodegradáveis.
    • Pesquisa: Modelos animais para doenças, estudo de genes e mecanismos biológicos.
  • Benefícios: Melhoria na saúde humana, aumento na produtividade agrícola, soluções sustentáveis para problemas ambientais.
  • Controvérsias: Questões éticas sobre modificação genética, impactos ambientais, resistência a antibióticos.
  • Futuro: Potencial para curar doenças genéticas, desenvolver culturas mais resilientes e criar novas terapias.
Exercício de fixação
Passo 1 de 3
ENEM/2014

Na década de 1990, células do cordão umbilical de recém-nascidos humanos começaram a ser guardadas por criopreservação, uma vez que apresentam alto potencial terapêutico em consequência de suas características peculiares.

O poder terapêutico dessas células baseia-se em sua capacidade de:

A multiplicação lenta.
B comunicação entre células.
C adesão a diferentes tecidos.
D diferenciação em células especializadas.
E reconhecimento de células semelhantes.
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