Hemoglobina, ou Hb, é uma proteína vital nas hemácias do sangue. Ela desempenha um papel crucial, carregando oxigênio dos pulmões para os tecidos e parte do dióxido de carbono de volta aos pulmões.
Hemoglobina, ou Hb, é uma proteína vital nas hemácias do sangue. Ela desempenha um papel crucial, carregando oxigênio dos pulmões para os tecidos e parte do dióxido de carbono de volta aos pulmões.
A hemoglobina, além de atuar no transporte de oxigênio, também atua no transporte de nutrientes até as células do organismo.
A capacidade da hemoglobina de transportar oxigênio é bastante alta, podendo chegar a vinte vezes seu volume. Na presença de monóxido de carbono, a hemoglobina perde sua capacidade de se conectar ao oxigênio por ter bastante afinidade pelo monóxido, o que faz com que ela perca sua função principal. Sem oxigênio o organismo sofrerá diversos danos, podendo ocorrer de o indivíduo ser levado a morte.
O aumento de glóbulos vermelhos no sangue (eritrocitose) e o consequente aumento na concentração de hemoglobina no organismo resultam em uma adaptação fisiológica do corpo a locais com menores pressões e menores quantidades de oxigênio.
Quando atletas, por exemplo, realizam treinos em lugares de elevada altitude, a pequena concentração de oxigênio causa o aumento da capacidade muscular. Sendo assim, quando o atleta volta a regiões de menor altitude, sua resistência é maior.
O transporte do oxigênio pelo sistema circulatório é feito através da interação da hemoglobina com oxigênio inspirado ou absorvido. Essa interação forma o complexo oxiemoglobina, comumente representado por HbO2.
Quando HbO2 chega às células do organismo, ocorre a liberação do oxigênio e o sangue que antes era arterial passa a ser sangue venoso. Todas as partes do corpo humano que são irrigadas por vasos sanguíneos passarão por esse processo.
O oxigênio que está nos pulmões deve se ligar à hemoglobina para que possa ser liberado nos tecidos. Para isso a hemoglobina passa por um processo de transição de um estado de baixa afinidade (estado T) para um estado de afinidade bastante alta (estado R) conforme as moléculas de O2 vão se ligando. Esse processo de transição é muito útil no funcionamento da hemoglobina pois ao contrário ocorreria o que ocorre com as demais proteínas.
Quando uma proteína se liga ao O2 com bastante afinidade e consegue captar o oxigênio dos pulmões, ela não consegue liberá-la de maneira eficiente nos tecidos, e quando consegue liberá-la no tecido, não consegue captá-la nos pulmões.
A hemoglobina é uma proteína de estrutura quaternária sendo composta por quatro cadeias de globina e um grupo heme ligado a cada uma delas, sendo as cadeias de globina a parte proteica da hemoglobina e o grupo heme o grupo prostético.
Existem dois tipos de cadeias de globinas: duas do tipo α (alfa) e duas do tipo β (beta).
No grupo heme, pode ser encontrado um átomo de ferro central em seu interior, mantido no estado ferroso. O responsável pela captura do oxigênio é o ferro, devido a sua afinidade com o oxigênio
Cada momento da vida terá uma produção de diferentes tipos de hemoglobinas:
Essa diferenciação entre as hemoglobinas acontece devido a diferentes combinações das cadeias de globina que também são divididas em diversos tipos: alfa, beta, gama, delta, epsilon e zeta.
A baixa produção de hemoglobina ou o aumento da destruição delas fazem com que a contagem de hemoglobina seja baixa, o que configura um quadro de anemia.
Existem diferentes tipos de anemia: A anemia mais comum é causada pela deficiência de ferro no organismo. Essa deficiência causa a baixa produção de hemoglobina, já que a estrutura da hemoglobina dependendo do ferro para ser formada.
Outro tipo de anemia é a anemia falciforme, caracterizada pela baixa de hemoglobina no sangue devido a precoce destruição de hemácias. Esse tipo de anemia tem como causa principal fatores genéticos e hereditários que resultam em uma estrutura diferenciada da estrutura comum da hemoglobina.
Essa estrutura variante, denominada hemoglobina S, atrapalha o transporte de gases pois deforma as hemácias. Essa deformação faz com que as hemácias morram prematuramente podendo ficar alojadas em pequenos vasos sanguíneos causado danos no tecido pela obstrução dos vasos.
“A produção de soro antiofídico é feita por meio da extração da peçonha de serpentes que, após tratamento é introduzida em um cavalo. Em seguida são feitas sangrias para avaliar a concentração de anticorpos produzidos pelo cavalo. Quando essa concentração atinge o valor desejado, é realizada a sangria final para obtenção do soro. As hemácias são devolvidas ao animal, por meio de uma técnica denominada plasmaferese, a fim de reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria.”
Disponível em: http://www.infobibos.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
A plasmaferese é importante, pois, se o animal ficar com uma baixa quantidade de hemácias, poderá apresentar: