De maneira geral, define-se atitude filosófica como um comportamento de um grupo ou indivíduo em que são adotadas posturas críticas pautadas na racionalidade em relação aos acontecimentos. A atitude filosófica é, então, romper com o senso comum, com aquilo que é imposto socialmente. É problematizar a partir da racionalidade, fatos, acontecimentos e elementos do cotidiano.
A racionalidade e o agir racional são imprescindíveis para que o grupo ou indivíduo desenvolvam posturas críticas. Por pensar e agir racionalmente, entende-se que os indivíduos devam desenvolver pensamentos a partir da razão, a partir do uso de métodos e de lógica.
Faz parte da atitude filosófica colocar em dúvida as imposições e regras sociais. A partir disso, a sociedade fundamenta o comportamento crítico e passa a atuar como questionadora e problematizadora das imposições, das regras e das padronizações sociais.
O posicionamento crítico determina a atitude filosófica, pois o ser humano, enquanto ser racional, passa a entender o mundo e sua realidade e consequentemente, estabelece a crítica ao modelo em que vive. São as perplexidades e incômodos cotidianos que permitem ao cidadão entender e adotar um posicionamento crítico e racional, que, por sua vez, colaboram para a reação do indivíduo ou grupo diante de problemas e questões que abalam direta ou indiretamente a vida cotidiana.
A partir do posicionamento, o grupo social talvez consiga realizar mudanças e posteriormente, garantir que os resultados alcançados façam parte da vida e do cotidiano.
O homem racional passa a agir ativamente e deixa de ser levado e dominado pelo outro. Toda atitude do próprio ser social e dos outros atores que convivem no seu meio passam a ser racionalmente questionadas. A racionalidade pauta, portanto, a ação dos indivíduos.
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