Qual é o melhor tipo de máscara para usar no Enem e em outros vestibulares?

Veja qual é o melhor modelo, os cuidados para utilização de forma segura a e como se acostumar com a máscara antes da prova

Atualizado em 11/11/2021

A época de vestibulares é um momento de pressão na vida de muitos jovens. As provas são desafiadores e exigem que em apenas algumas horas o estudante demonstre todo o conhecimento adquirido em anos de estudo. 

Porém, como sempre é possível ficar um pouco mais difícil, a pandemia de Covid-19 tornou o vestibular algo ainda mais complicado. Afinal, a fim de conter a taxa de contágio, as aulas presenciais foram interrompidas e muitos precisaram “se virar nos 30” para continuar estudando. 

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Além da mudança de rotina, outro acessório foi introduzido no dia a dia e, por enquanto, também é obrigatório durante os vestibulares: a máscara facial. Essa proteção impede que pessoas infectadas passem a doença para outros e diminui as chances de contaminação. 

máscara no enem e vestibulares

 

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Para confirmar a exigência da máscara, os editais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de vestibulares tradicionais como, por exemplo, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tornaram obrigatório o uso do acessório, sob pena de eliminação para aqueles não cumprirem a decisão. 

Para te ajudar, a Revista Quero conversou com Vitor Mori, físico e engenheiro biomédico que atua no Observatório COVID-19 BR, para saber qual é o melhor tipo de máscara facial para os longos dias vestibulares com mais de cinco horas, quais são cuidados indicados e como se acostumar com o adereço antes das provas. Confira:

Qual é o melhor tipo de máscara para quem vai fazer o Enem?

“Por ser um ambiente fechado, sem controle sobre o quão bem ventilado está o espaço e com muitas pessoas na sala, o melhor tipo de máscara é a PFF2, que é o padrão brasileiro equivalente à N95”, indica Vitor. 

As máscaras PFF (Peça Facial Filtrante) possuem alta capacidade de filtração do ar e não permitem que partículas que estejam no ar sejam capazes de entrar em contato com o sistema respiratório. A PFF2 possui eficácia mínima de 94%, garantindo que o usuário não seja contaminado mesmo estando em um ambiente com muitas pessoas por um longo período.

“É possível utilizar essa máscara durante todo o período da prova, por até oito horas ou mais. É apenas importante trocá-la caso ela fique muito molhada, até porque com ela molhada fica mais difícil de respirar. Por isso, é bom ter ela e uma alternativa reserva”, reforça o cientista.

Porém, por conta da demanda do mercado, encontrar esse tipo de máscara é um pouco mais difícil e mais caro do que há alguns meses. Nesse caso, Vitor Mori indica que os estudantes utilizem uma máscara de pano grosso, com duas a três camadas e bem justa, para garantir a vedação e evitar o vazamento do ar pelas laterais do rosto. 

“Uma boa escolha é uma máscara que tenha um clipe metálico para ajudar no nariz ou até colocar um espadrapo em torno da máscara para fechar os vazamentos. Quanto mais vedada e de boa proteção for a máscara, mais ela protege o estudante e quem está ao entorno”, explica.

Vale a pena colocar duas máscara ao mesmo tempo para aumentar a segurança?

Para o cientista e engenheiro biomédico, colocar mais de uma máscara ao mesmo tempo não faz muita diferença. O importante é que o estudante se certifique que não há vazamento de ar pelo entorno do pano.

Além da máscara, quais outros cuidados o vestibulando precisa tomar durante as provas?

“Eu acho importante higienizar as mãos, isso já o suficiente. Como o estudante não tem controle sobre a ventilação da sala, sobra para ele a opção de utilizar a máscara e lavar as mãos”,  recomenda Mori.

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Quais cuidados o estudante deve ter na hora da alimentação?

A única exceção para prevista nos editais é para o consumo de alimentos e ingestão de líquidos. Se você não se sente seguro em retirar a máscara para beber água ou comer, a dica é utilizar uma garrafa com canudinho e pedir para sair da sala para comer rapidamente. 

“Para retirar a máscara, se for por alguns poucos segundos para tomar água, por exemplo, não tem problema nenhum. Agora, se for comer, eu recomendo fazer isso apenas do lado de fora ou apenas levantar a máscara, colocar a comida na boca e mastigar de máscara. Para isso, é importante escolher algo fácil de comer e que não faça muita bagunça”, sugere.

Como se acostumar com a máscara antes da prova e diminuir a sensação de  incômodo?

Independemente do tipo de máscara escolhido, permanecer com essa proteção facial durante horas pode se tornar algo incômodo, ainda mais considerando que é preciso que a máscara fique justa ao rosto. 

Para diminuir a sensação de incômodo, Vitor Mori indica que os estudantes tentem se acostumar a ficar de máscara já em casa: “Se a prova é domingo, entre sexta e sábado vai tentando se acostumar com a máscara, faça um simulado utilizando-a, tente ficar por um período mais longo usando ela, aprendendo a tomar água com o canudinho sem tirar a máscara, fazendo os testes de vedação.” 

Se você é ou mora com alguém do grupo de risco, é ainda mais importante fazer o uso da máscara corretamente e garantir que não haja contaminação. Por isso, treine em casa como retirar e colocar a máscara garantindo que você esteja seguro e não corra nenhum tipo de risco.

Qual é a forma correta de retirar a máscara facial? 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) preparou um vídeo com o passo a passo para colocar e retirar máscara faciais, seja ela de pano ou cirúrgica, da forma correta, sem correr o risco de se infectar: 

Lembrando que, caso você precise ir ao banheiro, permaneça com a máscara e lave as mãos com sabão e água por cerca de 60 segundos.

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