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Ensino Básico

Compulsão alimentar infantil: veja 6 dicas de como ajudar

por Yuri Marques em 16/06/23 480 visualizações


A temática da compulsão alimentar infantil preocupa a muitos pais, já que trata-se um transtorno que atinge crianças e adolescentes, caracterizado por episódios constantes de consumo excessivo de alimentos, abrangendo um dos problemas mais sérios do contexto atual. 

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Após a vivência da pandemia e do isolamento social, muitos pequenos e pequenas deixaram de participar de atividades escolares e de conviver com outras crianças. Tudo isso, somado ao excesso de exposição às telas, têm gerado situações bastante complicadas, em que as crianças cada vez mais têm apresentado comportamentos alimentares prejudiciais para sua saúde.

De fato, antes disso, a compulsão alimentar em crianças já era uma problemática no mundo todo. E, em associação à obesidade infantil, esse transtorno forma um ciclo complexo de se solucionar. Isso porque a compulsão alimentar pode agravar a obesidade. 

Porém, a imposição de dietas restritivas, na tentativa de intervir no quadro, agrava, por sua vez, a própria compulsão. Por isso, quanto mais se impõe restrições alimentares às criança, sem um trabalho multiprofissional de base, maior é a vontade dos pequenos de comer em grandes quantidades, especialmente os alimentos restritos.

Mas então como apoiar as crianças com essa questão? Vamos entender algumas dicas que podem apoiar as crianças com compulsão alimentar. 

O que significa o transtorno alimentar?

O transtorno alimentar é quando alguém tem um comportamento anormal em relação à comida. A pessoa geralmente come de maneira prejudicial e isso pode causar problemas agora ou mais tarde.

Segundo o DSM-5, a 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, os transtornos alimentares podem ser caracterizados pelo excesso ou redução drástica do consumo de alimentos. E em ambas as situações existem significativos sentimentos de culpa, tristeza, vazio existencial, medo, ansiedade e distorções acerca da autoimagem, associadas ao temor pelo julgamento alheio e rejeição.

Sob essa perspectiva, é inegável que os transtornos alimentares causam intenso sofrimento. E quando eles se iniciam na infância trazem uma carga ainda mais expressiva de prejuízos psicológicos. Isso porque muitos fatores podem estar por trás da relação ruim que a criança passa a ter com a comida. Por isso, existe a urgente necessidade de um olhar extremamente cuidadoso, atencioso e empático para a criança com transtorno alimentar: estamos falando de uma faixa etária caracterizada pela vulnerabilidade, e que precisa de uma certa atenção.

Alguns sinais da compulsão alimentar infantil

A compulsão alimentar infantil é um dos transtornos mais frequentes nas crianças. Porém, ainda há uma tendência à desvalorização das necessidades infantis. Ou seja, os sinais que os pequenos nos transmitem tendem a ser silenciados ou ignorados. Contudo, quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhores as chances de reversão do quadro e minimização dos prejuízos.

Leia também:
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Vamos entender alguns sinais da compulsão alimentar infantil:

  • Se alimentar mais rápido do que outras crianças da mesma idade;

  • Mastigar de forma ineficiente (ou seja, engolir os alimentos sem mastigá-los corretamente);

  • Realizar refeições sem horários definidos, muitas vezes ao dia e também durante a noite;

  • Dificuldade em sentir-se pleno(a) ou saciado(a) ao terminar de comer;

  • Sentir-se angustiado(a) ou culpado(a) ao terminar de comer;

  • Alimentar-se escondido;

  • Ingerir grandes quantidades de alimentos (maior do que o esperado e/ou necessário, de acordo com a idade e o estilo de vida da criança).

É também muito importante ressaltar que, diferente de outras faixas etárias, a criança não costuma ser autônoma frente às suas necessidades e seus desejos. Trocando em miúdos, a inserção social, regional e cultural da criança e sua rotina familiar, o poder aquisitivo de seus cuidadores e a forma como a família lida com a alimentação, contam mais do que simplesmente o desejo compulsivo.

Dicas de como ajudar as crianças com compulsão alimentar

1) Comunique-se de maneira aberta: 

Converse com a criança sobre a compulsão alimentar de forma aberta e compassiva. Explique que você está ali para apoiá-la e que a compulsão alimentar não é culpa dela. Crie um ambiente seguro para que ela possa expressar seus sentimentos e preocupações.

2) Estabeleça uma rotina alimentar regular: 

Mantenha uma rotina de refeições regulares com horários fixos. Isso pode ajudar a criança a desenvolver uma relação mais saudável com a comida e a evitar episódios de compulsão. Certifique-se de incluir alimentos nutritivos e equilibrados nas refeições.

3) Promova um ambiente alimentar saudável: 

Tenha em casa uma variedade de alimentos nutritivos e evite manter muitos alimentos altamente processados e com baixo valor nutricional. Garanta que a criança tenha acesso a opções saudáveis e incentive-a a fazer escolhas equilibradas.

4) Evite restringir alimentos de forma rígida:

Restringir alimentos pode aumentar o desejo e a obsessão da criança por eles, levando a episódios de compulsão. Em vez disso, ensine-a sobre a importância do equilíbrio e moderação na alimentação.

5) Promova a prática de atividades físicas: 

Incentive a criança a se envolver em atividades físicas adequadas à sua idade e habilidade. O exercício regular pode ajudar a melhorar o humor, reduzir o estresse e aumentar a autoestima, além de promover um estilo de vida saudável.

6) Busque apoio profissional: 

Se a compulsão alimentar da criança persistir ou se você estiver preocupado com sua saúde física ou emocional, é importante buscar ajuda de um profissional de saúde, como um médico ou nutricionista especializado em crianças. Eles podem avaliar a situação e fornecer orientação específica e adequada para o caso.

Lembre-se de que cada criança é única, e é importante abordar a compulsão alimentar de maneira individualizada. O apoio emocional e o envolvimento dos pais ou responsáveis são fundamentais para auxiliar a criança nesse processo de superação e adoção de hábitos saudáveis.

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Yuri Marques

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