
O que é o funil pirata, modelo que otimiza a jornada do cliente
Giovana Murça | 19/09/25Saiba como o funil pirata potencializa cada fase da jornada do cliente, com estratégias práticas e métricas essenciais
Saiba o que é partnership, como funciona esse modelo de negócios, seus benefícios e seus impactos para colaboradores e empresas
O modelo de negócios partnership tem se destacado, especialmente em empresas que buscam engajar seus colaboradores de forma profunda. Mas o que é partnership? Trata-se de um modelo em que os funcionários se tornam sócios da empresa, compartilhando não apenas responsabilidades, mas também lucros.
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Essa abordagem, conhecida também como Employee Stock Ownership Plan (ESOP), surgiu como uma solução estratégica para empresas que precisavam reforçar a confiança e atrair novos talentos. Por meio desse modelo, as organizações incentivam a meritocracia e criam um vínculo mais forte entre as equipes e o sucesso da empresa.
O modelo partnership é uma estrutura organizacional em que a propriedade da empresa é compartilhada entre sócios e colaboradores. Nesse modelo, em vez de um controle centralizado de ações ou lucros, os funcionários recebem uma parte da empresa, tornando-se sócios e, portanto, com interesse direto no desempenho do negócio.
Essa participação pode ser em forma de ações ou opções de compra, o que os coloca em uma posição privilegiada para contribuir ativamente para o crescimento e sucesso da organização.
A ideia por trás do partnership é criar uma cultura de pertencimento, na qual cada colaborador se vê como parte integral do sucesso da empresa. Além disso, esse modelo favorece a meritocracia, já que os funcionários podem ser recompensados com ações à medida que contribuem para o crescimento da organização, alinhando os interesses da empresa com os de sua equipe.
O modelo partnership ganhou notoriedade após a crise de 1929, quando o banco de investimentos Goldman Sachs perdeu grande parte de seus colaboradores. Conforme detalhado no livro “The Partnership: The Making of Goldman Sachs”, a instituição adotou a estratégia de partnership para atrair e reter talentos durante a recuperação econômica.
Ao permitir que seus funcionários se tornassem sócios da empresa, Goldman Sachs não só reforçou seu time, mas também alinhou os interesses dos colaboradores aos resultados da organização. Essa abordagem ajudou o banco a se reerguer e a se tornar uma das instituições financeiras mais poderosas do mundo.
No modelo partnership, os colaboradores não são só funcionários, mas também parceiros no sucesso do negócio. Em vez de uma estrutura hierárquica tradicional, os colaboradores recebem uma participação acionária, que pode ser adquirida ou concedida ao longo do tempo. Isso os torna sócios da empresa, com um interesse direto em seu desempenho.
No caso do Employee Stock Ownership Plan (ESOP), as ações da empresa são distribuídas entre os funcionários, muitas vezes com condições específicas, como períodos de “vesting” (aquisição gradual da propriedade das ações) e critérios de desempenho.
Esse processo garante que os colaboradores se sintam mais envolvidos e comprometidos com os resultados da organização, pois têm uma participação direta nos lucros e nas decisões estratégicas.
Além disso, o modelo partnership tende a promover uma cultura organizacional de transparência, já que os sócios compartilham as informações e decisões-chave sobre o futuro da empresa. Isso cria um ambiente de maior colaboração, onde as equipes trabalham de forma mais integrada e com objetivos comuns, incentivando a inovação e o engajamento.
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O modelo partnership traz uma série de benefícios tanto para os colaboradores quanto para as empresas. No entanto, também apresenta desafios que devem ser considerados antes de sua implementação.
A seguir, confira as principais vantagens e desvantagens desse modelo de negócios.
Implementar o modelo partnership exige planejamento e compreensão das implicações tanto no nível organizacional quanto jurídico.
Segundo a obra “The Partnership, Sidney Weinberg, então sócio sênior do Goldman Sachs, ao implantar o modelo de partnership, não apenas distribuía ações, mas criava um ambiente em que a liderança era compartilhada, com foco na colaboração e no trabalho em equipe.
Abaixo, veja os principais passos para adotar esse modelo de negócios com sucesso.
É fundamental determinar como as ações serão distribuídas entre os colaboradores. Algumas empresas optam por distribuir ações imediatamente, enquanto outras preferem adotar um sistema de “vesting”, no qual os funcionários adquirem gradualmente a posse das ações ao longo do tempo, geralmente com base em seu tempo de permanência ou desempenho.
A estrutura de governança deve ser bem definida para garantir que as decisões sejam tomadas de maneira eficiente e democrática. Isso inclui a criação de comitês ou reuniões regulares para discussão de estratégias e desafios da empresa, garantindo que todos os sócios (funcionários) tenham voz nas decisões importantes.
De acordo com o livro “The Partnership”, por meio do modelo, o Goldman Sachs conseguiu implantar uma governança mais robusta, na qual os sócios, ao mesmo tempo em que tomavam decisões importantes, também compartilhavam os riscos — o que fortalecia a cultura de responsabilidade coletiva.
Adotar um modelo partnership exige cuidados legais e contratuais. As empresas precisam ajustar seus contratos sociais e acordos de acionistas, garantindo que todos os aspectos jurídicos da distribuição de ações e direitos dos sócios sejam claramente estabelecidos. Contar com assessoria jurídica especializada é fundamental nesse processo.
A adoção do modelo partnership não deve ser apenas uma mudança estrutural, mas também cultural. É essencial que a empresa comunique de maneira transparente os objetivos e as expectativas em relação ao novo modelo. Programas de treinamento sobre como funcionam os ESOPs e o impacto das decisões dos colaboradores devem ser oferecidos para garantir que todos os sócios entendam o seu papel na organização.
Após a implementação do modelo partnership, é importante monitorar seu impacto e avaliar o desempenho de colaboradores que agora são sócios. Isso envolve tanto uma análise do engajamento e produtividade dos funcionários quanto um acompanhamento das finanças e do crescimento da empresa. Com base nessa avaliação, ajustes podem ser feitos para otimizar o modelo e garantir que ele continue a ser uma estratégia eficaz.
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