Anne Frank foi uma jovem judia, nascida em junho de 1929 na cidade alemã de Frankfurt, Anne e a família viveram na Holanda durante a Segunda Guerra Mundial. A família decidiu deixar a Alemanha após a ascensão de Adolf Hitler, em busca de emprego e melhores condições de vida. Quando os nazistas invadiram a Holanda em 1940, a família Frank se escondeu em um anexo secreto atrás do prédio onde o pai de Anne trabalhava em Amsterdã.
Durante os dois anos seguintes, Anne escreveu um diário que se tornaria um registro importante dos horrores do Holocausto.
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Annelis Marie Frank, foi uma adolescente de família judia nascida em 12 de junho de 1929, em Frankfurt, Alemanha. A família de Anne era composta por sua irmã, Margot, três anos mais velha, seu pai Otto e sua mãe Edith.
Após a quebra da bolsa em 1929, a Alemanha passou a enfrentar sérios problemas econômicos e foi nesse contexto, prometendo a recuperação econômica e o retorno do nacionalismo e das tradições germânicas que Adolf Hitler chega ao poder como chanceler em 1933.
Em busca de melhores condições de vida, no mesmo ano de 1933, Otto e família mudam-se para Amsterdã, onde Otto funda uma fábrica de pectina, produto distribuído para as fábricas de geléia da região. Em 1940, os nazistas invadem a Holanda e impõem severas leis e regulamentos aos judeus que ali vivem. Por conta das regras restritivas, Otto perde a fábrica e, em 1942, diante do endurecimento das leis de restrição a judeus, a família se vê obrigada a se esconder no anexo secreto construído na antiga fábrica do pai.
Pouco antes da mudança para o anexo, com treze anos de idade, Anne ganha de aniversário um diário. Nos dois anos em que a família permanece escondida, Anne descreve os dias, suas emoções, medos e inseguranças no presente que recebera de aniversário.
Em agosto de 1944, o esconderijo da família Frank é descoberto pelos nazistas e antes que o anexo seja esvaziado, os escritos de Anne são preservados por outros dois amigos que ali viviam com a família Frank. Após a prisão, Anne, a mãe e a irmã foram enviadas para o campo de Auschwitz-Birkenau. No mesmo ano, Anne é transferida para o campo de Bergen-Belsen juntamente com a irmã. Em 1945 as duas jovens morrem vítimas da febre tifóide.
O pai de Anne, que havia sido levado para um campo masculino, sobreviveu aos horrores do Holocausto, libertado pelos russos, Otto volta a Holanda, onde recebe de amigos os escritos da filha Anne. Em 1947, Otto decide publicar o diário de Anne. A obra é traduzida para diversos idiomas e o mundo conhece os horrores da guerra a partir da visão de uma adolescente. Em 1960, o esconderijo da família é transformado no museu Casa de Anne Frank e Otto trabalhou ativamente na divulgação da obra da filha até a data de sua morte, em 1980, e esperava que o mundo pudesse se conscientizar sobre o ódio contra os judeus.
Estátua de Anne Frank em Amsterdã.
O Holocausto foi um período sombrio da história em que os nazistas perseguiram e mataram mais de seis milhões de judeus. Anne Frank e sua família se esconderam porque sabiam que, se fossem capturados, seriam enviados para campos de concentração onde muitos judeus foram mortos em câmaras de gás.
O esconderijo de Anne Frank era um anexo secreto atrás do prédio onde o pai dela trabalhava em Amsterdã. Para chegar ao esconderijo, a família teve que subir uma escada escondida e atravessar uma porta giratória secreta que os levava a um espaço de três quartos, onde eles viveram por dois anos.
Em 1944, a família Frank foi descoberta por um informante desconhecido e levada para campos de concentração de Auschwitz-Birkenau. No mesmo ano, Anne, a irmã e a mãe foram enviadas para o campo de Bergen-Belsen, onde ela morreu de tifo em março de 1945, aos 15 anos.
O diário de Anne Frank é uma das poucas fontes primárias que temos do Holocausto. Ele oferece um olhar emocionante e pessoal sobre a vida durante esse período sombrio da história. Seu diário é uma poderosa mensagem de esperança e humanidade que inspira pessoas ao redor do mundo.
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O diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947 e se tornou um best-seller internacional.
Ele foi traduzido para mais de 70 idiomas e adaptado para o cinema e o teatro. Sua mensagem de esperança e humanidade ressoa em pessoas de todas as idades e culturas.
O diário de Anne Frank foi adaptado para o cinema e o teatro em várias ocasiões. Uma das adaptações mais famosas é o filme "O Diário de Anne Frank" de 1959, que foi indicado a oito Oscars e ganhou três.
Outras adaptações incluem a peça "O Diário de Anne Frank" de Frances Goodrich e Albert Hackett, que foi encenada em todo o mundo.
A história de Anne Frank é um lembrete importante da luta contra o antissemitismo e a intolerância em todo o mundo. Infelizmente, ainda há casos de discriminação e ódio em relação aos judeus e outras minorias em todo o mundo.
A história de Anne Frank nos inspira a lutar por um mundo mais justo e inclusivo, onde todas as pessoas sejam respeitadas e valorizadas.
Lápide de Margot e Anne Frank no memorial de Bergen-Belsen.
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Jovem judia célebre por escrever um diário relatando os seus dias enquanto ela e sua família se escondiam dos nazistas: