
O Enare vai acabar? Entenda o futuro do exame com a chegada do Enamed
Juliana Gottardi | 25/04/25O Enare será reformulado e ampliado, ganhando mais consistência ao se conectar com o Enamed
Atualizado em: 24/08/2023
CSI, Criminal Minds, Law & Order, Chicago PD, Cold Case, The Mentalist e Brooklyn Nine-Nine… você sabe muito bem o que todas essas séries têm em comum (além dos casos mais bizarros e sem solução que você já ouviu falar), não é mesmo?
Além do tema policial, há um profissional em comum em todas essas séries de televisão e que sem ele nenhuma delas aconteceria: o detetive! Afinal, sem essa peça-chave não seria possível encontrar as pistas, lidar com as testemunhas e vítimas e encontrar a ligação entre os fatos que apontam quem é o responsável pelo crime.
O que poucos sabem é que no Brasil a nomenclatura desse profissional é diferente: sai o detetive e entra o investigador! Ficou curioso? Então, veja tudo sobre essa carreira, que é uma das mais cobiçadas na área de segurança pública, e descubra como se tornar um:
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O que faz um investigador?
Esse profissional é um Policial Civil que faz a investigação dos casos, seja coletando evidências e provas, entrevistando testemunhas e “desvendando” quem são os responsáveis pelos crimes cometidos.
O investigador atua dentro das delegacias e suas principais funções podem variar de acordo com o nível de experiência e com necessidade da sua base. Algumas das atividades diárias do investigador são:
Além disso, para garantir que o seu papel seja cumprido, o investigador trabalha diariamente com diversos profissionais da área de segurança pública, entre eles, delegados, peritos criminais, papiloscopistas, escrivães e outros agentes.
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Por ser um cargo pública, seja ele da Polícia Civil e Federal, é preciso ser aprovado em concurso público específico para poder atuar na área. Comumente, esses concursos são realizados anualmente, sendo que cada estado possui a sua demanda de acordo com a necessidade das delegacias regionais.
Para participar do concurso de investigador é obrigatório preencher os seguintes pré-requisitos:
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Lembrando que as condições podem mudar de acordo com as regras do editais publicados para cada concurso.
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O salário de um investigador de polícia pode variar de acordo com o tempo de atuação, experiência, função, nível de escolaridade e também com o estado no qual o funcionário está registrado.
Em 2018, no concurso para investigador da Polícia Civil do estado de São Paulo, realizado pela Vunesp, o salário mensal inicial era de R$ 3.743,98, somando o valor base e o Gratificação pelo Regime Especial de Trabalho Policial (RETP)*. Já a previsão para o salário-base do concurso da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, que deve ser realizado ainda em 2021, é de R$5.740,38.
A maior diferença entre o investigador e o detetive é o seu campo de atuação, visto que o primeiro é um funcionário público, já o segundo é um profissional autônomo.
O investigador atua diretamente com a garantia da segurança pública estadual ou federal e seu exercício está diretamente ligado à Polícia Civil ou Federal. O detetive particular coleta informações de natureza não criminal a fim de desvendar assuntos de interesse privado.
É possível que um detetive auxilie em investigações criminais, mas para isso é preciso a autorização do cliente e do delegado responsável pelo caso.
Apesar de apenas exigir a obrigatoriedade de um diploma de Ensino Superior, a maioria dos investigadores são formados no curso de Direito, visto que essa graduação forma profissionais aptos a compreender a aplicação da lei e das normas jurídicas do País, algo imprescindível na área de segurança pública.
Porém, há outras graduações que facilitam a atuação como investigador, são elas:
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Como foi dito acima, dá para se tornar investigador cursando Direito, Psicologia ou outros cursos. Todas essas opções são oferecidas por muitas instituições de ensino. Mas, antes de escolher uma, saiba que é muito importante que ela seja reconhecida pelo MEC, pois isso garante que seu diploma será válido em todo território nacional. Alguns exemplos de faculdades com aval do MEC são:
*A Gratificação pelo Regime Especial de Trabalho Policial é um valor pago a policiais pela prestação de serviços em condições precárias de segurança, cumprimento de horário irregular, sujeito a plantões noturnos e a chamadas a qualquer hora, pela proibição do exercício de atividade remunerada, além do risco de tornar-se vítima de crime no exercício ou em razão de suas atribuições.