O que é a reunião one-on-one?
A reunião one-on-one é um encontro confidencial e recorrente entre gestor e colaborador, voltado a desenvolvimento, prioridades, bem-estar e decisões que não cabem na reunião de equipe. Não é um espaço para status; é um espaço para alinhamento, clareza e segurança psicológica.
Cultura: por que a 1:1 é o lugar onde comportamentos se consolidam?
É na 1:1 que dilemas reais aparecem, decisões ganham dono e conversas difíceis deixam de ser adiadas. Sem espaço seguro para discordar, equipes tendem a mascarar problemas e perder velocidade na entrega.
O que muda quando a one-on-one vira rotina?
Quando a prática se institucionaliza, surgem efeitos previsíveis:
- redução de ruídos que se acumulam entre reuniões formais;
- integração de objetivos estratégicos via CFRs (Conversas, Feedback e Reconhecimento);
- maior taxa de follow-up cumprido ao longo dos ciclos;
- queda em conflitos de prioridade e retrabalho.
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Como conduzir one-on-one com resultado?
Especialistas recomendam transformar a 1:1 em um microciclo de melhoria contínua: preparação, escuta ativa, decisão, registro e acompanhamento.
- Objetivo do encontro definido em uma frase;
- Pauta enviada com antecedência;
- Check-in inicial para contexto e bem-estar;
- Núcleo da conversa com fatos, dados e perguntas abertas;
- Fechamento com 3 a 5 ações, responsáveis e prazos;
- Follow-up enviado até o fim do dia.
Cadência ideal: semanal, quinzenal ou mista?
Não há modelo único. A frequência deve se ajustar à maturidade do colaborador, ao contexto da área e ao volume de mudanças.
Modelos mais usados no mercado:
- Semanal com alternância síncrona/assíncrona: reduz saturação e mantém proximidade;
- Quinzenal profunda: adequada para times maduros; 25 a 50 minutos;
- Mista: semanal em ramp-up ou crise; quinzenal em períodos estáveis.
O ideal é testar por seis semanas e ajustar com base em follow-up, entrega e nível de confiança.
Pauta de reunião 1:1: modelo prático
Blocos essenciais:
- Check-in rápido;
- Vitórias e aprendizados da semana;
- Tema central com dados e opções;
- Carreira e desenvolvimento;
- Bloqueios e pedidos ao gestor;
- Registro de ações, donos e prazos.
A recomendação é que a maior parte da pauta venha do colaborador, garantindo autonomia e estímulo ao pensamento crítico.
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Métricas: como medir a saúde das práticas one-on-one
Empresas que tratam a 1:1 como sistema monitoram indicadores simples e semanais:
- Tempo de fala do colaborador: 50%–90%;
- Taxa de follow-up cumprido: proporção de ações concluídas;
- Tempo até decisão: rapidez na definição de próximos passos;
- Confiança declarada: NPS de 1:1 trimestral.
Erros comuns que sabotam a one-on-one
Entre os problemas mais citados por especialistas:
- transformar 1:1 em reunião de status;
- adotar frequência por moda, não por contexto;
- falar mais do que ouvir;
- não documentar decisões.
A ausência de registro inviabiliza acompanhamento e prejudica confiança, especialmente em times remotos.
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