A linguagem verbal e não verbal são modalidades comunicativas que utilizamos para transmitir ideias e mensagens. Todo tipo de comunicação é estruturada pela existência de um emissor e um receptor trocando informações por meio de determinado código: por exemplo, imagem, gestos, palavras.
Quando falamos ou escrevemos um texto, estamos utilizando a linguagem verbal, que é aquela transmitida por meio de palavras. Trata-se da forma de se comunicar mais usada em nosso cotidiano. Quando lemos um livro, jornal ou revista, também desfrutamos a linguagem verbal. Até mesmo este texto que você lê agora é um bom exemplo de uso da linguagem verbal.
Mas as palavras não representam o único meio para se comunicar: é aí que entra a simbologia, o uso de elementos não verbais. A linguagem não verbal é aquela que se estrutura pela troca de informações por meio de signos visuais e/ou sonoros.
Então vamos a alguns exemplos para entender melhor esse assunto?
Usamos a linguagem verbal todos os dias, em todos os nossos ambientes de convívio social ou até mesmo sozinhos. A linguagem verbal se estrutura por meio de palavras escritas e/ou faladas, estando presente, por exemplo, em conversas com amigos ou familiares, na escrita de um texto, na leitura de um livro ou em uma aula sobre algum assunto a que comparecemos.
É importante que a linguagem verbal se dê por meio de um código inteligível tanto para o emissor quanto para o receptor, ou seja, uma representação linguística que ambos conheçam, como um idioma familiar a ambos. Só assim a troca de mensagens, seja escrita ou falada, se torna possível.
Também é um tipo de linguagem que usamos até quando não há um receptor, quando estamos sozinhos. Ao escrevermos um texto ou lermos um livro, também estamos em contato direto com a linguagem verbal.
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Por mais que a linguagem verbal seja muito comum em nosso dia a dia, há também outra forma de se comunicar tão importante e usada quanto: a linguagem não verbal. Trata-se da forma de trocar informações por meio de signos visuais e/ou sonoros.
É uma modalidade comunicativa que se sujeita à simbologia construída social e historicamente em cada cultura. Portanto, há símbolos que são conhecidos mundialmente, como as luzes do semáforo e o que elas representam, e outros característicos da identidade de cada país, por exemplo, o gesto da reverência na cultura japonesa.
A linguagem não verbal não precisa de palavras para a transmissão de informações. Ela é construída por índices, signos e símbolos, visuais e/ou sonoros, estabelecidos socialmente. Por exemplo, o árbitro em um jogo de futebol apita e não precisa falar nada para demonstrar o que aquilo representa, já é um sinal conhecido. Ele pode também utilizar gestos de mão e cartões para comunicar sua intenção, utilizando apenas a linguagem não verbal.
Da mesma forma, nós deixamos transparecer frequentemente nossos sentimentos e vontades por meio da linguagem corporal, que também é não verbal. Inclusive, se estamos em um país cuja língua não dominamos, é possível se comunicar por meio de gestos e mímicas que indiquem o que queremos transmitir.
Outra forma efetiva de comunicação é por meio do uso de imagens: fotografias, filmagens, desenhos e outras representações visuais daquilo a que queremos nos referir. Um exemplo corriqueiro da comunicação não verbal é a placa de trânsito: se vemos a imagem de uma seta para determinada direção com um traço sobre ela, logo já identificamos: conversão proibida - sem precisar ler qualquer palavra.
Há também aqueles casos em que as palavras e signos visuais e/ou sonoros se complementam, em uma forma de comunicação denominada linguagem mista. Utilizamos a linguagem mista, também chamada de híbrida, quando misturamos elementos verbais e não verbais em uma mesma mensagem.
A linguagem mista é constituída pela mistura de elementos verbais e não verbais na transmissão de informações. Como exemplos muito comuns em nossa rotina, podemos citar as músicas, compostas de melodia e letra, os filmes, com imagens e diálogos, e até aqueles sinais de trânsito que se compõem por palavras e símbolos, como a placa de "Pare", com a cor vermelha e o formato familiar a todos.
Outros exemplos conhecidos são as histórias em quadrinho, as tirinhas, as charges que combinam texto e ilustrações, os livros com imagens representativas, as revistas ilustradas e os cartazes de propaganda.
A rapidez é destacada como uma das qualidades do serviço anunciado, funcionando como estratégia de persuasão em relação ao consumidor do mercado gráfico. O recurso da linguagem verbal que contribui para esse destaque é o emprego