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Media for equity: o que é e como funciona?

Saiba como o modelo media for equity pode impulsionar startups, gerar visibilidade e acelerar crescimento em troca de mídia

O modelo media for equity — ou mídia por participação — é uma alternativa de financiamento para empresas em crescimento, especialmente startups. Em vez de seguir a rota tradicional de financiamento, que envolve investimentos financeiros, esse modelo permite que empresas de mídia e influenciadores troquem visibilidade e alcance por participação acionária em negócios em ascensão.

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Com as plataformas digitais em alta, o media for equity oferece uma solução inovadora que beneficia ambas as partes: as mídias têm a oportunidade de investir em empresas promissoras, enquanto as startups aceleram seu crescimento por meio de um marketing mais impactante.

Neste artigo, saiba como o media for equity funciona na prática, os benefícios e desafios que ele apresenta, e como o modelo tem ajudado empresas em diversos setores a expandirem suas operações sem grandes investimentos financeiros iniciais.

O que é media for equity?

Também conhecido pelas siglas MxE e M4E, o modelo media for equity ou mídia por participação é uma estratégia de financiamento que tem ganhado força nos últimos anos. Nesse modelo, startups e empresas em crescimento oferecem uma participação acionária em seu negócio em troca de mídia e publicidade. 

Ou seja, em vez de pagar por campanhas publicitárias com dinheiro, as empresas conseguem visibilidade e um alcance maior ao ceder parte de sua empresa como pagamento.

Esse modelo é particularmente vantajoso para startups, que muitas vezes têm recursos financeiros limitados, mas precisam de uma forte presença de marca para se destacar no mercado competitivo. 

Por outro lado, empresas de mídia ou influenciadores veem a troca como uma oportunidade de adquirir uma fatia de empresas em ascensão, com o potencial de conseguir retornos elevados à medida que essas empresas crescem e se valorizam.

A mídia por participação une marketing e investimento, criando uma parceria vantajosa para os dois lados: acelera o crescimento das startups e, ao mesmo tempo, amplia o impacto de empresas de mídia.

Benefícios do media for equity para startups e empresas em crescimento

O modelo media for equity oferece uma série de vantagens para startups e empresas em expansão, especialmente aquelas que buscam crescer rapidamente, mas enfrentam limitações financeiras.

Uma das principais vantagens é a visibilidade acelerada. Muitas startups têm dificuldade de se destacar em mercados saturados, e o acesso a canais de mídia de grande alcance pode ser um divisor de águas. Essas empresas podem se promover em mídias relevantes sem ter os custos elevados que essas campanhas tradicionais exigiriam.

Além disso, ao trocar mídia por participação acionária, a startup preserva o fluxo de caixa. Ao invés de gastar com publicidade, os recursos financeiros podem ser direcionados para outras áreas críticas do negócio.

Outro benefício significativo é o fortalecimento da marca. A associação com grandes plataformas de mídia e influenciadores pode trazer uma credibilidade instantânea, ajudando a construir a confiança do consumidor de maneira mais rápida.

Desafios e considerações ao adotar media for equity

Embora o modelo media for equity ofereça inúmeras vantagens, como qualquer estratégia, ele também apresenta desafios. Um dos principais pontos a considerar é a avaliação da empresa

A troca de participação acionária por mídia exige que as partes envolvidas cheguem a um acordo sobre o valor da mídia e o impacto que ela terá no crescimento da startup. Determinar o valor justo da mídia — algo que pode variar conforme o alcance e a relevância do canal de mídia — nem sempre é uma tarefa simples.

De acordo com o Global Media for Equity Report 2022, uma das principais barreiras para a adoção do modelo está na dificuldade de quantificar o impacto da mídia no desempenho financeiro das startups. Isso torna a negociação de equity mais complexa.

Outro desafio é a diluição do controle acionário. Ao ceder uma parte da empresa em troca de mídia, a startup pode enfrentar um risco de perda de controle, principalmente em rodadas futuras de investimento, quando mais participação pode ser negociada — o que pode afetar a governança e a autonomia dos fundadores.

A escolha do parceiro de mídia também é um ponto crucial. Essa colaboração deve ser estratégica, pois o impacto da mídia depende diretamente da compatibilidade entre a audiência do veículo de mídia e o público-alvo da startup. Sem uma parceria bem alinhada, os benefícios da exposição podem não se traduzir no crescimento esperado.

Veja: Gestão de empresas: como otimizar a administração corporativa
+ Livro “Good to Great”: como elevar uma empresa de boa para excelente 

Casos de sucesso: exemplos de startups que cresceram com media for equity

Atualmente, são vários os exemplos de startups que utilizaram esse modelo e alcançaram sucesso no mercado. Abaixo, conheça alguns cases de sucesso:

  • Anitta e Nubank: A parceria com a cantora ajudou a fortalecer a imagem do banco digital e a ampliar sua visibilidade, especialmente entre o público jovem e digitalmente engajado.
  • Rappi e iFood: Ambas as plataformas de delivery usaram o modelo para acelerar sua expansão no Brasil e na América Latina, se beneficiando da visibilidade massiva e do marketing de influência.
  • Olist: A plataforma de e-commerce aproveitou o media for equity para ganhar mais visibilidade no Brasil, fortalecendo sua presença no mercado e aumentando sua base de clientes.
  • Reserva e Luciano Huck: A parceria com um apresentador famoso com forte conexão com o público trouxe mais visibilidade e credibilidade para a marca de moda masculina.
  • QuintoAndar: A plataforma de aluguel de imóveis fez parcerias com grandes mídias para fortalecer sua marca e a consolidar sua liderança no setor de aluguéis no país.
  • Petlove: A loja online de produtos para pets conseguiu expandir sua marca, conquistar novos clientes e consolidar sua presença no mercado por meio de parcerias com influenciadores.

Media for equity vs modelos tradicionais de investimento

Enquanto o media for equity substitui o investimento financeiro por mídia e publicidade, os modelos tradicionais venture capital (VC) e private equity (PE) envolvem aportes de capital em troca de participação acionária.

Ao contrário do VC e do PE, que se concentram em capital direto para o desenvolvimento da empresa, o media for equity agrega valor não financeiro, como o “smart money” — uma rede de contatos, conhecimento e credibilidade. Esse valor intangível pode ser tão importante quanto o capital, ajudando startups a expandir sua base de clientes e fortalecer sua marca.

Como media for equity está mudando a forma de fazer negócios na era digital

Na era digital, onde a visibilidade pode ser tão valiosa quanto o capital, o modelo media for equity tem sido um meio de adaptar o marketing à era digital. Ao usar o media for equity, startups podem competir em pé de igualdade com empresas maiores, alcançando públicos massivos mesmo sem grandes orçamentos de marketing.

Assim, o modelo não apenas representa uma nova abordagem para financiamento, mas também uma revolução na maneira como as empresas se relacionam com o marketing e a mídia.

3 práticas para aproveitar o modelo media for equity 

Para que a estratégia de crescimento com o modelo media for equity seja bem-sucedida, é importante adotar algumas práticas:

1. Negociação estratégica

Estabelecer parcerias vantajosas com empresas de mídia ou influenciadores, com objetivos claros de visibilidade e alinhamento das metas de crescimento com o impacto da exposição oferecida pela mídia.

2. Medição de resultados com métricas claras

Utilizar indicadores como aumento no reconhecimento da marca, crescimento da base de clientes e valorização da participação acionária para avaliar os resultados da parceria, garantindo que a mídia contribua efetivamente para o crescimento da startup.

3. Alinhamento de expectativas e resultados

Dado que o retorno da mídia pode ser difícil de medir diretamente, é essencial definir expectativas realistas com os parceiros de mídia e acompanhar continuamente os resultados para ajustar as estratégias conforme necessário.

Confira também: Cliff e Vesting: o que são e como funcionam esses acordos
+ O que é ambidestria organizacional e como impacta empresas 

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