O termo indulgência vem do latim e tem origem na palavra indulgentia, que significa perdão para uma pena, perdão para uma falha, bondade. Em termos sociais, um indivíduo indulgente seria aquele que é capaz de agir com bondade e tolerância em relação às ações e particularidades de outros, além de perdoar as diferenças.
Para o catolicismo, o termo indulgência significa a remissão total ou parcial dos pecados cometidos pelo indivíduo, que, arrependido da ação, deve confessar e assim, receber o perdão e misericórdia da igreja. A indulgência, por sua vez, é uma maneira que os pecadores tem para reparar os males que são consequência dos pecados cometidos. Para se alcançar a indulgência é preciso confessar o pecado.
O Manual das Indulgências publicado pelo Vaticano em 1967, após o Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965 define que:
“Indulgência é a remissão diante de Deus, da pena temporal devida, pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja,a qual, como dispensadora, da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.”
Durante a Idade Média a igreja católica, por conta do poder político e econômico que possuía, passou a vender as indulgências. Ou seja, o perdão era vendido a todos aqueles que estivessem dispostos a pagar por ele. Martinho Lutero, sacerdote da igreja católica, opunha-se à venda de indulgências, uniu suas insatisfações com as práticas católicas e liderou a Reforma Protestante, responsável entre outras coisas, pela criação das religiões protestantes.
Bíblia
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