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Balanço patrimonial de uma empresa: o que é e para que serve

Entenda como o balanço patrimonial de uma empresa revela sua saúde financeira e auxilia na sua gestão

Em resumo:

  • O balanço patrimonial mostra a situação financeira da empresa em um momento específico, indicando o que ela possui, deve e o valor que pertence aos sócios.
  • É uma demonstração contábil obrigatória para empresas de médio e grande porte e útil para a gestão de negócios menores.
  • Os três componentes de sua equação são: ativos (bens e direitos), passivos (obrigações) e patrimônio líquido (capital próprio).
  • O documento apoia decisões gerenciais, acesso a crédito e análises de risco feitas por bancos, investidores, fornecedores e gestores.
  • A interpretação envolve observar ativos, endividamento e patrimônio líquido, além de indicadores como liquidez, solvência e estrutura de capital.

O balanço patrimonial de uma empresa é como um retrato fiel de sua saúde financeira em um determinado momento. Assim como uma fotografia registra detalhes de um instante específico, o balanço patrimonial revela o que a organização possui, quanto deve e qual é o valor efetivo que pertence aos sócios ou acionistas.

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Trata-se de uma ferramenta que permite enxergar o valor contábil da empresa, funcionando como base para estratégias, análises e negociações com investidores, bancos e parceiros.

Neste artigo, entenda o que é um balanço patrimonial, quais são seus principais componentes — ativos, passivos e patrimônio líquido —, como ele é montado, interpretado e consultado.

O que é o balanço patrimonial de uma empresa?

O balanço patrimonial é uma demonstração contábil que revela a posição financeira de uma empresa em uma data específica. Ele expressa o chamado book value — o valor contábil da empresa com base no que ela possui e deve. 

Esse documento apresenta três grandes grupos de informações: ativos (bens e direitos), passivos (obrigações) e o patrimônio líquido (interesse dos sócios ou acionistas sobre os ativos).

No livro “Romancing the Balance Sheet”, Anil Lamba define o balanço como uma fotografia financeira: ele não mostra o movimento ao longo do tempo, mas sim o “clique” exato da situação econômica naquele instante.

A elaboração do balanço é obrigatória para empresas de médio e grande porte, conforme normas contábeis e exigências fiscais. Mesmo em organizações menores, sua estrutura pode ser usada como ferramenta de gestão para tomada de decisões mais estratégicas.

(Reprodução: Rishabh jain/LinkedIn)

A fórmula básica do balanço patrimonial

A estrutura do balanço patrimonial parte da seguinte equação:

Ativos = Passivos + Patrimônio Líquido

Essa fórmula representa o equilíbrio financeiro da empresa. De um lado estão os ativos, que incluem tudo o que o negócio possui ou tem a receber. Do outro, os passivos, que são as dívidas e obrigações, somados ao patrimônio líquido, que é a parte pertencente aos sócios ou acionistas.

Em sua obra, Anil Lamba afirma que essa equação é a base de todas as decisões financeiras, pois resume de forma direta como os recursos de uma empresa são financiados — seja por terceiros ou pelos próprios proprietários.

Por exemplo: um serviço de delivery que tem uma moto avaliada em R$ 15 mil. Caso tenha uma dívida de R$ 5 mil com fornecedores e R$ 10 mil investidos pelo dono, o balanço estará equilibrado:

R$ 15 mil (ativos) = R$ 5 mil (passivos) + R$ 10 mil (patrimônio líquido).

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Os 3 componentes do balanço patrimonial

O balanço patrimonial é dividido em três grandes grupos que organizam tudo o que a empresa possui, deve e representa para os seus sócios. Juntos, eles formam a base da equação contábil

Entender cada componente é essencial para interpretar a situação financeira de um negócio, independentemente do porte ou setor. Confira:

Ativos: os bens e direitos da empresa

Os ativos representam tudo aquilo que a empresa controla e que tem valor econômico. São recursos que, direta ou indiretamente, podem gerar benefícios futuros. Estão organizados entre circulantes (disponíveis no curto prazo) e não circulantes (de longo prazo).

Exemplos comuns incluem o dinheiro em caixa, contas bancárias, estoques, veículos, computadores, imóveis, aplicações financeiras, contas a receber de clientes e até investimentos realizados.

Passivos: as obrigações e dívidas a pagar

Os passivos correspondem às obrigações financeiras que a empresa assumiu com terceiros. Assim como os ativos, eles também são divididos em circulantes e não circulantes, conforme o prazo de vencimento.

São exemplos de passivos: financiamentos bancários, contas de fornecedores a pagar, impostos, empréstimos, salários a vencer e aluguéis contratados. Em resumo, representam tudo aquilo que a empresa precisa pagar.

Patrimônio líquido: o que sobra para os donos

O patrimônio líquido é a parte da empresa que pertence aos sócios ou acionistas após a dedução de todas as dívidas. Ele indica quanto do ativo é financiado com capital próprio e funciona como um termômetro da solidez financeira.

Esse grupo abrange o capital social (valor investido pelos proprietários), os lucros retidos (resultados acumulados que não foram distribuídos) e as reservas, que são valores destinados a fins específicos, como expansão ou proteção contra riscos.

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Para que serve e quem usa o balanço patrimonial?

Mais do que uma formalidade contábil, o balanço patrimonial é uma ferramenta estratégica. Ele serve como base para decisões gerenciais, facilita o acesso ao crédito e apoia a construção de planos de crescimento.

De acordo com o Sebrae, o documento é uma espécie de bússola, capaz de orientar o rumo da empresa ao mostrar sua real capacidade financeira. Ele também funciona como um ponto de partida para identificar riscos operacionais e avaliar o potencial de expansão do negócio.

Ao apresentar a relação entre o que a empresa tem, deve e detém como capital próprio, o balanço comunica indicadores essenciais como liquidez e solvência — que revelam a capacidade de pagar dívidas e manter as operações em equilíbrio.

Diversos públicos utilizam o balanço como instrumento de análise. Os bancos o consultam para definir limites de crédito. Os investidores, por sua vez, avaliam a viabilidade de aportar recursos.

Já os fornecedores analisam a saúde financeira antes de fechar contratos. E para o gestor, ele é indispensável para entender a performance e corrigir rotas com base em dados concretos.

Como interpretar o balanço patrimonial de uma empresa?

Interpretar o balanço patrimonial exige atenção a alguns pontos-chave. O primeiro deles é observar se houve crescimento ou redução dos ativos ao longo do tempo, o que pode indicar expansão ou retração da empresa. 

Em seguida, é importante analisar o nível de endividamento, comparando os passivos com o total de ativos. Já o comportamento do patrimônio líquido mostra se a empresa está acumulando resultados positivos ou sofrendo perdas.

Além da estrutura básica, o balanço permite extrair indicadores financeiros que ajudam a avaliar a estabilidade do negócio. Entre os mais comuns estão:

  • Liquidez: mostra a capacidade da empresa em pagar suas dívidas de curto prazo com os recursos disponíveis. Níveis baixos de liquidez podem indicar risco de inadimplência.
  • Solvência: mede a capacidade de quitar todas as obrigações, inclusive de longo prazo. Empresas solventes são vistas como mais confiáveis por credores e investidores.
  • Estrutura de capital: revela o equilíbrio entre capital próprio e recursos de terceiros. Um desequilíbrio pode comprometer a autonomia financeira da empresa.

Essas métricas funcionam como sinais de alerta ou confiança, facilitando decisões mais seguras em relação ao negócio.

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