Como é ser um médico plantonista?
Você sabia que hoje é Dia do Médico? Saiba mais sobre a função de um médico plantonista dentro de um hospital
Você sabia que hoje (18) é comemorado o Dia do Médico no Brasil? A data possui origem religiosa, pois foi escolhida em homenagem ao Dia de São Lucas, santo considerado padroeiro da Medicina.
Os profissionais responsáveis por prevenir e tratar de doenças, após a conclusão do curso, podem seguir diversas áreas. Dentre elas, o plantão.
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O médico plantonista realiza atendimentos emergenciais e prescreve medicamentos em hospitais em turnos que podem durar até 12 horas. Mas, afinal, como é ser um plantonista?
De acordo com a médica formada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e residente no Hospital Santa Marcelina de São Paulo, Erika Plascak, 31, existem basicamente três tipos de plantão no hospital: Pronto Socorro, UTI e enfermaria. O PS e UTI possuem turnos de 12h. Já o de enfermaria possui uma carga horária menor e geralmente é disponibilizado em hospitais que não têm residentes.
A UTI é um ambiente mais controlado apesar de serem pacientes mais graves, então não é aquela caixinha de surpresas do PS que você nunca sabe quantos pacientes vai atender. No PS a gente tem no geral três ambientes: a sala de emergência, para onde vão os pacientes que precisam de atendimento imediato, a “porta”, onde são atendidas as outras pessoas que chegam no hospital, e a observação, que são pessoas que já estão internadas mas aguardam uma vaga de enfermaria ou de UTI.
No geral cada um desses setores do PS têm seus plantonistas específicos. A enfermaria são os quartos, quando a pessoa está internada e estável o suficiente pra não ficar em uma UTI, explica.
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Segundo a médica, os plantões são uma oportunidade de aprendizado, pois o volume de pessoas atendidas possibilita um ganho de experiência maior. Além disso, é uma alternativa para obter renda extra, motivo pelo qual Erika decidiu exercer a função de plantonista.
“Logo que eu me formei trabalhava em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e como o salário era bom não precisava ficar fazendo plantão, mas, agora, durante a residência, o cenário é outro. E tenho alguns colegas ainda que ajudam suas famílias financeiramente, aí são mais plantões que têm que ser dados”, desabafa.
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A profissão também possui seus desafios como, por exemplo, “quando aparecem casos muito específicos de uma determinada especialidade, que há retaguarda estando em um hospital universitário como eu estou, mas não é uma realidade por aí”, conta a médica.
Como conciliar plantão e vida pessoal?
Para Erika, que faz residência e plantão no Pronto Socorro e em ambulância nas horas em que deveria descansar da residência, é um desafio. “A vida pessoal fica espremidinha aí para quando dá tempo”, brinca.
E para quem pensa que a vida de médico é só glamour, Erika destaca o desafio de permanecer por tantas horas acordada. “Pode parecer besteira mas dormir faz muita diferença”, conta.
Além disso, a organização também é uma saída para manter a vida pessoal e a profissional em ordem. Uma alternativa é preparar listas com tudo o que precisa ser feito – até mesmo coisas simples – em uma escala de prioridade.
Como conseguir um emprego como plantonista?
Para se tornar um plantonista é preciso ser formado no curso de Medicina, que possui duração média de seis anos. Após a formação, o médico deve tirar o CRM para exercer a profissão. A partir de então ele está apto para atuar como clínico, ou seguir para residência e especialização durante mais dois anos.
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De acordo com a médica e residente, a grande maioria das contratações de plantonistas são feitas de maneira informal com médicos que sejam Pessoa Jurídica, e as documentações são enviadas por e-mail. No entanto, alguns hospitais contratam médicos CLT por meio de concursos.
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