As conjunções concessivas pertencem ao grupo das conjunções subordinativas. Elas ligam uma oração concessiva a uma oração principal dentro de um período composto, estabelecendo uma relação de contraste entre as ideias.
Em outras palavras, indicam que, mesmo diante de uma circunstância que poderia impedir algo, a ação principal se realiza.
Por exemplo: “Embora estivesse cansado, continuou estudando.”
Nesse caso, a conjunção concessiva “embora” conecta duas orações e mostra a relação de oposição entre “estar cansado” e “continuar estudando”.
Esse tipo de estrutura é muito comum em provas de interpretação de texto e em redações, pois ajuda a criar argumentos mais complexos e bem estruturados.
Quais são as conjunções concessivas?
As conjunções concessivas mais utilizadas na gramática portuguesa são:
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Embora – “Embora estivesse atrasado, chegou com calma.”
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Ainda que – “Ainda que não tenha estudado, fez uma boa prova.”
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Mesmo que – “Mesmo que chova, iremos ao passeio.”
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Apesar de – “Apesar de ser difícil, conseguiu resolver o exercício.”
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Conquanto – “Conquanto esteja cansado, não deixará de treinar.”
Esses exemplos de concessivas demonstram que tais conectores são usados para mostrar oposição, mas sem impedir que a ação principal aconteça. Ao estudar esse tema, é importante perceber como o uso de conjunções interfere na clareza e no efeito de um texto.