Melhores cursos com bolsas de estudo de Gestão Financeira em Brasília

O curso de Gestão Financeira é disponibilizado em grau tecnológico, com uma carga horária mínima de 1.600 horas e uma duração estimada de dois anos, conforme estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

Seu objetivo é formar profissionais capazes de administrar recursos financeiros, elaborar relatórios analíticos, construir orçamentos e avaliar fontes de financiamento e investimentos para empresas.

A formação pode ser desenvolvida em modalidades presencial e a distância (EaD), com 600 horas obrigatórias de atividades aplicadas, desenvolvidas em laboratórios de informática.

Durante o período, os estudantes desenvolvem competências em contabilidade geral, análise de viabilidade econômico-financeira, custos empresariais, além de adquirir conhecimento sobre o sistema financeiro nacional e o mercado de capitais.

Os profissionais formados podem atuar em diversos setores. Também é possível dar prosseguimento aos estudos por meio de programas de pós-graduação, conforme as diretrizes do MEC.

Tem muita matemática em Gestão Financeira?

Sim, a matemática é uma parte essencial da Gestão Financeira, mas o nível de complexidade varia de acordo com as atividades realizadas e o contexto profissional. Os profissionais dessa área utilizam a matemática principalmente para fazer cálculos financeiros, análises e projeções que auxiliam na tomada de decisões estratégicas.

Entre os conhecimentos matemáticos mais utilizados estão a estatística, a matemática financeira e a análise de dados. Essas disciplinas são aplicadas em tarefas como o cálculo de juros compostos, a avaliação de investimentos, a projeção de receitas e despesas, a análise de fluxo de caixa e o cálculo de indicadores financeiros, como o ROI (Retorno sobre Investimento) e a margem de lucro.

Embora os fundamentos matemáticos sejam importantes, o uso de ferramentas tecnológicas, como softwares de gestão e planilhas avançadas, facilita muito o trabalho. Isso permite que os profissionais concentrem mais esforços na interpretação dos resultados e na definição de estratégias, em vez de realizar cálculos manuais complexos.

Portanto, enquanto a matemática é uma base indispensável, ela é apenas uma parte do trabalho em Gestão Financeira. O sucesso na área também exige habilidades analíticas, estratégicas e interpessoais, além da capacidade de interpretar cenários econômicos e de mercado. Para quem tem dificuldade com matemática, investir em aprendizado prático e no domínio de ferramentas financeiras pode ajudar a superar esse desafio.

Veja notícias da área financeira

Projeto de lei inclui tempo gasto em condução na jornada de trabalho

O Projeto de Lei 236/25 propõe que o tempo gasto pelo empregado no trajeto até o trabalho e na volta para casa, utilizando transporte fornecido pelo empregador, seja contabilizado na jornada de trabalho, desde que o local de trabalho seja de difícil acesso ou careça de transporte público em toda a sua extensão ou em parte dela.

Atualmente, o tempo de deslocamento não é considerado como parte da jornada de trabalho, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O projeto está em análise na Câmara dos Deputados e pode alterar essa norma.

O projeto segue em caráter conclusivo e será avaliado pelas comissões de Trabalho, e de Constituição, Justiça e Cidadania. Para ser transformado em lei, precisa ser aprovado tanto na Câmara quanto no Senado.

Para mais informações, acesse o site da Agência Câmara de Notícias.

Mercado de criptoativos será tema de audiência pública no Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realizará uma audiência pública para discutir o PL 2.681/2022, que visa atualizar a legislação do mercado de criptoativos. O projeto de lei, de autoria da senadora Soraya Thronicke (MS), aborda a emissão, intermediação, custódia e liquidação de ativos virtuais por prestadoras de serviços do setor.

O requerimento para a audiência (REQ 10/2025 - CAE), apresentado pelo senador Rogério Carvalho (SE), foi aprovado pela comissão na quarta-feira (19).

A audiência, cuja data ainda não foi definida, contará com a participação de representantes do Banco Central do Brasil (BCB), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

As informações foram veiculadas primeiramente pela Agência Senado.