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Orações subordinadas

Português - Manual do Enem
Bianca Ferraz Publicado por Bianca Ferraz
 -  Última atualização: 28/7/2022

Índice

Introdução

As orações subordinadas são orações que estão relacionadas entre si e que apresentam autonomia uma em relação à outra. Isso significa que seus sentidos dependem das outras orações a que se ligam.

Quando há uma oração subordinada, ela exerce uma função sintática em relação à oração principal a que se liga. Veja um exemplo:

“É bom que você chegue cedo”.

No exemplo acima, pode-se identificar duas orações, uma que gira em torno do verbo “é”, e outra que gravita ao redor do verbo “chegue”.

Essas orações dependem uma da outra para construírem um sentido completo. Além disso, é importante perceber que a oração “que você chegue cedo” está exercendo uma função sintática na oração anterior “é bom”.

Se isso acontece, pode-se dizer que a oração “é bom” é a oração principal - que estabelece uma relação de subordinação com a oração “que você chegue cedo”. Nesse caso, essa última oração assume papel de objeto direto, sendo classificada como uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

Em relação à classificação, as orações subordinadas podem ser:

  • Substantivas
  • Adjetivas
  • Adverbiais

A classificação dessas orações depende do tipo de função sintática que elas exercem em relação à oração principal a que se subordinam. A seguir, você verá brevemente como essas classificações se dão.

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Orações subordinadas substantivas

As orações subordinadas substantivas são aquelas que apresentam o valor de um substantivo.

Sintaticamente, elas podem exercer a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e, ainda, aposto.

Elas podem aparecer em sua forma desenvolvida ou reduzida de infinitivo. Uma das maneiras mais simples de identificá-las e classificá-las é substituindo-as pelo pronome demonstrativo “isso”. Feita a substituição, basta verificar qual é a função exercida pelo pronome e, consequentemente, saberemos a classificação da oração em questão.

Exemplo:

“Não sabemos se elas foram sinceras” → “Não sabemos isso”.

Fazendo a substituição da oração subordinada pelo pronome “isso”, vê-se claramente que a oração atua como objeto direto em relação à principal. Sendo assim, sua classificação é de oração subordinada substantiva objetiva direta.

Veja, a seguir, a denominação dada às orações subordinadas substantivas de acordo com sua função sintática:

  • Orações subordinadas substantivas subjetivas: exercem função sintática de sujeito.
  • Orações subordinadas substantivas objetivas diretas: exercem função de objeto direto.
  • Orações subordinadas substantivas objetivas indiretas: exercem função sintática de objeto indireto.
  • Orações subordinadas substantivas completivas nominais: exercem função sintática de complemento nominal.
  • Orações subordinadas substantivas predicativas: exercem função sintática de predicativo do sujeito.
  • Orações subordinadas substantivas apositivas: exercem função sintática de aposto.

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Orações subordinadas adjetivas

As orações subordinadas adjetivas exercem a função sintática própria ao adjetivo. Isto é, de adjunto adnominal.

Essas orações aparecem introduzidas por pronomes relativos (que, onde, quem, quanto, cujo, etc) e são classificadas em explicativas e restritivas.

As orações subordinadas adjetivas explicativas aparecem entre vírgulas e apresentam uma explicação acerca de seu antecedente. As restritivas, por sua vez, não aparecem entre vírgulas e delimitam o antecedente a que se referem.

Exemplos:

  • Explicativa: “O homem, que trabalha, tem valor”.
  • Restritiva: “O homem que trabalha tem valor”.

Orações subordinadas adverbiais

As orações subordinadas adverbiais exercem a função de adjunto adverbial. Assim como as subordinadas substantivas, elas podem se apresentar em sua forma desenvolvida ou reduzida.

Podem ou não aparecer ligadas por conectivos e, quando o fazem, são introduzidas por conjunções (ou locuções conjuntivas) que definem sua classificação a partir da relação que estabelecem.

As orações subordinadas adverbiais classificam-se de acordo com a circunstância que exprimem, podendo ser:

  • Temporais: função de adjunto adverbial de tempo.
  • Finais: função de adjunto adverbial de finalidade.
  • Proporção: função de adjunto adverbial de proporcionalidade.
  • Causais: função de adjunto adverbial de causa.
  • Condicionais: função de adjunto adverbial de condição.
  • Consecutivas: função de adjunto adverbial de consequência.
  • E assim por diante.

Exemplo:

“Onde há fumaça, há fogo”.

No exemplo anterior, a oração subordinada “onde há fumaça” exerce o papel sintático de adjunto adverbial de lugar. Dessa forma, sua classificação, definida a partir da circunstância por ela descrita, será como oração subordinada adverbial locativa.

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Exercício de fixação
Passo 1 de 3
PUCCAMP-SP

A alternativa em que se encontra uma oração subordinada substantiva objetiva direta iniciada com a conjunção “se” é:

A Só obteremos a aprovação se tivermos encaminhado corretamente os papéis.
B Haverá racionamento de água em todo o país, se persistir a seca.
C Falava como se fosse especialista no assunto.
D Se um deles entrasse, todos exigiriam entrar também.
E Queria saber dos irmãos se alguém tinha alguma coisa contra o rapaz.
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