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A vesícula biliar é uma pequena bolsa responsável pelo armazenamento da bile, líquido que atua na digestão de gorduras. Esse órgão está localizado atrás do fígado, na região inferior. Assim como os rins, é comum a ocorrência de cálculos na vesícula biliar. Os cálculos, ou pedras, são produzidos devido a diversos fatores sendo a má alimentação um dos mais comuns.
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A vesícula biliar é um órgão localizado atrás do fígado, ligado fortemente a ele na região inferior. Medindo entre 7 e 12 cm, a vesícula possui formato de pêra e sua função é armazenar e secretar a bile, além de aumentar a concentração desse importante líquido através da absorção de água. Esse órgão é capaz de armazenar, em média, cerca de 30 a 50 ml de bile.
A vesícula biliar é um órgão localizado atrás do fígado, ligado fortemente a ele na região inferior.
Esquema demonstrando a localização da vesícula biliar e suas relações com outros órgãos. (Fonte: Illu_pancrease.jpg: training.seer.cancer.govderivative work: Prowiki, Public domain, via Wikimedia Commons)
A vesícula possui formato de pêra, com cerca de 7,5 cm a 12 cm de comprimento. Sua função é armazenar e secretar a bile, além de aumentar a concentração desse importante líquido através da absorção de água. A vesícula pode armazenar, em média, cerca de 30 a 50 ml de bile.
Vesícula biliar e seus ductos. (Fonte: GallbladderAnatomy.png by LukesAnatomy (talk); conversion to SVG & translation by Angelito7, CC BY-SA 3.0 https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0>, via Wikimedia Commons)
Embora muitas pessoas pensem que a vesícula biliar é responsável pela produção da bile, ela é, na verdade, o órgão responsável pelo armazenamento e secreção desse líquido. Além de armazenar, a vesícula também é responsável pela reabsorção de água, o que aumenta a concentração da bile e é um importante detalhe durante o processo digestório.
Após ser produzida no fígado, a bile pode seguir 2 caminhos diferentes: um pelo ducto cístico, que leva até a vesícula biliar, e o outro através da papila de vates, que leva até o duodeno (intestino). A vesícula biliar é responsável pelo armazenamento de bile e pode armazenar até 50 ml desse líquido.
Para que a bile seja levada da vesícula para o intestino, é necessária uma sinalização hormonal. As células do intestino produzem a colecistoquinina quando ácidos graxos atingem o intestino delgado. A produção desse hormônio faz com que a musculatura da vesícula contraia e a bile seja secretada no intestino.
A bile é um líquido extremamente importante que atua na digestão de gorduras. Produzido pelo fígado, pode ficar armazenado na vesícula biliar por até 12 horas. Dessa maneira, a vesícula é um importante órgão que desempenha um papel importante, mesmo que indiretamente, no processo digestivo. Isso porque o armazenamento de bile faz com que a digestão de gorduras ocorra imediatamente, já que esse líquido pode ser liberado no intestino assim que a digestão se inicia.
A colelitíase é o nome dado a presença de cálculos biliares, também chamado de pedra na vesícula. Essas pedras são depósitos de subprodutos da formação biliar em excesso, que se acumulam no interior da vesícula biliar em formatos esféricos e rígidos.
Cálculos biliares atingem entre 3 e 20% da população e os sintomas mais comuns dessa condição incluem dor no lado superior direito ou no meio do abdome, náuseas e icterícia (condição sob a qual a pele do paciente fica amarelada).
Os cálculos biliares podem ser formados por diversos motivos, dentre eles:
Recomenda-se a retirada da vesícula para tratar a ocorrência de cálculos. A não retirada desse órgão pode causar infecções mais graves posteriormente.
A inflamação da vesícula biliar é denominada colecistite e ocorre devido a obstrução de algum ducto do órgão, devido a presença de um ou mais cálculos biliares.
Os sintomas de colecistite são semelhantes aos observados na colelitíase, porém surgem com maior intensidade já que os cálculos podem obstruir os ductos. Algumas pessoas podem apresentar febre e dor intensa.
A causa da colecistite é a obstrução de um ducto da vesícula, geralmente causado pela presença de um cálculo biliar. O tratamento inclui a retirada da vesícula biliar a fim de evitar complicações futuras.
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As doenças da vesícula biliar podem ser diagnosticadas com base nos sintomas e nos resultados de exames de imagem. Para detectar cálculos biliares, a ultrassonografia é a melhor técnica. Além disso, ela ainda pode detectar presença de líquido ou espessamento da parede.
Quando há uma dificuldade no diagnóstico, a colecistografia pode ser indicada. Esse exame consiste na aplicação de uma substância radioativa injetada via intravenosa. Dessa forma, uma câmera pode detectar a radioatividade fornecida e uma imagem é formada utilizando um computador.
Exames de sangue podem avaliar o funcionamento hepático e se existem lesões, mas muitas vezes não são suficientes para um diagnóstico.
A ocorrência de calculos biliares são, principalmente, pouca ingestão de líquidos ou problemas no metabolismo que causem desidratação corporal. Portanto, para prevenir que isso aconteça, é importante ingerir bastante água, além dos demais aspectos mencionados abaixo:
A vesícula biliar é um órgão responsável pelo armazenamento e secreção da bile, localizado na região posterior inferior do fígado. A má alimentação e o baixo consumo de água, em geral, pode levar a formação de cálculos biliares (ou pedras na vesícula). A presença de cálculos biliares pode levar a inflamação e obstrução de ductos, sendo o único tratamento a retirada deste órgão.
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A vesícula biliar é um órgão muscular onde a bile é armazenada. Os cálculos biliares que algumas vezes se formam neste órgão devem ser removidos cirurgicamente, dependendo da avaliação da gravidade das complicações decorrentes da presença desses cálculos no indivíduo. Entretanto, apesar de algum prejuízo causado pela remoção da vesícula biliar, o indivíduo pode ter uma vida relativamente normal.
A remoção cirúrgica desse órgão retardará a
