As orações subordinadas são orações que estão relacionadas entre si e que apresentam autonomia uma em relação à outra. Isso significa que seus sentidos dependem das outras orações a que se ligam.
Quando há uma oração subordinada, ela exerce uma função sintática em relação à oração principal a que se liga. Veja um exemplo:
“É bom que você chegue cedo”.
No exemplo acima, pode-se identificar duas orações, uma que gira em torno do verbo “é”, e outra que gravita ao redor do verbo “chegue”.
Essas orações dependem uma da outra para construírem um sentido completo. Além disso, é importante perceber que a oração “que você chegue cedo” está exercendo uma função sintática na oração anterior “é bom”.
Se isso acontece, pode-se dizer que a oração “é bom” é a oração principal - que estabelece uma relação de subordinação com a oração “que você chegue cedo”. Nesse caso, essa última oração assume papel de objeto direto, sendo classificada como uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
Em relação à classificação, as orações subordinadas podem ser:
A classificação dessas orações depende do tipo de função sintática que elas exercem em relação à oração principal a que se subordinam. A seguir, você verá brevemente como essas classificações se dão.
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As orações subordinadas substantivas são aquelas que apresentam o valor de um substantivo.
Sintaticamente, elas podem exercer a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e, ainda, aposto.
Elas podem aparecer em sua forma desenvolvida ou reduzida de infinitivo. Uma das maneiras mais simples de identificá-las e classificá-las é substituindo-as pelo pronome demonstrativo “isso”. Feita a substituição, basta verificar qual é a função exercida pelo pronome e, consequentemente, saberemos a classificação da oração em questão.
Exemplo:
“Não sabemos se elas foram sinceras” → “Não sabemos isso”.
Fazendo a substituição da oração subordinada pelo pronome “isso”, vê-se claramente que a oração atua como objeto direto em relação à principal. Sendo assim, sua classificação é de oração subordinada substantiva objetiva direta.
Veja, a seguir, a denominação dada às orações subordinadas substantivas de acordo com sua função sintática:
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As orações subordinadas adjetivas exercem a função sintática própria ao adjetivo. Isto é, de adjunto adnominal.
Essas orações aparecem introduzidas por pronomes relativos (que, onde, quem, quanto, cujo, etc) e são classificadas em explicativas e restritivas.
As orações subordinadas adjetivas explicativas aparecem entre vírgulas e apresentam uma explicação acerca de seu antecedente. As restritivas, por sua vez, não aparecem entre vírgulas e delimitam o antecedente a que se referem.
Exemplos:
As orações subordinadas adverbiais exercem a função de adjunto adverbial. Assim como as subordinadas substantivas, elas podem se apresentar em sua forma desenvolvida ou reduzida.
Podem ou não aparecer ligadas por conectivos e, quando o fazem, são introduzidas por conjunções (ou locuções conjuntivas) que definem sua classificação a partir da relação que estabelecem.
As orações subordinadas adverbiais classificam-se de acordo com a circunstância que exprimem, podendo ser:
Exemplo:
“Onde há fumaça, há fogo”.
No exemplo anterior, a oração subordinada “onde há fumaça” exerce o papel sintático de adjunto adverbial de lugar. Dessa forma, sua classificação, definida a partir da circunstância por ela descrita, será como oração subordinada adverbial locativa.
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A alternativa em que se encontra uma oração subordinada substantiva objetiva direta iniciada com a conjunção “se” é: