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Dom Pedro I: quem foi, seu nome completo e como foi seu governo

História do Brasil - Manual do Enem
Maria Clara Cavalcanti Publicado por Maria Clara Cavalcanti
 -  Última atualização: 2/3/2023

Índice

Introdução

Dom Pedro I é conhecido principalmente por ter sido o primeiro governante do Império brasileiro. Após proclamar a Independência do Brasil, permaneceu no poder durante todo o Primeiro Reinado. Foi sob o seu governo também que o Brasil teve sua primeira Constituição em 1824.

O monarca nasceu na cidade portuguesa de Queluz em 12 de outubro de 1798. Filho de Dom João VI e de Carlota Joaquina, passou seus primeiros anos no palácio de Queluz, rodeado por governantas e professores que cuidavam de sua educação.

Nesse anos, aprendeu a falar latim, francês e inglês. As fontes da época apontam para o fato de que era muito estimado por Dom João VI.  

Dom Pedro I tornou-se herdeiro após o falecimento de seu irmão mais velho, Dom Antônio de Bragança em 1801.

Dom Pedro Primeiro tocando piano.Dom Pedro Primeiro tocando piano.

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Dom Pedro I no Brasil

Em 1807, diante da ameaça de invasão das tropas napoleônicas em Portugal, Dom João VI decidiu migrar para o Brasil com sua família, a nobreza e o aparato estatal do Império lusitano para sua colônia na América Portuguesa.

Inaugurou-se em 1808 o chamado Período Joanino, tempo em que Dom João VI atuou como governante. Foi nesse contexto que Dom Pedro I, aos 9 anos de idade, chegou ao Brasil.

Em 1818, quando possuía 19 anos, casou-se no Rio de Janeiro com a Arquiduquesa Leopoldina, filha do Imperador Francisco I da Áustria. O casal teve ao todo seis filhos: Maria da Glória, Miguel, João Carlos, Januária, Paula, Francisca e Pedro de Alcântara.

Em 1820, Portugal passou por uma forte crise econômica e política. A chamada Revolução do Porto exigiu que o Rei Dom João VI retornasse à Portugal, o que acabou acontecendo em 26 de abril de 1821, deixando Dom Pedro como regente do Brasil.

A Corte de Lisboa, entretanto, não ficou muito contente com a permanência de Dom Pedro I e despachou um decreto que exigia o retorno do governante à Portugal, pretendendo também recolonizar o Brasil.

O decreto provocou grande desagrado popular, e gerou uma mobilização que resultou em um abaixo-assinado com oito mil assinaturas que pediam a permanência do monarca.

No dia 09 de Janeiro de 1822, Dom Pedro anunciou que havia tomado a decisão de permanecer no Brasil. Esse dia se tornou conhecido como Dia do Fico. Foi nessa ocasião que Dom Pedro proferiu a famosa frase “Se é para o bem de todos e para a felicidade geral da nação, digam ao povo que fico”.

Enquanto a Corte Portuguesa pressionava o monarca para sua volta e demonstrava sua vontade de recolonizar o Brasil, Dom Pedro e seus aliados no Brasil tomavam decisões que caminhavam para a emancipação política do país.

Proclamação da Independência por Dom Pedro I

Dom Pedro estava em uma viagem quando recebeu uma carta de Portugal exigindo a anulação da Assembleia Constituinte e seu retorno para Portugal, mais uma vez.

Foi nesse momento, no dia 7 de setembro de 1822, que Dom Pedro proclamou a Independência do Brasil.

A Independência do Brasil deu início ao período consagrado como Primeiro Reinado, tempo em que Dom Pedro I se tornou o primeiro Imperador do Brasil.

Atuação de Dom Pedro I durante o Primeiro Reinado

Durante o Primeiro Reinado, Dom Pedro I convocou uma Assembleia Constituinte a fim de elaborar a primeira constituição nacional.

Entretanto, como o documento não estava de acordo com suas pretensões, prendeu os deputados da Assembleia e impediu sua continuidade.

Nesse contexto, Dom Pedro I convocou dez membros aliados para a confecção da primeira Constituição do Brasil que foi outorgada pelo próprio rei em 1824.

Nela, o poder de Dom Pedro I foi ampliado com a criação de um quarto poder, o Poder Moderador, que se sobrepunha aos outros três poderes nas tomadas de decisão.

Iniciou-se assim um governo centralizado e autoritário por parte de Dom Pedro I, o que acabou por desagradar grande parte da população.

Em 1826, com a morte de seu pai, Dom João VI, o monarca voltou à Portugal na intenção de assumir as duas coroas, a do Brasil que já lhe pertencia, e a de Portugal.

Uma vez que possuir duas coroas era proibido tanto pela Constituição de Portugal quanto pela Constituição brasileira, Dom Pedro I abdicou ao poder em Portugal e deixou sua filha, Maria da Gloria, como herdeira ao trono.

É nesse contexto que, em Portugal, Dom Miguel, irmão de Dom Pedro I, promove um golpe na tentativa de assumir o poder. Essa situação fez com que Dom Pedro I se dedicasse mais aos problemas externos do que com as questões do Brasil, deixando o Partido Brasileiro e o restante da população extremamente insatisfeitos.

A perda do território da Cisplatina, as fortes repressões aos movimentos sociais e a falência de órgãos importantes, como o Banco do Brasil, só vieram aumentar a impopularidade no monarca.

Em 07 de abril de 1831, Dom Pedro I abdicou ao trono brasileiro. É seu filho, Dom Pedro II, que assume como seu sucessor.

Entretanto, na ocasião, Dom Pedro II tinha apenas 5 anos, obrigando o Brasil a ser governado por regentes até sua maioridade, no chamado Período Regencial.

Dom Pedro I faleceu de tuberculose na mesma cidade em nasceu em 1834, aos 36 anos de idade.

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
ENEM/2013

MOREAUX, F.R. Proclamação da Independência. Disponível em: www.tvbrasil.org.br. Acesso em 14 jun. 2010.MOREAUX, F.R. Proclamação da Independência. Disponível em: www.tvbrasil.org.br. Acesso em 14 jun. 2010. 

FERREZ, M. D. Pedro II. SCHWARCZ, L.M. As barbas do Imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia das Letras, 1998.FERREZ, M. D. Pedro II. SCHWARCZ, L.M. As barbas do Imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A ideia que cada imagem evoca é, respectivamente:

A Habilidade militar – riqueza pessoal.
B Liderança popular – estabilidade política.
C Instabilidade econômica – herança europeia.
D Isolamento político – centralização do poder.
E Nacionalismo exacerbado – inovação administrativa.
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