Na literatura, o grande nome é André Breton. Em 1924, ele publica o Manifesto surrealista que, no campo da literatura, dá valor à escrita automática. Nela, o autor deve escrever tudo o que vem à sua cabeça, sem se importar em estruturar frases e pensamentos de acordo com a razão.
Veja um trecho:
Imaginação querida, o que sobretudo amo em ti é não perdoares.
Só o que me exalta ainda é a única palavra, liberdade. Eu a considero apropriada para manter, indefinidamente, o velho fanatismo humano.
As imagens devem ser iguais às do mundo do sonho e divergentes das encontradas no mundo real. Ao leitor, resta apenas se entregar a essa loucura e aceitar o mundo de sonhos criado pelo escritor.