O feminismo é uma ideologia social, política e filosófica existente desde o século XIX e que tem a intenção de promover a igualdade entre homens e mulheres, nos mais diversos âmbitos da vida social, política e econômica.
O feminismo pretende que as mulheres alcancem os mesmos direitos dos homens sem que sejam excluídas de oportunidades simplesmente por serem mulheres.
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O feminismo é um movimento social e político que busca a igualdade de gênero, defendendo os direitos das mulheres em diversas esferas da sociedade. Ele se concentra em combater e questionar as desigualdades e discriminações baseadas no gênero, abordando questões como disparidade salarial, acesso à educação, direitos reprodutivos e representação política, entre outros.
Vale destacar que há diferentes correntes dentro do movimento, cada uma com ênfases e abordagens distintas.
O movimento feminista ganha força a partir do século XIX, no entanto, algumas reivindicações por igualdade já era feitas desde o século XVII.
A sociedade ocidental tem no patriarcado as bases familiares e culturais, em outras palavras, o modelo de comportamento social.
Em geral, nas sociedade patriarcais a mulher é vista como um ser frágil, inferior e incapaz de aprender sobre determinados assuntos, como aviação, mecânica,matemática, política ou economia, por exemplo.
Até meados do século XIX, as mulheres não tinham acesso a mesma educação que os homens. Os cursos exclusivamente para as mulheres ensinavam a cozinhar, costurar, cuidar dos filhos e afazeres domésticos. As leituras femininas deveriam se restringir a romances leves e receitas apenas.
Em 1791, após a Declaração do Direito dos Homens e do Cidadão, a feminista francesa Olympe de Gouges, publicou a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã.
Olympe critica o texto da Revolução Francesa, que só considera os homens como cidadãos e detentores dos direitos da declaração. A autora ressaltou ainda a importância do acesso das mulheres aos mesmos direitos.
O texto de Olympe foi considerado ofensivo e exagerado, por isso, a autora foi condenada à morte e executada em 3 de novembro de 1791. A morte de Olympe de Gouges é um dos marcos da luta pela igualdade feminina no mundo.
A partir da Revolução Industrial e da saída da vida exclusivamente doméstica para o trabalho fabril, as lutas feministas por acesso ao sistema educacional, salários iguais, jornadas de trabalhos iguais às dos homens, voto, assinatura de contratos, posse de propriedades e tomadas de decisões pessoais se intensificaram.
Muitas mulheres passaram a entender o movimento feminista, se identificar e lutar por igualdade.
O machismo é um conjunto de práticas sexistas que perpetuam a suposta “superioridade do homem”.
As práticas de diminuição e inferiorização da mulher podem ser constatadas com frases como “lugar de mulher é na cozinha”, ou então “mulher no volante, perigo constante”.
Além das frases, a violência contra mulher, as atividades domésticas exercidas exclusivamente por elas e o julgamento das roupas que usam também são consideradas práticas machistas.
Portanto, o machismo não é o oposto do feminismo. Enquanto o feminismo procura a igualdade entre homens e mulheres, em diversos setores sociais, o machismo quer manter o sistema patriarcal e a superioridade masculina.
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Femismo é a corrente de movimento que prega a superioridade do gênero feminino sobre o masculino. O femismo é o oposto do machismo.
O senso comum, confunde femismo com feminismo. No entanto, o feminismo prega o fim das distinções sociais, culturais, econômicas, ou seja, a igualdade entre homens e mulheres.
Ao falar de feminismo, surgem algumas palavras que explicam conceitos importantes da luta por igualdade.
Discriminação contra as mulheres apenas pelo fato de ser mulher.
Assassinato de mulheres em contextos de desigualdade de gênero, geralmente dentro de relacionamentos abusivos.
Abuso psicológico no qual o abusador faz a vítima duvidar de sua capacidade, memória, percepção e sanidade.
Quando um homem explica algo óbvio a uma mulher, como se ela não fosse capaz de entender.
Quando uma mulher é constantemente interrompida por homens, a ponto de não conseguir terminar sua frase ou explicação.
Quando uma homem se apropria de uma ideia já apresentada por uma mulher e leva os créditos pelo desenvolvimento da ideia.
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Embora tenha ganhado força e visibilidade no decorrer do século XXI, o movimento feminista ainda precisa enfrentar alguns desafios.
A consolidação do movimento e o fim da associação com a luta pela superioridade feminina são desafios a serem enfrentados.
Em termos de luta, os movimentos feministas ainda buscam a igualdade salarial entre homens e mulheres, a decisão da mulher sobre o seu corpo em relação a assuntos como aborto, o uso ou não de métodos contraceptivos e a não necessidade da autorização do marido para a realização de laqueadura.
As lutas atuais refletem a realidade das mulheres nesse século, as vontades e as aspirações por igualdade, inspiradas principalmente por nomes como Simone de Beauvoir e Judith Butler.
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Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino.
Na década de 1960, a proposição de Simone de Beauvoir contribuiu para estruturar um movimento social que teve como marca