Ao contrário de um curso de graduação, que dá uma visão ampla de conhecimento da valência escolhida para a formação, o objetivo dos cursos técnicos são formar pessoas diretamente para o mercado de trabalho. Basicamente, eles são muito mais focados na prática.
Há também a questão de que os cursos técnicos estão em um nível entre o Ensino Médio e o Ensino Superior. Eles podem inclusive ser feitos após o Ensino Médio ou substituir essa etapa, integrando as disciplinas práticas com as matérias do ensino médio em um só curso.
Você pode fazer um Curso Técnico Integrado, que substitui parcialmente o Ensino Médio e pode ser iniciado logo após o aluno finalizar o Ensino Fundamental. Você pode fazer um Curso Técnico Externo, que acontece em paralelo ao Ensino Médio. Ou pode fazer um Curso Técnico Profissionalizante, que é uma opção para quem já fez todo o Ensino Médio e quer se capacitar para o mercado de trabalho.
Com uma qualificação técnica, é mais provável que o estudante comece a trabalhar mais cedo. Os cursos técnicos são uma alternativa mais fácil, rápida e barata, que proporciona as habilidades práticas e os conhecimentos específicos que as pessoas precisam para crescer profissionalmente.
Apesar da curta duração, o ensino técnico inclui grande variedade de experiências práticas, sem deixar de lado o conhecimento teórico. Essa capacidade de simular o que ocorre na rotina de trabalho permite que o profissional esteja mais preparado para desenvolver sua carreira, visando, com mais embasamento, uma possível graduação.
Esse tipo de certificação fornece não apenas o “quê” e o “como”, mas também o “porquê” das coisas. É este “porquê” que ajuda o aluno a ter informações imprescindíveis sobre o raciocínio por trás da atuação profissional.
No Brasil, os cursos técnicos estão divididos em 13 áreas, ou os chamados “Eixos Tecnológicos”:
Ambiente e Saúde
Controle e Processos Industriais
Desenvolvimento Educacional e Social
Gestão e Negócios
Informação e Comunicação
Infraestrutura
Militar
Produção Alimentícia
Produção Cultural e Design
Produção Industrial
Recursos Naturais
Segurança
Turismo, Hospitalidade e Lazer Em alguns desses eixos, tais quais os que envolvem as atividades de Engenharia e Agronomia, o profissional, ao se formar no curso técnico, ainda precisa de algumas certificações, tenha ele cursado EaD — sob algumas ponderações — ou presencialmente, é o caso do CREA.
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O que é o CREA?
Afinal, você sabe o que é CREA?
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) é um órgão público, que tem como principal objetivo a fiscalização dos profissionais das áreas tecnológicas.
Cada estado conta com um CREA, os quais atuam como os “braços” do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), uma entidade de nível nacional.
Os conselhos são formados por profissionais desses campos de estudo, que realizam o registro de engenheiros e definem as normas técnicas.
Além disso, fiscalizam o trabalho de seus colegas para garantir que pessoas qualificadas atuem na área.
Todos os profissionais da Engenharia e da Agronomia são obrigados a se filiar ao CREA para exercer a profissão. Caso pratiquem as atividades referentes à profissão sem o registro, estarão sujeitos a sofrer as punições previstas em lei e podem até perder o diploma.
Ao se registrar, o profissional também comprova que frequentou e concluiu um curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Como funciona o Sistema Confea/CREA?
Esses órgãos fiscalizadores — que têm, cada um, caráter jurídico próprio — trabalham de forma colaborativa.
O funcionamento do sistema é orientado pelos eixos temáticos: formação profissional; exercício profissional; organização do sistema e integração social e profissional.
A função principal do conselho é fiscalizar os profissionais para assegurar que as suas funções sejam realizadas de forma ética.
Com visitas e coleta de dados, os inspetores de cada entidade regional conferem se há irregularidades em obras e outros serviços efetuados nas áreas de Engenharia e Agronomia — caso de vistorias de processos de qualidade em fábricas, por exemplo.
Além de fiscalizar, o Conselho é responsável pela redação do código de ética da profissão e por elaborar orientações. Essa prática preza pela excelência no trabalho desses profissionais, emitindo os registros de engenheiros e agrônomos.
O Conselho também ajuda a valorizar os profissionais, não só indiretamente pela fiscalização, mas ao promover palestras, cursos, congressos, debates e outros eventos. Assim, incentiva melhorias e um aperfeiçoamento contínuo para a classe, aproximando os trabalhadores das escolas e da administração pública.
Quais são os benefícios de ter a certificação do CREA?
Os registros profissionais de engenheiros e agrônomos são documentos emitidos pelos Conselhos Regional e Federal. Eles atestam que a pessoa é capacitada o suficiente para trabalhar na área.
Ter a certificação significa que o profissional assumiu o dever de cumprir as normas do conselho e tem consciência do código de ética da sua área de atuação. Além disso, pessoas com registro têm mais credibilidade perante o mercado de trabalho.
Se for o caso, os profissionais podem solicitar uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para assegurar que têm conhecimento e aptidão para realizar obras e outros serviços com qualidade e responsabilidade.
Entre os benefícios de ter a habilitação emitida pelo CREA estão:
comprovar o conhecimento para trabalhar na área;
exercer a profissão de maneira legal;
destacar-se na hora da contratação pelas empresas;
tomar posse em concursos públicos que exijam esse pré-requisito;
ser capaz de assinar projetos como responsável técnico;
ter vantagens em parceiros do conselho — como é caso dos descontos no acesso às normas técnicas da ABNT para registrados ativos.
O CREA reconhece as escolas que oferecem cursos a distância?
Em relação aos técnicos industriais de nível médio, o Sistema CONFEA/CREA deixou de ser obrigatório. Agora, esses profissionais serão regidos pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), criado em março de 2018 pela Lei n° 13.639.
Esses técnicos são aqueles do grupo das Engenharias, como Química, Elétrica, Mecânica e Metalúrgica, Civil, Geológica, Agrimensura e Minas. Técnicos de nível médio do grupo de Agronomia e que pertencem ao grupo especial (como os técnicos em Segurança do Trabalho) permanecem no Sistema Confea/CREA.
Existem alguns cursos a distância que dão direito ao registro no CREA, porém esse registro é restrito, ou seja, as atribuições do profissional formado à distância são limitadas. Basicamente, ele se torna um auxiliar técnico e não um técnico pleno, não podendo assinar ou executar projetos, entre outras atividades.
Cursos técnicos feitos à distância sem no mínimo 50% de carga horária presencial não são indicados pelo Conselho.
Teste: você tem perfil para estudar EaD?
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