
Contrato intermitente: o que é e como funciona em 2025
Lucas Loconte | 08/07/25Entenda o que é contrato intermitente, como funciona, quais são os direitos e as atualizações previstas na CLT.
Entenda o processo de admissão de funcionários, documentos e etapas obrigatórias para garantir o cumprimento da legislação trabalhista
A admissão de colaboradores é uma das primeiras etapas para formalizar uma relação de trabalho de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de ser uma exigência legal, esse processo é fundamental para garantir que a contratação seja feita de maneira correta e eficiente, cumprindo todas as obrigações trabalhistas.
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Neste artigo, será possível entender os principais passos para a realização de uma admissão bem-sucedida, desde a seleção até os detalhes documentais e burocráticos exigidos pela legislação brasileira.
A admissão de funcionário é o processo pelo qual um trabalhador é formalmente contratado pela empresa. Essa etapa é essencial para criar a base legal de qualquer vínculo empregatício, além de certificar que tanto o empregador quanto o empregado cumpram com as suas obrigações legais.
De acordo com a CLT, a contratação de um colaborador deve ser registrada em sua carteira de trabalho, e o empregador precisa seguir uma série de passos administrativos e documentais.
A admissão é importante não só para cumprir a legislação, mas também para a organização interna da empresa. Com ela, o colaborador adquire direitos, como o registro formal do vínculo empregatício e a garantia de benefícios trabalhistas, como férias e 13º salário. Para a empresa, esse processo assegura o cumprimento das normas trabalhistas e evita problemas legais no futuro.
O processo de admissão de colaboradores é uma sequência de etapas que deve ser seguida com cuidado para assegurar que todas as exigências legais sejam cumpridas e que a integração do novo funcionário à empresa seja bem-sucedida.
Abaixo, estão as principais etapas desse processo:
Antes de iniciar o processo de admissão, é preciso que a empresa conduza as etapas de recrutamento e seleção. Essa fase envolve a busca por candidatos qualificados para as vagas abertas.
Após a análise de currículos e entrevistas, o candidato selecionado é convidado a dar início ao processo de formalização da admissão. A escolha do candidato certo é crucial para o bom andamento da empresa, pois impacta diretamente no desempenho da equipe e na cultura organizacional.
Depois da seleção, o próximo passo é coletar todos os documentos necessários para formalizar a contratação. Os principais documentos exigidos são:
Esses documentos são indispensáveis para efetivar o registro do colaborador na empresa, garantindo que ele tenha todos os seus dados cadastrados corretamente para o pagamento de salários, benefícios e contribuições sociais.
O exame admissional é uma exigência para a contratação formal de um novo colaborador. Ele serve para verificar a saúde do trabalhador e se ele está apto para exercer as funções para as quais foi contratado.
O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve ser emitido após a realização do exame. Esse procedimento visa confirmar que o novo funcionário não tenha nenhuma condição médica que possa ser prejudicial tanto para ele quanto para a empresa.
Após a coleta da documentação e realização do exame admissional, o próximo passo é o registro na Carteira de Trabalho. A empresa deve registrar o início do vínculo empregatício, indicando a data de admissão, a função exercida e o salário acordado.
Além disso, o contrato de trabalho deve ser formalizado, contendo todas as condições combinadas entre o empregador e o empregado, como jornada de trabalho, remuneração e benefícios.
A admissão de um novo colaborador demanda vários passos importantes. Para validar que o processo seja realizado de maneira eficiente e em conformidade com a legislação, é essencial que a empresa siga um checklist detalhado.
Abaixo, estão os itens que devem ser verificados durante o processo de admissão.
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O uso da tecnologia para a automação do processo de admissão tem sido valioso para o departamento de recursos humanos, proporcionando maior agilidade, precisão e conformidade com as normas legais nessa tarefa crucial.
Automatizar as etapas da admissão, como o preenchimento de dados cadastrais e o registro no eSocial, ajuda a reduzir erros manuais e agiliza a execução de tarefas burocráticas.
Os sistemas de gestão de RH modernos permitem que os dados sejam preenchidos uma única vez e, em seguida, distribuídos para diferentes plataformas, como a CTPS digital, sistema de benefícios e outros registros obrigatórios.
Isso não só melhora a precisão das informações, mas também libera a equipe de RH para tarefas mais estratégicas, como a integração e o treinamento inicial dos novos colaboradores.
As ferramentas como o eSocial e softwares de RH especializados também são bem-vindas. Elas facilitam o cumprimento das obrigações legais e ajudam a organizar e otimizar o fluxo de informações, reduzindo o tempo gasto com processos manuais e melhorando a eficiência do setor de RH.
O processo de admissão de funcionários não se limita à formalização da contratação; ele inclui uma série de obrigações legais que precisam ser cumpridas tanto pelo empregador quanto pelo empregado.
A CLT estabelece as diretrizes para o vínculo empregatício, provendo direitos como salário, férias, 13º salário, entre outros. Além disso, o eSocial é uma ferramenta obrigatória que centraliza todas as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais do colaborador, facilitando o cumprimento das obrigações legais.
De acordo com a CLT, o prazo para a formalização da admissão de um colaborador é de até cinco dias úteis. Essa exigência visa garantir que os direitos do trabalhador sejam respeitados desde o primeiro dia de atividade na empresa. O não cumprimento desse prazo pode resultar em multas e complicações legais para a empresa.
Cumprir o prazo legal para registrar um novo colaborador é fundamental para certificar que a relação de trabalho esteja formalizada desde o início. Isso assegura que o trabalhador tenha acesso aos seus direitos e evita problemas com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ademais, o cumprimento desse prazo contribui para a organização e transparência nas práticas de gestão de recursos humanos da empresa.
Se o empregador não registrar o colaborador no prazo correto, ele fica sujeito a penalidades, como o pagamento de multas estabelecidas pelo MTE. Além disso, o trabalhador pode entrar com uma ação na Justiça do Trabalho, o que pode gerar custos extras para a empresa.
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