2. Flashcards
Ferramenta de estudo amplamente utilizada na Europa e nos Estados Unidos, a técnica de flashcards ainda é pouco difundida no Brasil. Eles são pequenos pedaços de papel (fichas ou cartões) com uma pergunta na frente e uma resposta no verso. É um método que foca na memorização e seu uso é simples: basta tentar acertar a resposta atrás do papel.
A técnica é muito recorrente no estudo de idiomas ou fórmulas.Na área de concursos, é muito útil para nas disciplinas de Matemática, Estatística, Contabilidade e outros conceitos difíceis de memorizar que constantemente caem nas provas.
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Como criar flashcards?
1. Você deverá elaborar uma pergunta (não vaga ou complexa) que tenha apenas uma resposta e anotá-la no cartão.
2. No verso do mesmo cartão, anote a resposta.
3. Quando fizer as revisões, recomenda-se colocar as perguntas em três pilhas:
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Pilha 1: as perguntas que acertou facilmente e já percebe que decorou (e precisam pouca revisão).
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Pilha 2: as perguntas que acertou com dificuldade e sente que precisam ser revisadas.
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Pilha 3: as perguntas que errou.
4. As perguntas que acertou (pilha 1) deixe para revisar a cada quatro semanas. As com dificuldade (pilha 2) a cada duas semanas. E as que errou (pilha 3), semanalmente ou até diariamente. Isso é só uma sugestão e depende da quantidade de material que você tenha para revisar.
É muito importante reforçar que o flashcard deve ser escrito com suas próprias palavras, não como uma cópia do livro ou apostila, tanto na pergunta como na resposta. Use o seu vocabulário habitual, explicando o conceito de forma simples e resumida, que faça sentido para você. Assim você vai guardar a informação mais facilmente e fazer sinapses mentais com muito mais agilidade.
3. Método de Cornell
O Método de Cornell é uma forma de guardar conteúdo de maneira mais clara e organizada. A técnica surgiu inicialmente para aprimorar anotações durante palestras, quando o ritmo é acelerado e por vezes os esquemas visualmente ficaram confusos. A página é dividida em três partes: Tópicos, Anotações/Perguntas e Sumário.
Se possível, grave suas aulas/palestras e analise o que foi dito. Na parte de Tópicos, coloque as palavras-chave ou assuntos gerais que foram tratados. Correlacione com o que estará ao lado, na parte de Anotações/Perguntas. Nesta parte, por sua vez, você colocará suas conclusões e questionamentos da forma mais resumida possível (sem perder a clareza, obviamente).
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Depois, na parte de baixo (Sumário) você colocará as principais informações de referência daquele (s) assunto (s): data e local da palestra/aula, assunto estudado e pontos principais, para que você saiba rapidamente do que cada anotação se trata. Feito isso, a aplicação do Método Cornell pode ser resumida em três passos. Vejamos:
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Anotar: durante a aula, use a seção de anotações para registrar, com suas palavras, aquilo que o(a) professor(a) está explicando. Palavras-chave, abreviações e esquemas são bem vindos!
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Resumir: após o fim da aula ou o quanto antes, resuma o que você entendeu em algumas frases na coluna “Sumário” que deve ser colocada no fim da última folha usada.
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Questionar: na coluna “questões/tópicos”, formule questões baseadas nas suas anotações ou palavras-chave relacionadas às frases anotadas. A ideia aqui é refletir sobre o conteúdo visto de diferentes formas e ajudar na memorização.
Após escrever as questões, um exercício proposto é cobrir a coluna das anotações e responder as perguntas que você criou a partir delas.Com uma estrutura simples, esse sistema se destaca por ser uma forma fácil de organizar e absorver conteúdo estudado. Além disso, é um grande aliado na hora de estudar para as provas!
Método Cornell não é limitar quem o está usando, mas sim oferecer um sistema de anotações adaptável às necessidades de cada estudante. Por exemplo, algumas pessoas preferem usar as colunas de Tópicos e Anotações ao mesmo tempo. Não há problema.
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Colaboração: Neoradar