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É melhor escolher uma profissão pelas habilidades pessoais ou pelos interesses?

A Revista Quero conversou com uma psicóloga e orientadora profissional, que respondeu a pergunta e apresentou informações valiosas sobre o período de escolha profissional.

O fato de ser bom ao exercer alguma atividade muitas vezes pode fazer com que surja o pensamento de transformá-la em uma força de trabalho. Afinal, o esforço para se destacar em uma área que se é bom normalmente é muito menor do que em campos de atuação que não se tem tanta familiaridade. Mas será que vale a pena escolher uma profissão apenas porque se é bom em determinada área? 

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jovem pensativa

A psicóloga e orientadora profissional Maria Stella Sampaio Leite, que atua no Colmeia – Instituição a Serviço da Juventude, responde que “é legal que a escolha seja feita em cima de um interesse, porque para qualquer área que a pessoa for, ela vai acabar usando os seus talentos”.

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Isso porque, segundo Leite, quando você gosta muito de uma área, é possível treinar e desenvolver habilidades dentro dela. Além disso, a orientadora argumenta que as habilidades podem ser aproveitadas em qualquer profissão que a pessoa escolha. “Eu já tive caso de gente que vai fazer Jornalismo e acaba se encaixando no caderno de Economia, porque tem mais facilidade com números”, conta.

Porém, esse é apenas um aspecto que deve ser levado em consideração no momento de escolha profissional.

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Como escolher uma profissão?

O primeiro passo para escolher uma profissão, de acordo com Leite, é olhar para si mesmo e para as suas próprias preferências. 

Feito isso, a orientadora recomenda que sejam feitas pesquisas sobre as profissões e graduações. “Cada profissão, tem alguns aspectos que ele

[o indivíduo] tem que ver se gosta daquilo. Por exemplo, na Engenharia Civil a pessoa vai ter que estudar muito ciências exatas, física, química, matemática, mas tem também um pouco de desenho e um pouco de estética. Será que essa pessoa vai tolerar passar cinco anos em uma faculdade de engenharia?”, questiona.

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Com esse olhar voltado para si, alinhado com a pesquisa sobre profissões, é possível compreender o seu perfil individual e, assim, identificar quais cursos e profissões estejam de acordo com esse perfil.

 

E se mesmo depois de ter feito tudo isso ainda não souber qual profissão escolher?

Se depois de pesquisar sobre as diferentes profissões, se informar sobre as grades curriculares dos cursos, identificar as preferências pessoais e ainda assim as dúvidas persistirem, a psicóloga e orientadora recomenda a orientação profissional.

“A orientação profissional tem várias ferramentas, tem alguns testes, que você faz com os jovens”, explica. No final, é feito um feedback em que “a gente não vai tirar uma resposta da cartola, mas vai fazer uma síntese de tudo que fez com esse jovem”, esclarece.

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