Determinada quantidade de energia é dissipada em um resistor. Essa dissipação ocorre por ser transformada uma parte da energia elétrica disponível em energia térmica.
Logo, a energia inicialmente disponível pelo gerador não é totalmente entregue aos dispositivos que estão conectados a ele, pois uma parte da energia é desperdiçada.
A potência elétrica que é efetivamente disponibilizada pelo gerador é chamada de potência útil, e pode ser contabilizada como:
$$Pot_{u}=U.i$$
Onde:
- $U$ é a tensão nos terminais do gerador;
- $i$ a corrente que passa pelo gerador.
No caso de um gerador ideal, não há energia dissipada. Assim, a potência disponibilizada pelo gerador é chamada de potência total, dada por:
$$Pot_{total}=\epsilon.i$$
Já a potência dissipada no resistor é:
$$Pot_{d}= r.i^{2}$$
Onde:
- $r$ é a resistência interna do gerador.
Portanto, a potência útil pode ser descrita como:
$$Pot_{u}= \epsilon.i \,–\,r.i^{2}$$
Sabemos que, para a ocasião onde o sistema se encontra em curto-circuito ($U=0$) ou no caso de circuito aberto ($i=0$), a potência útil é nula. Então, podemos construir um gráfico para a expressão acima:
Pela simetria da parábola, verificamos que a potência útil máxima ocorre quando $i=\frac{i_{cc}}{2}$.
Rendimento do gerador
O rendimento do gerador é definido como uma comparação entre a potência útil e a potência total. Equacionando essa comparação, temos:
$\eta = \frac{Pot_{u}}{Pot_{total}} = \frac{U.i}{\epsilon.i} = \frac{U}{\epsilon}$
Onde:
- $0 \leq \eta \leq 1$ ou também escrito em porcentagem $0\leq \eta \leq 100 \% $
Máxima transferência de potência
Para o caso de máxima transferência de potência ($Pot_{u,max}$), verificamos que $\eta = 0,5$ ou $\eta= 50\%$.
A máxima transferência de potência ocorre para um rendimento razoável. Por este motivo, raramente se deseja o caso de máxima transferência, pois as perdas de energia são muito elevadas.
Nessa situação, também é possível verificar que a resistência equivalente do circuito se iguala a resistência interna no gerador.