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Na busca por uma alimentação mais equilibrada e com menos calorias, muitos consumidores passaram a recorrer aos adoçantes como alternativa ao açúcar.
A sucralose, um dos mais populares entre eles, está presente em diversos alimentos processados e é especialmente recomendada para quem precisa controlar a ingestão calórica ou convive com condições como o diabetes.
Mas, afinal, o que é a sucralose, como ela é produzida e quais os seus efeitos no organismo?
A sucralose é um edulcorante artificial criado a partir da sacarose (o açúcar de mesa comum). O processo de fabricação envolve a substituição de três grupos de hidrogênio-oxigênio da molécula de sacarose por átomos de cloro.
Essa modificação química resulta em uma substância até 600 vezes mais doce que o açúcar, mas sem fornecer calorias ao corpo — por isso também é conhecida como zero cal sucralose.
O fato de a sucralose não ser metabolizada pelo organismo significa que ela passa pelo sistema digestivo praticamente intacta, sem gerar energia. Isso a torna uma opção atrativa para quem deseja manter uma alimentação com baixas calorias, sem abrir mão do sabor doce dos alimentos.
A sucralose é utilizada como substituto do açúcar em uma grande variedade de produtos alimentícios e farmacêuticos. Seu uso é comum em:
Bebidas dietéticas e light, como refrigerantes e sucos;
Iogurtes e sobremesas industrializadas;
Gomas de mascar e balas sem açúcar;
Medicamentos, como xaropes e vitaminas efervescentes;
Produtos voltados para dietas de controle calórico e para pessoas com diabetes.
A sucralose é considerada segura por agências reguladoras ao redor do mundo, como a FDA (EUA) e a Anvisa (Brasil), mas estudos indicam que seu consumo em excesso pode afetar o metabolismo e a microbiota intestinal. Seu uso moderado é indicado, especialmente para pessoas com restrições ao açúcar.
Entre os benefícios do adoçante sucralose estão:
Ausência de calorias, o que favorece dietas de emagrecimento;
Não eleva os níveis de glicose no sangue, sendo ideal para diabéticos;
Sabor agradável e estável ao calor, permitindo seu uso em receitas quentes.
Por outro lado, estudos recentes levantam questionamentos sobre o uso frequente desse edulcorante. Pesquisas indicam que o consumo excessivo pode alterar a microbiota intestinal, prejudicar o equilíbrio de bactérias benéficas no intestino e impactar o metabolismo a longo prazo. Ainda não há consenso sobre os efeitos em humanos, mas esses dados reforçam a importância do uso com moderação.
A comparação entre açúcar e sucralose depende do perfil de cada pessoa. O açúcar comum fornece energia rápida, mas seu consumo excessivo está associado a problemas como obesidade, diabetes tipo 2 e cáries. Já a sucralose, apesar de não conter calorias, não oferece nenhum valor nutricional e pode trazer efeitos adversos quando consumida em excesso.
Para quem está em dieta, precisa controlar o peso ou tem alguma restrição médica, como o diabetes, a sucralose pode ser uma escolha mais adequada. No entanto, é importante considerar o equilíbrio geral da alimentação, evitando tanto o abuso de açúcares quanto de adoçantes artificiais.
Se você quer entender melhor como esses temas aparecem nas provas do Enem, continue explorando os conteúdos do Manual do Enem.
