Erros comuns e como evitá-los
É a partir dos erros que as melhores lições surgem. Então, nada melhor que observar alguns erros comuns que podem te ajudar a entender o uso dos dois termos.
Causas frequentes de confusão entre “se não” e “senão”
Uma das razões mais comuns para a confusão entre essas expressões é a semelhança sonora. Ao falarmos rapidamente, “se não” pode soar muito parecido com “senão”, tornando-se um desafio, especialmente para aqueles que estão aprendendo a língua. Além disso, ambas as expressões possuem funções contextuais que, às vezes, são sutis, facilitando a substituição inadvertida de uma pela outra. O desconhecimento de suas funções gramaticais específicas também contribui para o equívoco.
Dicas para lembrar a diferença entre as duas expressões
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Associação com condição: Sempre que pensar em uma condição ou hipótese, lembre-se de que a combinação “se não” é a mais adequada.
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Jogo de palavras: Associe “senão” com “sino”. Imagine que se você não tocar o sino (senão), algo acontecerá.
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Pratique a leitura: Quanto mais você ler e se expor à língua portuguesa, mais familiarizado ficará com o uso correto das expressões.
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Use aplicativos de correção: Ferramentas como Grammarly ou o corretor ortográfico do Word podem ajudá-lo a identificar e corrigir esses erros comuns.
Exemplos de erros comuns e suas correções
Errado: Senão for por amor, não sei por que faço isso.
Certo: Se não for por amor, não sei por que faço isso.
Errado: Ele não trouxe nada se não as roupas do corpo.
Certo: Ele não trouxe nada senão as roupas do corpo.
Compreender os equívocos e saber como evitá-los é meio caminho andado na arte da escrita.
Alguns exemplos de termos que causam confusão
Se “se não” e “senão” te deixam com dúvidas, saiba que eles estão longe de serem os únicos vilões da língua portuguesa. Existem diversos outros termos que se assemelham, mas que, em contexto, possuem usos bem distintos. Confira abaixo alguns deles:
“Mim” ou “eu”
A confusão entre “mim” e “eu” é comum, mas a solução é simples. “Eu” é um pronome pessoal do caso reto e deve ser utilizado quando estiver desempenhando o papel de sujeito da frase. Por exemplo: “Eu vou ao mercado”. Já “mim” é um pronome do caso oblíquo e nunca vem acompanhado de verbo. Exemplo correto: “Isso é para mim”. Lembre-se: “Mim” não faz nada, enquanto “Eu” realiza ações.
“Cinquenta” ou “cincoenta”
Ah, os numerais! Aqui, a pegadinha é a ortografia. O correto é “cinquenta”, com a letra “q”. Pode parecer estranho, pois a palavra se origina do número “cinco”, mas é assim que a ortografia da língua portuguesa determina. Portanto, quando estiver escrevendo, lembre-se: são “cinquenta” anos e não “cincoenta”.
“Zero grau” ou “zero graus”
Quando falamos de temperatura, especialmente aquelas bem frias, essa dúvida pode surgir. No entanto, o correto é “zero grau”. Em português, a palavra “zero” é sempre acompanhada de substantivo no singular. Portanto, “Está fazendo zero grau lá fora!” é a forma correta de expressar essa temperatura congelante.
Ainda tem dúvidas de português?
O português é cheio de pegadinhas e muitos estudantes se confundem com tantas regras. Para esclarecer diversas dúvidas, a Revista Quero produz uma série de “como se escreve”. Confira a seguir:
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