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Ensino Básico

Como os problemas de aprendizagem influenciam o desempenho escolar

por Luiza Padovam Vieira em 01/12/20

Se o seu filho não se sente motivado para ir à escola, tem dificuldade em realizar as atividades propostas pelo professor - sejam de leitura, escrita ou de matemática - é hiperativo e possui dificuldade em se concentrar, fique atento. Pode ser que ele tenha algum problema de aprendizagem. 

Menino deitado com a cabeça na mesa parece desmotivado, um dos principais sintomas de problema de aprendizagem.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, estima-se que 5% e 17% da população mundial seja portadora de dislexia, um dos principais transtornos de aprendizagem.

Os distúrbios de aprendizagem referem-se a incapacidade de adquirir, reter ou utilizar informações e habilidades gerais, que podem afetar a capacidade de aprender efetivamente, acarretando, muitas vezes, em um baixo desempenho escolar. 

Por aparecerem em diferentes intensidades, esses déficits são, muitas vezes, confundidos com certos estigmas como preguiça, falta de inteligência ou de compromisso. Entretanto, a não identificação dos problemas de aprendizagem logo na infância podem desmotivar ainda mais a criança, gerando uma série de limitações que poderiam ser evitadas com o acompanhamento correto.  

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Abaixo, você verá os diferentes tipos de transtornos, como são desenvolvidos e o que a família e a escola podem fazer para auxiliar o processo de ensino-aprendizagem da criança. Confira!

Quais são os principais tipos de problemas de aprendizagem?

Os transtornos de aprendizagem podem estar relacionado à leitura, à escrita e à capacidade matemática, dentre os mais conhecidos estão:

Dislexia

A dislexia é a dificuldade em identificar o grafismo das letras e números, ou seja, de relacionar os seus desenhos com o som emitido. Crianças com dislexia, apresentam uma leitura lenta e difícil, invertem o uso de letras como “D” e “T”, sentem dificuldade em memorizar conceitos e demonstram falta de foco, concentração e interesse por assuntos escolares. Normalmente, o transtorno pode ser identificado durante a fase de pós-alfabetização, entre 8 e 10 anos de idade.

Disgrafia

A disgrafia é um distúrbio da escrita que refere-se a dificuldade da criança em escrever as letras e os números. Ela pode ser motora ou perceptiva. Na primeira, a criança sente dificuldade em realizar o traçado e está relacionada a sua coordenação motora fina. Já na disgrafia perceptiva, a criança não consegue associar o desenho da letra ou número, que corresponde a sua representação. 

Déficit de Processamento Auditivo

O Déficit de Processamento Auditivo (DPA), ocorre quando a criança possui audição normal, porém não ouve bem. Ou seja, o seu cérebro não consegue processar as informações que chegam por forma auditiva. A criança ouve o que as pessoas falam, mas tem dificuldade em compreender o sentido ou o contexto do que está sendo dito. Sintomas como dificuldade em acompanhar uma conversa e de seguir orientações, deixar o volume alto no celular e na TV, usar os termos  “o quê?” e “não entendi” com frequência, e dificuldade em identificar a direção dos sons são alguns sinais de que a criança possa ter DPA.

Discalculia

A discalculia é um problema de aprendizagem que interfere na capacidade de calcular e no raciocínio lógico da criança. O uso de símbolos e funções, e a compreensão de conceitos relacionados aos números são algumas das dificuldades apresentadas por alunos com discalculia. O distúrbio geralmente é acompanhado por escrita inelegível ou incorreta, desorganização e demora para concluir as atividades propostas. 

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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 

Mais conhecido como TDAH, o transtorno é caracterizado pela desatenção, hiperatividade e impulsividade. Alunos com TDAH, geralmente são inquietos, possuem baixo rendimento escolar, sentem dificuldade em se concentrar na aula, bem como em se relacionar com colegas de sala. Na maioria dos casos, essas crianças podem apresentar reações como comportamento agressivo, irritabilidade, esquecimento, compulsão, ansiedade e falta de moderação.

Como são desenvolvidos?

A criança pode apresentar um déficit de aprendizagem ao nascer ou pode desenvolver um ao longo dos anos.

No primeiro caso, os problemas de aprendizagem são caracterizados pela presença de uma disfunção neurológica, ou seja, alguma doença que afeta o sistema nervoso.
O uso de drogas tóxicas pela mãe durante a gravidez, complicações durante a gestação ou na hora do parto, e malformação do feto são algumas causas que contribuem para que a criança nasça com o distúrbio.

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Após o nascimento, existem diversos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos, como: desnutrição, situações de abuso emocional ou físico, traumas, problemas de relacionamento com familiares, professores e colegas. 

Como diagnosticar os problemas de aprendizagem?

Normalmente, as crianças começam a apresentar sinais de dificuldade de aprendizado com cerca de cinco anos de idade. Nesse contexto, a escola é uma ferramenta importantíssima na percepção inicial de indícios. 

Se a criança demonstrar uma capacidade cognitiva muito abaixo da esperada para determinada idade, isso pode ser um alerta aos familiares, professores e coordenadores. Desinteresse profundo em ir à escola ou em estudar também podem ser sinais de que o aluno possui um déficit de aprendizagem.

Após a identificação inicial por parte da instituição ou dos pais, a criança deve ser encaminhada à um especialista como um psicopedagogo, psicólogo, neurologista ou fonoaudiólogo, que determinarão qual o tratamento a ser implementado dali em diante. 

O que fazer para auxiliar no desempenho escolar?

Cada problema de aprendizagem exigirá um tratamento específico, mas, o mais importante é que a escola, a família e a equipe médica trabalhem em conjunto a fim de compreender as necessidades da criança e fazer as adaptações necessárias para garantir o seu desenvolvimento pleno.

Muitas pessoas acreditam que as crianças com transtornos de aprendizagem não são capazes de aprender. Esse pensamento é equivocado. A única diferença é que esses alunos assimilam a informação de maneira diferente, ou seja, necessitam de uma outra abordagem pedagógica para serem bem sucedidos. 

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