Existencialismo é uma corrente filosófica que enfatiza a liberdade individual, escolha e responsabilidade. Argumenta que os indivíduos criam o significado de suas vidas através de suas ações e decisões, não pela busca de verdades universais. Jean-Paul Sartre, com seu conceito de "existência precede a essência", exemplifica essa visão, defendendo que somos livres para definir quem somos.
O existencialismo foi um movimento intelectual que surgiu em meados do século XIX na França, a partir das ideias do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard. O apogeu do existencialismo aconteceu na década de 1950, também na França, com a publicação dos trabalhos de Heidegger e Sartre.
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Na filosofia existencialista, como o próprio nome diz, a existência humana é vista como o principal objeto dos pensamentos e teorias. A partir da existência, os filósofos afirmam que o homem existe independente de qualquer outra definição, ou seja, a existência já basta para que o homem exista por completo, não é necessário nenhum outro elemento que a comprove.
A liberdade de escolhas que cada indivíduo possui serve para a construção das essências individuais de cada um. A liberdade de escolha é vista pelos existencialistas como sendo um fenômeno gerador, pois ninguém além do próprio indivíduo é responsável pelo fracasso ou sucesso.
Os filósofos existencialistas entendem também a vida e a existência como importantes para o acúmulo gradual de conhecimento. Na visão dos existencialistas, os indivíduos vão construindo seus próprios caminhos e suas concepções de vida no decorrer de suas existências. A constante busca, no entanto, não permite que os seres humanos entendam o porquê de suas próprias existências e daquilo que acontece ao redor. A falta de respostas, por sua vez, gera o que os filósofos chamam de angústia existencial.
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O existencialismo é uma corrente filosófica do século XX que destaca a importância da existência individual. Sua premissa fundamental é que a existência precede a essência, enfatizando a liberdade de escolha e a responsabilidade pessoal.
A angústia existencial surge da consciência da liberdade e da falta de significado absoluto na vida. Os existencialistas valorizam a autenticidade, instando os indivíduos a viverem de acordo com seus próprios valores. Desespero e absurdo são temas explorados, refletindo sobre a busca humana por significado em um universo aparentemente destituído de sentido.
A relação com os outros é crucial, considerando as interações humanas e o compromisso como elementos fundamentais da existência. Filósofos notáveis incluem Jean-Paul Sartre, Albert Camus e Søren Kierkegaard, cada um contribuindo para o existencialismo de maneiras distintas.
A filosofia existencialista apresenta algumas características que podem ser observadas na maior parte das ideias de diferentes filósofos. Merecem destaque as características a seguir:
No final do século XIX e no decorrer do século XX, alguns filósofos influenciados por Kierkegaard desenvolveram importantes trabalhos no campo da filosofia existencialista, a seguir serão apresentados os nomes mais relevantes dessa escola filosófica:
Considerado o pai da filosofia existencialista, o dinamarquês Soren Kierkegaard além de apresentar as primeiras ideias sobre o existencialismo fez parte também da ala cristã que defendia, acima de tudo, o livre arbítrio.
O alemão afasta sua filosofia existencialista das ideias metafísicas. Heidegger propõe que os questionamentos filosóficos devem estar centrados no próprio ser, característica importante da filosofia existencialista.
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Sartre, ao lado da companheira Simone de Beauvoir, é um dos nomes mais conhecidos do existencialismo francês. Sartre segue os princípios existencialistas da liberdade de escolha como elemento gerador e de total responsabilidade individual, que define que ninguém além do próprio indivíduo é o único responsável por seus sucessos e fracassos. Em 1943, Sartre publica O ser e o nada, obra em que apresenta sua versão pessoal da corrente criada por Kierkegaard.
Estudante de Literatura e, posteriormente, de Filosofia, na Universidade de Sorbonne. Simone de Beauvoir uniu as ideias existencialistas de liberdade de escolha ao feminismo. A mulher seria livre para fazer qualquer tipo de escolha, fato que seria pensado e questionado a partir do feminismo.
De acordo com Beauvoir, “Não se nasce mulher: torna-se”. A famosa frase publicada na obra O Segundo sexo aponta que a mulher não tem um destino biológico, e sim social. A sociedade lhe impõe o destino de tornar-se esposa, mãe, entre outras características associadas à condição de "ser mulher". Por isso, segundo Beauvoir, o indivíduo do sexo feminino não nasce mulher, mas torna-se mulher pelo papel social que assume a partir dessas imposições.
O argelino Camus dedica-se a um dos ramos do existencialismo, o chamado absurdismo, no qual aborda os diversos absurdos que envolvem a existência e ocorrem no cotidiano dos seres humanos.
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“Quando dizemos que o homem se escolhe a si mesmo, queremos dizer que cada um de nós se escolhe a si próprio; mas com isso queremos também dizer que, ao escolher-se a si próprio, ele escolhe todos os homens. Com efeito, não há de nossos atos um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser. Escolher isto ou aquilo é afirmar ao mesmo tempo o valor do que escolhemos, porque nunca podemos escolher o mal, o que escolhemos é sempre o bem, e nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos. Se a existência, por outro lado, precede a essência e se quisermos existir, ao mesmo tempo em que construímos a nossa imagem, esta imagem é válida para todos e para a nossa época. Assim, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, porque ela envolve toda a humanidade”.
Sartre.
Considerando o texto citado e o pensamento sartreano, é INCORRETO afirmar que: