Índice
Introdução
Na preparação para o Enem e outros vestibulares, compreender o funcionamento das conjunções é essencial para interpretar textos e elaborar uma redação coesa.
Entre essas estruturas da gramática portuguesa, a conjunção concessiva, sendo um conectivo gramatical que introduz uma oração subordinada indicando contraste ou oposição em relação à oração principal.
São exemplos de conectores concessivos: embora, ainda que, mesmo que, apesar de. Essas conjunções expressam uma ideia de concessão.
Neste artigo, você vai entender o que é, quais são as principais conjunções concessivas, ver exemplos e compará-las com outras conjunções, como as adversativas.

O que é conjunção concessiva?
As conjunções concessivas pertencem ao grupo das conjunções subordinativas. Elas ligam uma oração concessiva a uma oração principal dentro de um período composto, estabelecendo uma relação de contraste entre as ideias.
Em outras palavras, indicam que, mesmo diante de uma circunstância que poderia impedir algo, a ação principal se realiza.
Por exemplo: “Embora estivesse cansado, continuou estudando.”
Nesse caso, a conjunção concessiva “embora” conecta duas orações e mostra a relação de oposição entre “estar cansado” e “continuar estudando”.
Esse tipo de estrutura é muito comum em provas de interpretação de texto e em redações, pois ajuda a criar argumentos mais complexos e bem estruturados.
Quais são as conjunções concessivas?
As conjunções concessivas mais utilizadas na gramática portuguesa são:
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Embora – “Embora estivesse atrasado, chegou com calma.”
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Ainda que – “Ainda que não tenha estudado, fez uma boa prova.”
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Mesmo que – “Mesmo que chova, iremos ao passeio.”
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Apesar de – “Apesar de ser difícil, conseguiu resolver o exercício.”
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Conquanto – “Conquanto esteja cansado, não deixará de treinar.”
Esses exemplos de concessivas demonstram que tais conectores são usados para mostrar oposição, mas sem impedir que a ação principal aconteça. Ao estudar esse tema, é importante perceber como o uso de conjunções interfere na clareza e no efeito de um texto.
Diferença entre conjunção concessiva e adversativa
Muitos estudantes confundem as conjunções concessivas com as conjunções adversativas. A diferença está no tipo de relação que cada uma estabelece:
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A conjunção concessiva introduz uma oração subordinada, marcando uma concessão ou oposição em relação à principal.
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Já a conjunção adversativa conecta termos ou orações de mesma função, em uma relação de coordenação, como acontece com “mas”, “porém” e “contudo”.
Exemplo de concessiva: “Embora estivesse doente, compareceu à aula.”
Exemplo de adversativa: “Estava doente, mas compareceu à aula.”
Veja também
Conjunções conclusivas
Exemplos de conjunções concessivas em frases
Para fixar o conteúdo, veja alguns exemplos de frases que utilizam conjunções concessivas no dia a dia e em situações próximas ao contexto do Enem:
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“Embora estivesse nervoso, apresentou seu trabalho com clareza.”
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“Ainda que não tenha dinheiro, não deixa de sonhar com a viagem.”
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“Mesmo que não concorde, é preciso respeitar a opinião do outro.”
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“Apesar de estudar muito, não conseguiu atingir a nota de corte.”
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“Conquanto enfrente dificuldades, segue em busca de seus objetivos.”
Esses casos mostram como a oração concessiva dá mais profundidade aos argumentos, demonstrando contraste entre as ideias. Em textos dissertativos, esse tipo de estrutura é muito útil para criar relações lógicas e enriquecer a argumentação.
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