21 melhores faculdades privadas do Brasil em acessibilidade
No Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência, saiba quais são as instituições de ensino do Brasil que mais oferecem acessibilidade
Segundo uma pesquisa divulgada em 2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,2% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, o que corresponde a mais de 12,8 milhões de pessoas. Já de acordo com dados de 2016 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 0,5% dos matriculados naquele ano possuíam algum tipo de deficiência.
Apesar de ser um número baixo, é preciso que as instituições de ensino no Brasil estejam preparadas para receber alunos que precisem de acessibilidade para continuar os estudos.
Esse foi o caso de Ana Raquel Périco Mangili*, que possui distonia generalizada (distúrbio de movimento), disfonia (alterações na voz) e deficiência auditiva. Para ela, foi primordial o auxílio da universidade para completar a graduação.
“Para a pessoa com deficiência, a acessibilidade é de fundamental importância para que se possa contornar as barreiras que são apresentadas na interação entre o meio social e as particularidades do indivíduo. Com a acessibilidade fornecida, o aluno com deficiência pode atuar em condições de igualdade
[…] durante as atividades do curso, e produzir tanto quanto qualquer outro aluno sem deficiência”, afirma.Ana formou-se jornalista pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 2017.
21 melhores faculdades privadas do Brasil em acessibilidade
Por isso, no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Revista Quero produziu a lista das 21 melhores faculdades privadas do Brasil em acessibilidade, segundo o score de acessibilidade.
Veja quais foram os melhores colocados:
Veja também: 21 melhores faculdades públicas do Brasil em acessibilidade
Conheça o Score de Acessibilidade
Para descobrir quais são as melhores faculdades privadas em acessibilidade, a Revista Quero desenvolveu o “score da acessibilidade”, feito a partir de dados do Censo do Ensino Superior 2017, divulgado este ano.
Para isso, foram analisados 12 critérios indicados no Censo:
- Campus possui biblioteca que oferece condições de acessibilidade arquitetônica para pessoas com deficiência;
- Campus possui sinalização tátil;
- Campus possui rampa de acesso com corrimão;
- Campus possui entrada/saída com dimensionamento;
- Campus possui ambientes desobstruídos que facilitem a movimentação de cadeirantes e pessoas com deficiência visual;
- Campus possui sinalização sonora;
- Campus possui sinalização visual;
- Campus possui equipamento eletromecânicos (elevadores, esteiras rolantes, entre outros);
- Campus possui banheiros adaptados;
- Campus possui espaço para atendimento adaptado;
- Campus possui mobiliário adaptado;
- Campus possui bebedouros e lavabos adaptados.
Cada critério recebeu a pontuação 0 ou 1 (se não possui ou possui, respectivamente). Após isso, foi feita a soma dos valores obtidos por cada campus, sendo que esse valor final foi dividido por 12, que corresponde o número de critérios, assim você terá o resultado do score de acessibilidade de cada campus.
Para finalizar o score de acessibilidade, foi preciso somar o valor adquirido por cada instituição de ensino e dividir pela quantidade de campi de cada faculdade.
Por exemplo, se a instituição “X” possui 2 campi, sendo que um tem o score 0,65 e outro com 0,35, aquela faculdade recebeu o score de 50%!
Além disso, outro critério utilizado para fazer o “ranking” das melhores, foi o número de campi oferecidos pela instituição. Levando em conta “quanto mais campi, mais acessibilidade”.
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Elaboração dos dados: Mateus Holanda/Quero Bolsa
