A carreira de corretor de imóveis tem atraído cada vez mais brasileiros em busca de autonomia profissional, flexibilidade de horários e altas possibilidades de retorno financeiro.
Em resumo:
Para se tornar corretor de imóveis, é necessário concluir o Curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) ou uma graduação em Gestão/ Ciências Imobiliárias, além de registrar-se no CRECI para atuar legalmente.
O Brasil já conta com mais de 600 mil corretores registrados e registra crescimento da profissão, impulsionado pela flexibilidade, autonomia e alto potencial de retorno financeiro.
A remuneração é variável e baseada em comissões: iniciantes ganham entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil, enquanto profissionais experientes e especializados em imóveis de alto padrão podem superar R$ 50 mil.
Quer entender mais sobre como se tornar corretor? Continue a leitura!
Hoje, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial da profissão, com mais de 600 mil profissionais registrados e 70 mil imobiliárias em operação, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Desde 2018 até 2023, o número de corretores no país saltou de 380 mil para 550 mil — um crescimento de 44% em cinco anos. A previsão do Conselho Federal de Corretores de Imóveis é de que esse número seja ainda maior até o fim de 2025.
Mas, afinal, qual curso é necessário para atuar na área? A seguir, você confere os detalhes sobre a formação e o caminho para se tornar um corretor de imóveis no Brasil.
Para atuar como corretor de imóveis, não é obrigatório ter uma faculdade, mas sim uma formação específica. A principal porta de entrada é o Curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI), regulamentado pela Lei nº 6.530/78.
O TTI é um curso de nível técnico que pode ser feito presencialmente ou a distância, com duração média de 4 a 12 meses, dependendo da instituição. Ele abrange disciplinas como legislação imobiliária, marketing, documentação, ética e práticas de negociação.
Outra alternativa é cursar uma graduação tecnológica ou bacharelado em Ciências Imobiliárias/Gestão de Negócios Imobiliários. Embora seja menos comum, esse caminho pode trazer diferenciais de carreira, sobretudo para quem almeja cargos de gestão em imobiliárias ou atuação em grandes empreendimentos.
Independentemente da escolha, a instituição precisa ser reconhecida pela Secretaria ou Conselho Estadual de Educação, pois só assim o diploma terá validade. Concluído o curso, o passo seguinte é solicitar o registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) da sua região. Somente com essa inscrição o profissional recebe a carteira que o habilita a exercer legalmente a profissão.
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Como se tornar um corretor de imóveis?
O caminho até a habilitação pode ser resumido em alguns passos:
Escolher o curso adequado: optar pelo TTI ou por uma graduação em Gestão de Negócios Imobiliários.
Concluir a formação: cumprir a carga horária exigida e obter o diploma reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação.
Solicitar registro no CRECI: apresentar a documentação exigida, diploma e comprovantes, além de pagar a taxa de inscrição.
Receber a carteira profissional: só com o número do CRECI é permitido atuar legalmente como corretor de imóveis.
Atualização constante: participar de cursos, palestras e especializações para acompanhar mudanças legais e tendências do mercado.
A remuneração do corretor de imóveis não é fixa e varia de acordo com as negociações concluídas, já que os ganhos se baseiam em comissões sobre vendas e locações.
De acordo com estimativas do Glassdoor e levantamentos do setor:
Corretores iniciantes costumam ganhar entre R$ 2.000 e R$ 3.500 por mês.
A média salarial no Brasil gira em torno de R$ 3.000 mensais, podendo chegar a uma remuneração total estimada de R$ 5.400 com comissões.
Profissionais experientes e com carteira de clientes consolidada podem superar R$ 15.000 mensais.
Em nichos de imóveis de alto padrão, os ganhos ultrapassam facilmente R$ 50 mil em meses de grande volume de transações.
Corretores que atuam em lançamentos imobiliários e empreendimentos também podem se beneficiar de comissões escalonadas, ampliando significativamente a renda.
Ou seja, trata-se de uma profissão de alto potencial financeiro, mas que depende diretamente da dedicação, rede de contatos e posicionamento no mercado.
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