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Para representar uma quantidade de algo, nós utilizamos os números cardinais, que são aqueles mais presentes em nosso cotidiano: 1 (um), 2 (dois), 3 (três) e assim por diante.
Porém, há momentos nos quais desejamos indicar a posição de alguma coisa em uma série ou uma lista. Neste caso, usamos os numerais que chamamos de números ordinais.
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Como o próprio nome sugere, ordinal indica ordem e, neste caso, nos importa a localização do objeto estudado. Um bom exemplo de aplicação está nos números relacionados a Condução, Convecção e Radiação.
Para diferenciar os números ordinais dos numerais cardinais (um, dois, três etc), escrevemos o símbolo º ou ª logo após o número propriamente dito. Por exemplo:
Os sinais de ordinal º (masculino) e ª (feminino) são usados em números ordinais para indicar a posição ou a sequência em uma série, com a diferenciação de gênero conforme a palavra a que se referem. Veja como usar cada um:
º (masculino): Usado após números quando se referem a substantivos masculinos. Por exemplo, "1º lugar", "2º andar", "3º ano".
ª (feminino): Usado após números quando se referem a substantivos femininos. Por exemplo, "1ª vez", "2ª série", "3ª pessoa".
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Os números cardinais indicam a quantidade de algo, respondendo à pergunta “quantos?”. São usados para contar objetos, pessoas ou elementos de forma geral, como em “Tenho três livros” ou “Foram cinco candidatos aprovados”. Eles são os primeiros números ensinados na alfabetização matemática e fazem parte do nosso cotidiano desde a infância.
Já os números ordinais expressam a posição ou ordem de algo em uma sequência. Eles respondem à pergunta “qual a posição?”. Por exemplo: “Ela chegou em terceiro lugar” ou “O quarto capítulo do livro é o mais importante”. Nesse caso, o foco não é a quantidade, mas sim a ordem em que os elementos aparecem.
Enquanto os cardinais são associados ao ato de contar, os ordinais estão ligados ao ato de organizar, classificar ou hierarquizar. Por isso, os ordinais aparecem com frequência em listas, calendários, provas e competições. Entender essa diferença ajuda o estudante a usar corretamente cada tipo numérico em diferentes situações do dia a dia e nas provas.
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A formação dos números ordinais até o décimo costuma ser memorizada com facilidade (primeiro, segundo, terceiro... décimo). A partir do 11º, no entanto, é comum surgirem dúvidas. Nesses casos, é importante reconhecer o padrão da língua portuguesa para formar os termos compostos.
Quando se forma um número ordinal composto, o uso segue a mesma lógica de combinação das dezenas com as unidades, respeitando a ordem correta: por exemplo, “centésimo vigésimo terceiro” (123º) e não “vigésimo terceiro centésimo”.
Além disso, vale lembrar que os ordinais concordam em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com os substantivos que acompanham. Por exemplo: “primeira aluna” e “segundos colocados”. Dominar essa formação correta é essencial para escrever com precisão em redações, provas e atividades escolares.
A nomenclatura dos números ordinais é diferente daquela usada nos numerais cardinais. Do 1º ao 9º, nós temos:
A partir das dezenas, isto é, 10º, 20º, 30º até 90º, a nomenclatura se dá do seguinte modo: o nome ordinal da dezena seguida do nome ordinal da unidade. Então, do 10º ao 90º a escrita será:
Assim, por exemplo, uma vez que 20º se lê como vigésimo, então 23º será vigésimo terceiro. Do mesmo modo, sendo 80º octogésimo, então 85º será octogésimo quinto. Tal procedimento se repete ao adicionarmos uma centena. Do 100º ao 900º, nós escrevemos:
Sendo 300º chamado de tricentésimo, então 374º será tricentésimo septuagésimo quarto. Este modo de escrita por extenso dos números ordinais se mantém ao adicionarmos outros algarismos (unidade de milhar, dezena de milhar, centena de milhar etc). Como exemplo, 1000º é dito milésimo, logo 1562º: milésimo quingentésimo sextagésimo segundo
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Abaixo, há a escrita por extenso de todos os números ordinais de 1 a 100. Confira:
1º: primeiro
2º: segundo
3º: terceiro
4º: quarto
5º: quinto
6º: sexto
7º: sétimo
8º: oitavo
9º: nono
10º: décimo
11º: décimo primeiro
12º: décimo segundo
13º: décimo terceiro
14º: décimo quarto
15º: décimo quinto
16º: décimo sexto
17º: décimo sétimo
18º: décimo oitavo
19º: décimo nono
20º: vigésimo
21º: vigésimo primeiro
22º: vigésimo segundo
23º: vigésimo terceiro
24º: vigésimo quarto
25º: vigésimo quinto
26º: vigésimo sexto
27º: vigésimo sétimo
28º: vigésimo oitavo
29º: vigésimo nono
30º: trigésimo
31º: trigésimo primeiro
32º: trigésimo segundo
33º: trigésimo terceiro
34º: trigésimo quarto
35º: trigésimo quinto
36º: trigésimo sexto
37º: trigésimo sétimo
38º: trigésimo oitavo
39º: trigésimo nono
40º: quadragésimo
41º: quadragésimo primeiro
42º: quadragésimo segundo
43º: quadragésimo terceiro
44º: quadragésimo quarto
45º: quadragésimo quinto
46º: quadragésimo sexto
47º: quadragésimo sétimo
48º: quadragésimo oitavo
49º: quadragésimo nono
50º: quinquagésimo
51. quinquagésimo primeiro
52º: quinquagésimo segundo
53º: quinquagésimo terceiro
54º: quinquagésimo quarto
55º: quinquagésimo quinto
56º: quinquagésimo sexto
57º: quinquagésimo sétimo
58º: quinquagésimo oitavo
59º: quinquagésimo nono
60º: sexagésimo
61º: sexagésimo primeiro
62º: sexagésimo segundo
63º: sexagésimo terceiro
64º: sexagésimo quarto
65º: sexagésimo quinto
66º: sexagésimo sexto
67º: sexagésimo sétimo
68º: sexagésimo oitavo
69º: sexagésimo nono
70º: septuagésimo ou setuagésimo
71º: septuagésimo primeiro
72º: septuagésimo segundo
73º: septuagésimo terceiro
74º: septuagésimo quarto
75º: septuagésimo quinto
76º: septuagésimo sexto
77º: septuagésimo sétimo
78º: septuagésimo oitavo
79º: septuagésimo nono
80º: octogésimo
81º: octogésimo primeiro
82º: octogésimo segundo
83º: octogésimo terceiro
84º: octogésimo quarto
85º: octogésimo quinto
86º: octogésimo sexto
87º: octogésimo sétimo
88º: octogésimo oitavo
89º: octogésimo nono
90º: nonagésimo
91º: nonagésimo primeiro
92º: nonagésimo segundo
93º: nonagésimo terceiro
94º: nonagésimo quarto
95º: nonagésimo quinto
96º: nonagésimo sexto
97º: nonagésimo sétimo
98º: nonagésimo oitavo
99º: nonagésimo nono
100º: centésimo
Os números ordinais estão muito presentes no cotidiano, especialmente em contextos onde a ordem de algo é relevante. Um dos exemplos mais comuns é o uso em datas, como “primeiro de janeiro”. Outro uso frequente ocorre em competições, em que os participantes são classificados em primeiro, segundo, terceiro lugar, e assim por diante.
Na organização de textos, capítulos de livros ou episódios de séries, também se utiliza a numeração ordinal: “o terceiro capítulo”, “a quarta temporada”, “o décimo episódio”. Além disso, em edifícios e prédios, andares são identificados por ordinais, como “o quinto andar” ou “o décimo segundo andar”.
Esses exemplos mostram como os números ordinais ajudam a estabelecer uma sequência lógica, facilitando a comunicação e a organização de informações. Por isso, compreender bem esse conceito é fundamental tanto para a matemática quanto para outras áreas do conhecimento e da vida prática.
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Revisado por: Ferdinando Caíque Genghini Dantas Lobo
Formado em Matemática pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com mestrado na área pela Profmat - Unicamp. Atua como professor de Matemática desde 2012, nos colégios Asther (Campinas-SP) e Villa Lobos (Amparo-SP).
Assinale a alternativa em que temos apenas numerais ordinais.
