O movimento feminista ganha força a partir do século XIX, no entanto, algumas reivindicações por igualdade já era feitas desde o século XVII.
A sociedade ocidental tem no patriarcado as bases familiares e culturais, em outras palavras, o modelo de comportamento social.
Em geral, nas sociedade patriarcais a mulher é vista como um ser frágil, inferior e incapaz de aprender sobre determinados assuntos, como aviação, mecânica,matemática, política ou economia, por exemplo.
Até meados do século XIX, as mulheres não tinham acesso a mesma educação que os homens. Os cursos exclusivamente para as mulheres ensinavam a cozinhar, costurar, cuidar dos filhos e afazeres domésticos. As leituras femininas deveriam se restringir a romances leves e receitas apenas.
Em 1791, após a Declaração do Direito dos Homens e do Cidadão, a feminista francesa Olympe de Gouges, publicou a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã.
Olympe critica o texto da Revolução Francesa, que só considera os homens como cidadãos e detentores dos direitos da declaração. A autora ressaltou ainda a importância do acesso das mulheres aos mesmos direitos.
O texto de Olympe foi considerado ofensivo e exagerado, por isso, a autora foi condenada à morte e executada em 3 de novembro de 1791. A morte de Olympe de Gouges é um dos marcos da luta pela igualdade feminina no mundo.
A partir da Revolução Industrial e da saída da vida exclusivamente doméstica para o trabalho fabril, as lutas feministas por acesso ao sistema educacional, salários iguais, jornadas de trabalhos iguais às dos homens, voto, assinatura de contratos, posse de propriedades e tomadas de decisões pessoais se intensificaram.
Muitas mulheres passaram a entender o movimento feminista, se identificar e lutar por igualdade.