
O que é o quiet quitting? Entenda o que significa
redacao revista quero | 13/11/25Quiet quitting ganha espaço no debate corporativo e levanta questões sobre limites de jornada, engajamento, desempenho e relações de trabalho
Quiet quitting ganha espaço no debate corporativo e levanta questões sobre limites de jornada, engajamento, desempenho e relações de trabalho
Em resumo:
Continue lendo e saiba mais!
O fenômeno conhecido como quiet quitting ganhou espaço no debate corporativo nos últimos anos ao retratar um comportamento cada vez mais frequente no mercado de trabalho: a retirada deliberada do esforço extra por parte de profissionais que passam a cumprir estritamente o escopo contratual.
+ Conheça soluções de educação corporativa para alavancar sua carreira
A prática não configura abandono de função, mas evidencia problemas de engajamento, gestão, sobrecarga e falta de clareza nas relações de trabalho.
No Brasil, o tema atravessa aspectos legais, operacionais e de saúde ocupacional. Decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST), diretrizes de desconexão e normas atualizadas da NR-01 ajudam a definir limites de jornada, riscos psicossociais e responsabilidades de empregadores e lideranças.
Para empresas, o avanço do quiet quitting pressiona resultados, sustentação de times e indicadores de produtividade.

Leia mais: Trainee: o que é, como funciona e por que acelera sua carreira
+ O que é Matriz Ansoff? Veja como aplicar e exemplos práticos
O termo descreve trabalhadores que passam a atuar estritamente dentro do escopo previsto no contrato, sem adesão a tarefas adicionais, demandas externas ao horário ou comportamentos de “cidadania organizacional”.
Trata-se de um ajuste de limites, muitas vezes associado à percepção de excesso de carga, falta de reconhecimento ou desalinhamento com práticas de gestão.
Embora tenha se popularizado globalmente a partir de 2022, após debates nas redes sociais, o fenômeno não é novo. Práticas semelhantes — como o “work-to-rule” — já eram registradas em sindicatos e estudos de comportamento organizacional há décadas.
A diferença atual está na escala e na exposição pública do tema, impulsionada pela digitalização do trabalho e pela fadiga pós-pandemia.
Quiet quitting não equivale a pedido de demissão, abandono de posto ou descumprimento de obrigações contratuais.
O vínculo permanece e o trabalhador segue entregando dentro dos parâmetros definidos. Contudo, quedas reiteradas de desempenho podem caracterizar situações previstas no art. 482 da CLT, como desídia, desde que comprovadas por evidências, advertências e processos formais.
Confira: MVP: o que é, como criar e por que faz diferença para sua ideia ou negócio
+ O que é intraempreendedorismo e como funciona? Confira!
A desídia é caracterizada por desleixo reiterado e queda de produtividade ao longo do tempo.
Para caracterização jurídica, são necessários registros, advertências e evidências objetivas. O quiet quitting, por si só, não se enquadra nessa definição. A diferenciação depende de indicadores concretos de desempenho e do histórico do profissional.
Empresas e lideranças costumam identificar o fenômeno por mudanças comportamentais, como:
Quiet quitting e burnout não são sinônimos. O burnout é classificado pela OMS como fenômeno ocupacional decorrente de estresse crônico não gerido, com sinais de exaustão, distanciamento emocional e queda relevante de desempenho.
O quiet quitting, em muitos casos, representa um limite definido pelo profissional, não necessariamente um quadro clínico. Cabe às áreas de saúde ocupacional investigar situações que exijam acompanhamento especializado.
Entenda melhor: PMOs Inteligentes: O Futuro da Gestão de Portfólio já começou
+ Internacionalização de empresas: estratégias para expansão global com sucesso
Especialistas em gestão e relações de trabalho destacam medidas práticas:
Empresas e líderes devem alinhar indicadores de desempenho, padrões de entrega e critérios de sucesso. A avaliação deve se concentrar no impacto gerado e não em horas conectadas.
Reuniões individuais semanais ou quinzenais ajudam a identificar obstáculos, revisar prioridades e acompanhar o clima da equipe. A regularidade reduz ruídos e previne desalinhamentos.
Carga, prazos, complexidade e autonomia precisam estar equilibrados. Demandas crônicas acima da capacidade favorecem burnout e aumentam a probabilidade de retração.
Entregas relevantes devem ser reconhecidas com clareza. O reforço positivo contribui para a manutenção da motivação e da percepção de justiça organizacional.
Planos de crescimento, trilhas de capacitação e evolução de responsabilidades fortalecem o engajamento e reduzem a sensação de estagnação.
Gestores sobrecarregados tendem a replicar comportamentos de retração. Programas de formação em gestão de pessoas e revisão do número de subordinados ajudam a melhorar a qualidade da liderança.
O quiet quitting levanta questões sobre limites, saúde mental e expectativas de carreira. Profissionais são orientados a identificar fatores que influenciam sua motivação, negociar ajustes e avaliar alternativas quando não há perspectiva de mudança no ambiente atual.
Na Allevo Business, acreditamos que crescimento sustentável nasce de estratégia aplicada. Nossos cursos e trilhas de conhecimento ajudam profissionais e empresas a transformar frameworks como a Ansoff em planos concretos de execução, performance e inovação.
Se você busca desenvolver suas habilidades e alavancar sua carreira, a Allevo oferece soluções de educação corporativa com preços acessíveis, com foco no crescimento de profissionais e empresas.
Aproveite a oportunidade de se capacitar com descontos exclusivos e descubra cursos e MBAs que possam transformar o seu futuro profissional.
Acesse o botão abaixo e explore as opções disponíveis: