Os verbos são palavras que expressam ação ou estado. Eles indicam o que a pessoa ou coisa está fazendo ou como ela se encontra. Alguns exemplos de verbos são falar, correr, ser, ter, estar, etc.
Os verbos são usados para construir frases e expressar ideias, e podem ser conjugados para indicar tempo, modo e pessoa. A conjugação de um verbo é o processo de mudar a forma de um verbo para indicar as diferentes pessoas, tempos e modos.
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Os tempos verbais no português indicam a relação temporal entre a ação verbal e o momento em que se fala ou escreve.
O modo indicativo é um dos modos verbais utilizados na língua portuguesa para expressar ações, estados ou situações que são consideradas reais ou verdadeiras. Ele é utilizado para expressar fatos, opiniões, ordens, conselhos, entre outros. Por exemplo, "Eu canto", "Eu sei", "Eu vou" são expressões no modo indicativo.
Os tempos verbais do modo indicativo são: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito. Cada um desses tempos possuem características específicas, como marcar a duração, ação já completa, ação inacabada, ação futura, etc.
Alguns verbos regulares e irregulares possuem variações de conjugação em cada tempo verbal.
Marca a ação que está acontecendo no momento da fala.
Exemplo: Eu canto.
Indica uma ação verbal feita no passado
Exemplo: eu comi lasanha.
Expressa uma ação ocorrida num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.
Exemplo: Ele correu ontem pela manhã.
Indica uma ação repetida que ocorreu no passado e que se prolonga até o presente. É formado pelo verbo auxiliar “ter” conjugado no presente do indicativo e um verbo principal no particípio (-ado, -edo, -ido):
Exemplo: Eu tenho falado muito sobre você.
Refere-se a uma ação anterior ao momento da fala e que não foi finalizada, podendo ter sido, por exemplo, interrompida por outro acontecimento.
Exemplo: Ele estava comendo quando sua namorada chegou da faculdade.
Indica uma ação passada que ocorreu antes de outra, também no passado e geralmente é utilizado em situações formais ou em textos literários.
Exemplos: Marta lembrara daqueles dias frios junto de seus pais.
faz referência a algo que deve ocorrer em um futuro próximo ao momento da fala.
Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual.
Exemplo: Ela terminará o trabalho da faculdade amanhã.
Expressa um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro.
forma-se com o verbo auxiliar “ter” no futuro do presente, seguido do particípio passado do verbo principal.
Exemplo: Verbo sair: eu terei saído.
Enuncia uma ação que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado.
Por exemplo: Se eu tivesse terminado antes, estaria livre para curtir as férias.
Indica um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado. Forma-se com o verbo auxiliar “ter” no futuro do pretérito, seguido do particípio passado do verbo principal.
Exemplo: Verbo dormido: eu teria dormido o dia todo, mas não tive tempo.
O modo subjuntivo é outro modo verbal utilizado na língua portuguesa. Ele é utilizado para expressar ações, estados ou situações que são consideradas incertas, hipotéticas ou desejadas. Ele é utilizado para expressar dúvidas, possibilidades, sugestões, desejos, entre outras coisas.
A conjugação no modo subjuntivo é geralmente menos comum e frequente que a do modo indicativo, e geralmente é utilizado em conjunção com outros verbos, como verbos de desejo, possibilidade, dúvida, etc.
Indica uma ação do presente, também é utilizado para expressar desejos.
Exemplos: Espero que este ano seja incrível.
Refere-se a um fato que pode ter ocorrido ou não e é expresso pelas desinências –sse, -sses, -ssemos, -sseis, -ssem. Frequentemente, ele remete aos desejos, vontades, imaginação ou sentimentos do falante.
Exemplo: Se você estivesse em casa, eu teria mais tempo para organizar as malas.
Indica uma ação que ocorrerá no futuro. Expressa a possibilidade de que em breve algo irá acontecer e geralmente, acompanha o termo “quando”.
O futuro do subjuntivo é um tempo derivado do pretérito perfeito do indicativo.
Exemplo: Eu sairei quando o carteiro chegar.
O modo imperativo é outro modo verbal utilizado na língua portuguesa. Ele é utilizado para dar ordens, pedir, aconselhar, permitir e proibir. Ele não possui flexão de pessoa, e pode ser classificado como um verbo sem sujeito. Por exemplo, "Cante!", "Sai!", "Vá!" são expressões no modo imperativo.
O modo imperativo não possui tempos verbais propriamente ditos, pois não possui flexão de pessoa. É utilizado para dar ordens, pedir, aconselhar, permitir e proibir. Ele não possui sujeito, e pode ser classificado como um verbo sem sujeito.
Exemplos: "Cante!", "Sai!", "Vá!"
Alguns verbos possuem variações de conjugação para o modo imperativo, como o verbo "ser" que tem variações como "seja", "sejam"
Expressa ordem, proibição, convite, conselho, pedido ou súplica. Neste modo verbal, a primeira pessoa do singular (eu) não existe.
Exemplo: Siga aquele caminho!
Para conjugar o verbo, acrescenta-se o “não” na frente.
Exemplos: Não me desobedeça!
Os tempos verbais primitivos são aqueles que não são formados a partir de outros tempos verbais. Eles são a base para a conjugação dos verbos em diferentes tempos verbais.
Os tempos verbais primitivos mais comuns na língua portuguesa são o infinitivo, o gerúndio e o particípio.
Alguns verbos possuem variações de conjugação para esses tempos verbais primitivos, como verbos regulares e irregulares.
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Os tempos verbais derivados são aqueles que são formados a partir dos tempos verbais primitivos. Dessa maneira, sua conjugação é feitaa partir de combinações de tempos verbais primitivos com verbos auxiliares.
Os tempos verbais derivados mais comuns na língua portuguesa são o presente do indicativo, o pretérito perfeito do indicativo, o futuro do presente, entre outros.
Esses tempos verbais derivados são utilizados para marcar ações no passado, no presente e no futuro. Eles são usados para dar mais precisão e detalhes sobre a ação.
Indica que a ação verbal aconteceu num determinado momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado.
Exemplo: Na segunda-feira eu fiz a prova da auto-escola.
Os derivados do Infinitivo Impessoal são: Futuro do Presente do Indicativo, Futuro do Pretérito do Indicativo, Infinitivo Pessoal, Gerúndio, Particípio.
Vejamos as diferentes conjugações a partir dos tempos verbais:
eu amo
tu amas
ele ama
nós amamos
vós amais
eles amam
que eu ame
que tu ames
que ele ame
que nós amemos
que vós ameis
que eles amem
--
ama tu
ame você
amemos nós
amai vós
amem vocês
Os verbos nos auxiliam a indicar ações, estados ou acontecimentos e são flexionados de acordo com a pessoa, o número, o tempo, o modo e a voz. Dessa maneira, para utilizarmos eles de maneira correta, é necessário ter em mente todos esses componentes que o caracterizam.
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Durante este período de depressão contemplativa uma coisa apenas magoava-me: não tinha o ar angélico do Ribas, não cantava tão bem como ele. Que faria se morresse, entre os anjos, sem saber cantar? Ribas, quinze anos, era feio, magro, linfático. Boca sem lábios, de velha carpideira, desenhada em angústia - a súplica feita boca, a prece perene rasgada em beiços sobre dentes; o queixo fugia-lhe pelo rosto, infinitamente, como uma gota de cera pelo fuste de um círio... Mas, quando, na capela, mãos postas ao peito, de joelhos, voltava os olhos para o medalhão azul do teto, que sentimento! que doloroso encanto! que piedade! um olhar penetrante, adorador, de enlevo, que subia, que furava o céu como a extrema agulha de um templo gótico! E depois cantava as orações com a doçura feminina de uma virgem aos pés de Maria, alto, trêmulo, aéreo, como aquele prodígio celeste de garganteio da freira Virgínia em um romance do conselheiro Bastos. Oh! não ser eu angélico como o Ribas! Lembro-me bem de o ver ao banho: tinha as omoplatas magras para fora, como duas asas! O ATENEU. Raul Pompéia.
Numa descrição, os verbos estão, em sua maioria no: