A escravidão no Brasil teve início no Século XVI, durante o Período Colonial, e consistiu no uso da mão-de-obra forçada de mulheres e homens africanos. Essas pessoas foram retiradas à força dos muitos grupos étnicos dos quais faziam parte no continente africano e trazidas ao Brasil nos chamados navios negreiros.
A escravidão foi uma prática que perdurou por longos anos, tornando-se uma estrutura que influenciou muito a formação do Brasil, em sua política, economia e sociedade.
O tráfico atlântico tornou-se uma atividade muito rentável para a Coroa Portuguesa, por conta dos impostos cobrados aos traficantes de escravizados. Sendo assim, o translado de pessoas negras africanas se tornou um dos mais lucrativos comércios naqueles tempos.
A escravidão foi um processo imensamente violento. A mão-de-obra negra africana era submetida a longas jornadas de trabalho, sem alimentação e condições de vida adequadas. Tudo o que produziam era tomado pelos senhores. Os escravos não eram remunerados por seu trabalho.
Além disso, eram aplicadas várias formas de castigo físico como punição ao mau comportamento ou à baixa produtividade, como os chibatadas no tronco, os açoites, o uso de correntes e de muitos outros atos que visavam humilhar e violentar essa população. As mulheres negras escravizadas foram vítimas de inúmeros atos de violência sexual.