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Negócios

O que é o quiet quitting? Entenda o que significa

Quiet quitting ganha espaço no debate corporativo e levanta questões sobre limites de jornada, engajamento, desempenho e relações de trabalho

Em resumo:

  • O avanço do quiet quitting representa um ponto de atenção para empresas e lideranças;
  • O fenômeno reflete mudanças no comportamento organizacional, pressões por limites mais claros e necessidade de práticas sólidas de gestão;
  • Políticas transparentes, acompanhamento contínuo e equilíbrio entre demandas e recursos são apontados como caminhos para reduzir impactos e fortalecer ambientes de trabalho sustentáveis.

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O fenômeno conhecido como quiet quitting ganhou espaço no debate corporativo nos últimos anos ao retratar um comportamento cada vez mais frequente no mercado de trabalho: a retirada deliberada do esforço extra por parte de profissionais que passam a cumprir estritamente o escopo contratual.

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A prática não configura abandono de função, mas evidencia problemas de engajamento, gestão, sobrecarga e falta de clareza nas relações de trabalho.

No Brasil, o tema atravessa aspectos legais, operacionais e de saúde ocupacional. Decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST), diretrizes de desconexão e normas atualizadas da NR-01 ajudam a definir limites de jornada, riscos psicossociais e responsabilidades de empregadores e lideranças.

Para empresas, o avanço do quiet quitting pressiona resultados, sustentação de times e indicadores de produtividade.

Quiet quitting

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O que é quiet quitting?

O termo descreve trabalhadores que passam a atuar estritamente dentro do escopo previsto no contrato, sem adesão a tarefas adicionais, demandas externas ao horário ou comportamentos de “cidadania organizacional”.

Trata-se de um ajuste de limites, muitas vezes associado à percepção de excesso de carga, falta de reconhecimento ou desalinhamento com práticas de gestão.

Origem e contexto

Embora tenha se popularizado globalmente a partir de 2022, após debates nas redes sociais, o fenômeno não é novo. Práticas semelhantes — como o “work-to-rule” — já eram registradas em sindicatos e estudos de comportamento organizacional há décadas.

A diferença atual está na escala e na exposição pública do tema, impulsionada pela digitalização do trabalho e pela fadiga pós-pandemia.

O que o quiet quitting não é?

Quiet quitting não equivale a pedido de demissão, abandono de posto ou descumprimento de obrigações contratuais.

O vínculo permanece e o trabalhador segue entregando dentro dos parâmetros definidos. Contudo, quedas reiteradas de desempenho podem caracterizar situações previstas no art. 482 da CLT, como desídia, desde que comprovadas por evidências, advertências e processos formais.

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Quando a prática vira desídia

A desídia é caracterizada por desleixo reiterado e queda de produtividade ao longo do tempo.

Para caracterização jurídica, são necessários registros, advertências e evidências objetivas. O quiet quitting, por si só, não se enquadra nessa definição. A diferenciação depende de indicadores concretos de desempenho e do histórico do profissional.

Sinais de quiet quitting

Empresas e lideranças costumam identificar o fenômeno por mudanças comportamentais, como:

  • Participação mínima em atividades não obrigatórias;
  • Redução da proatividade e foco exclusivo no escopo;
  • Comunicação mais breve e menos colaborativa;
  • Presenteísmo, com presença física ou digital sem impacto proporcional;
  • Recusa sistemática a demandas extras fora da jornada.

Quiet quitting e burnout

Quiet quitting e burnout não são sinônimos. O burnout é classificado pela OMS como fenômeno ocupacional decorrente de estresse crônico não gerido, com sinais de exaustão, distanciamento emocional e queda relevante de desempenho.

O quiet quitting, em muitos casos, representa um limite definido pelo profissional, não necessariamente um quadro clínico. Cabe às áreas de saúde ocupacional investigar situações que exijam acompanhamento especializado.

Diferenças na prática

  • Quiet quitting: limitação do esforço extra, escopo preservado;
  • Burnout: exaustão persistente e redução significativa de eficácia;
  • Desídia: descumprimento reiterado de deveres, com comprovação documental.

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Como empresas podem responder?

Especialistas em gestão e relações de trabalho destacam medidas práticas:

1. Definição clara de expectativas

Empresas e líderes devem alinhar indicadores de desempenho, padrões de entrega e critérios de sucesso. A avaliação deve se concentrar no impacto gerado e não em horas conectadas.

2. Conversas estruturadas

Reuniões individuais semanais ou quinzenais ajudam a identificar obstáculos, revisar prioridades e acompanhar o clima da equipe. A regularidade reduz ruídos e previne desalinhamentos.

3. Ajustes no desenho do trabalho

Carga, prazos, complexidade e autonomia precisam estar equilibrados. Demandas crônicas acima da capacidade favorecem burnout e aumentam a probabilidade de retração.

4. Reconhecimento e visibilidade

Entregas relevantes devem ser reconhecidas com clareza. O reforço positivo contribui para a manutenção da motivação e da percepção de justiça organizacional.

5. Desenvolvimento e perspectivas de carreira

Planos de crescimento, trilhas de capacitação e evolução de responsabilidades fortalecem o engajamento e reduzem a sensação de estagnação.

6. Suporte às lideranças

Gestores sobrecarregados tendem a replicar comportamentos de retração. Programas de formação em gestão de pessoas e revisão do número de subordinados ajudam a melhorar a qualidade da liderança.

Para o profissional, o que muda?

O quiet quitting levanta questões sobre limites, saúde mental e expectativas de carreira. Profissionais são orientados a identificar fatores que influenciam sua motivação, negociar ajustes e avaliar alternativas quando não há perspectiva de mudança no ambiente atual.

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