Israel x Irã: como os conflitos no Oriente Médio podem cair no Enem?

O mês de junho de 2025 foi marcado por uma nova escalada de violência no Oriente Médio.

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O início das hostilidades entre Irã e Israel, na sexta-feira (13), resultou em um fim de semana com centenas de mortes, ataques diurnos e de longo alcance.

A ofensiva ampliou a tensão geopolítica na região, com repercussões globais.

Conflitos como esse são frequentemente abordados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), especialmente em questões que cobram a leitura crítica de processos históricos, disputas territoriais, interesses estratégicos e intervenções internacionais.

O Enem já apresentou temas como as Guerras Mundiais, a Guerra Fria, as tensões no Oriente Médio e o papel das potências na reconfiguração do cenário global.

A seguir, veja exemplos de como o confronto atual pode aparecer em questões da prova.

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Como o conflito entre Irã e Israel pode aparecer no Enem?

• Histórico de tensões entre Israel e Irã
  O Enem pode explorar o embate histórico entre os dois países, focando nos conflitos de interesse político, religioso e militar que os envolvem desde a Revolução Iraniana de 1979. A questão pode solicitar a identificação dos alinhamentos ideológicos e das rivalidades regionais no contexto do Oriente Médio.
• Programas nucleares e a disputa por tecnologia nuclear
  O enriquecimento de urânio pelo Irã e as suspeitas internacionais sobre o desenvolvimento de armas nucleares podem ser tratados em questões que discutem a proliferação nuclear e os acordos internacionais de não proliferação. O Enem pode contextualizar com o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e cobrar a compreensão dos seus objetivos e limitações.
• Energia e geopolítica do petróleo
  O Oriente Médio concentra grandes reservas de petróleo. Uma questão pode abordar a importância estratégica da região e como os conflitos afetam a estabilidade do fornecimento energético global. O enunciado pode propor a análise de mapas, gráficos de produção ou relações comerciais para avaliar as consequências econômicas dos conflitos.
• Intervenções externas e papel das potências mundiais
  O envolvimento de países como Estados Unidos, Rússia e China no cenário do Oriente Médio pode ser explorado sob a ótica da geopolítica. O Enem pode propor reflexões sobre os interesses estratégicos dessas nações e como eles influenciam os desdobramentos dos conflitos regionais.
• Outros conflitos na região: Faixa de Gaza e a questão palestina
  A longa disputa entre Israel e Palestina, principalmente na Faixa de Gaza, pode aparecer em paralelo ao conflito com o Irã, em uma questão que explore a fragmentação territorial, a luta por soberania e os impactos na população civil. O enunciado pode incluir uma análise de documentos históricos ou trechos de resoluções da ONU.

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3 exemplos de questões sobre o Oriente Médio no Enem

O exemplo acima é referente ao Enem Regular de 2013. (MEC/ Divulgação)

A resposta correta é a letra A: “criação de um Estado aliado”. A questão acima foi feita no Enem PPL de 2016. (MEC/ Divulgação)

A letra B é a resposta certa: “busca da preeminência étnica sobre o espaço nacional”. A questão acima foi divulgada no Enem Regular de 2018. (MEC/ Divulgação)

+ Os exemplos acima foram listados primeiramente pela Agência Brasíl de Notícias [1].

5 dicas para mandar bem nas questões de História no Enem

1. Domine os conceitos básicos de geopolítica
   A prova frequentemente cobra a compreensão de disputas territoriais, recursos estratégicos e influência de potências. Ter domínio sobre conceitos como imperialismo, guerra fria e zonas de conflito permite interpretar corretamente os enunciados.
2. Relacionar o passado com o presente
   O Enem valoriza a capacidade de identificar permanências e mudanças. Saber como eventos atuais retomam disputas históricas é essencial para acertar questões que contextualizam fatos contemporâneos.
3. Ler atentamente os documentos de apoio
   Muitas questões trazem mapas, trechos de textos ou gráficos. Ler com atenção e saber extrair informações desses materiais é parte essencial da resolução.
4. Estudar os principais conflitos do século XX e XXI
   Segunda Guerra Mundial, Guerra Fria, Guerra do Vietnã, conflitos no Oriente Médio e atentados de 11 de setembro são recorrentes no Enem. Estudar esses temas ajuda a entender o cenário geopolítico atual.
5. Treinar a interpretação de enunciados longos
   As questões de História costumam ser extensas. Saber ler com objetividade e identificar o que está sendo pedido evita distrações e melhora o desempenho.

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