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Vestibular e Enem

Veja as 5 greves da história do Brasil que podem cair no Enem

por Juliana Gottardi em 04/10/23

O início de outubro de 2023 foi marcado por greves. De um lado, greve na Universidade de São Paulo (Usp). A paralisação de alunos e docentes tem como fim a contratação de professores, o acesso indígena à USP, a democracia universitária, entre outras pautas. De outro lado, greve no Metrô e na CPTM, com o objetivo de impedir a privatização das companhias. 

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Esses são apenas dois exemplos recentes de greves que impactaram na dinâmica da sociedade. Mas, na história, existem várias outras paralisações marcantes, que podem até ser cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares. 

greve

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O que é greve? 

Uma greve é uma forma de protesto em que determinado grupo, como estudantes e trabalhadores, para suas atividades como meio de pressionar os empregadores ou alguma organização a atenderem às suas demandas. 

Entre os motivos que podem dar origem a uma greve estão: salários, condições de trabalho, benefícios, horas de trabalho ou questões mais amplas, como políticas corporativas. 

As greves são uma ferramenta de negociação coletiva e têm sido historicamente utilizadas para melhorar as condições de trabalho e garantir direitos trabalhistas. 

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5 greves da história do Brasil que podem cair no Enem 

O Brasil já teve várias greves marcantes ao longo de sua história. Por se tratar de um assunto que envolve toda a sociedade, as paralisações podem cair no Enem e em outros vestibulares, principalmente nas questões de história e sociologia. Alguns dos protestos mais famosos são: 

1. Greve dos Trabalhadores de 1917 (Greve Geral de 1917) 

Um marco importante no movimento operário brasileiro, com trabalhadores reivindicando direitos como férias, aposentadoria, jornada de trabalho de oito horas, etc. 

2. Greve dos Metalúrgicos de 1979 (ABC) 

Essa greve ocorreu no coração industrial do país, na região do ABC (São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul). Os metalúrgicos lutavam por um aumento salarial de 78%. 

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3. Greve contra inflação de 1989 

Em 1989, o Brasil enfrentou um período de instabilidade econômica. Durante esse ano, houve uma série de protestos e greves em resposta às condições econômicas precárias. 

4. Greve dos Petroleiros de 1995 

A Greve dos Petroleiros de 1995 teve grande impacto no fornecimento de combustíveis e mobilizou trabalhadores de diferentes setores. O objetivo do protesto era recuperar perdas salariais e evitar a quebra dos monopólios do petróleo. 

5. Greve dos Caminhoneiros de 2018 

Embora não seja exclusivamente uma greve de trabalhadores de uma indústria específica, essa paralisação teve um impacto significativo na economia, com bloqueios em estradas e problemas no abastecimento.

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Exercícios de vestibulares sobre greves

As greves já foram tópico principal de várias questões de vestibulares de todo o país. Confira alguns exemplos:

UFES

O movimento operário no Brasil iniciou-se em fins do século XIX e tinha como principal objetivo colocar um fim à exploração capitalista e construir uma nova sociedade. Na década de 10 do século seguinte, viveu anos de fortalecimento, quando as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves, sendo uma das mais importantes a de 1917, em São Paulo, em que 70 mil trabalhadores cruzaram os braços, exigindo melhores condições de trabalho e aumentos salariais. Os anos 20, apesar de alguns avanços em termos de legislação social, foram difíceis para o movimento operário, que foi obrigado a enfrentar grandes desafios, entre os quais o recrudescimento da repressão por parte do governo. Apesar disso, não se pode deixar de reconhecer que foi nessa década que o movimento operário brasileiro ganhou maior legitimidade entre os próprios trabalhadores e a sociedade mais ampla, transformando-se em um ator político que iria atuar com maior desenvoltura nas décadas seguintes.

Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que:

A) a classe operária assumiu a liderança de articulação sindical nacional, e sua principal conquista obtida pela greve de 1917 foi a criação do Ministério do Trabalho, cujo objetivo era enfrentar a questão social dos baixos salários.

B) os operários imigrantes tiveram participação expressiva na organização política do país e na criação de jornais, defendendo princípios oligárquicos e difundindo ideais vinculados ao totalitarismo, principalmente o nazismo e o comunismo.

C) 
o movimento operário no Brasil, nas primeiras décadas do século XX, recebeu forte influência do anarquismo e do anarco-sindicalismo, que fomentaram a criação, em 1932, do Partido Comunista Brasileiro, ligado à III Internacional.

D) 
a proibição do trabalho infantil até os 14 anos e a fixação de jornada de trabalho diária de oito horas agitavam as principais bandeiras da classe operária, no início da organização sindical no Brasil.

E) o sindicalismo brasileiro surgiu no ABC paulista, por meio da organização de greves nas grandes montadoras de automóveis e da superação das diretorias sindicais pelegas, apesar da grande resistência imposta pelos governos da Primeira República.


UDESC

 “A carestia do indispensável à subsistência do povo trabalhador tinha como aliada a insuficiência dos ganhos; a possibilidade normal de legítimas reivindicações de indispensáveis melhorias de situação esbarrava com a sistemática reação policial; as organizações dos trabalhadores eram constantemente assaltadas e impedidas de funcionar; os postos policiais superlotavam-se de operários, cujas residências eram invadidas e devassadas, qualquer tentativa de reunião de trabalhadores provocava a intervenção brutal da polícia (...) O ambiente operário era de incertezas, de sobressaltos e angústias. A situação tornava-se insustentável.” 

 A citação é um relato de Edgar Leuenroth no jornal Estado de São Paulo, justificando a sua participação no movimento grevista de 1917. Conforme descreve Leuenroth, a condição operária gerou uma série de greves e mobilizações durante a primeira república. 

Sobre as reivindicações da classe operária, na segunda metade da década de 1910, analise as proposições.

I. O operariado reivindicava a jornada de 8 horas de trabalho.

II. O operariado reivindicava o direito ao repouso semanal

III. O operariado reivindicava a proibição do trabalho de menores de 14 anos.

IV. O operariado reivindicava a igualdade salarial para homens e mulheres.

A) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

B) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.

C) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

D) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.

E) 
Todas as afirmativas são verdadeiras.


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UNICAMP

Em julho de 1917, convocou-se, em São Paulo, uma greve geral, com adesão de 45.000 trabalhadores, para pedir aumento salarial. A greve se estendeu ao Rio de Janeiro e levou o governo a reforçar o aparato repressivo e decretar estado de sítio em 1918. Nos anos de 1917-1919, o Chile registrou o recrudescimento da agitação sindical. Mobilizavamse com facilidade 100.000 trabalhadores, como durante as manifestações contra o custo dos alimentos em 1918 e 1919. A Argentina foi outro país que teve um movimento sindical poderoso. Entre 1917 e 1921, o movimento sindical conheceu seu apogeu. Apenas durante o ano de 1919, registraram-se 367 greves na capital Buenos Aires.

(Adaptado de Olivier Dabène, América Latina no século XX. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003, p. 64-65.)

Considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa correta.

A) Os movimentos grevistas foram espontâneos e apartidários nos anos de 1910, rejeitando a infiltração ideológica das lideranças sindicais, de maioria marxista e comunista, pouco mobilizadoras no período.

B) Os movimentos sindicais estavam em processo de fortalecimento, entre outras razões, pela intensa ruralização dos países latino-americanos na década de 1900.

C) O processo de fortalecimento dos movimentos sindicais enfrentou um forte aparato repressivo, nos anos de 1920, marcado pela colaboração entre os Estados latino-americanos.

D) Os movimentos sindicais latino-americanos apresentavam, em 1917, especificidades em relação aos da Europa quanto às pautas reivindicatórias dos trabalhadores.
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