Mudanças previstas para o Fies
A retomada das vagas remanescentes do Fies faz parte de algumas mudanças em discussão pelo MEC em um grupo de trabalho que busca retomar o caráter social do programa, que vem perdendo quantidade de inscritos ao longo dos anos.
Além disso, outra mudança prevista no Fies é o retorno do financiamento integral das mensalidades, ou seja, de 100% do valor do curso. Nesse formato, o porcentual de apoio será proporcional ao nível de vulnerabilidade econômica do estudante.
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As mudanças foram influenciadas, dentre outros motivos, devido ao problema da inadimplência no Fies. Muitos estudantes que contratam o financiamento do curso não conseguem fazer o pagamento depois de formados, ficando inadimplentes. Em 2023, por exemplo, o programa já acumulava cerca de R$ 11 bilhões em dívidas atrasadas.
“Quando a gente pensa em acesso ao ensino superior, a gente pensa em ocupação das vagas que estão sendo oferecidas, a gente tem que ampliar o acesso, mas ampliar estabelecendo, primeiro, diagnósticos de por que há essa diminuição. A gente tem explicações para isso, teve a pandemia, que não é algo menor, e tem período que o governo federal considerou a universidade como inimiga”, disse o diretor.
Segundo Fonseca, ainda no mês de setembro, devem ser apresentadas ao Congresso as sugestões da pasta para a elaboração do chamado “Fies Social“, demonstrando ainda mais o desejo do governo de ampliar o acesso aos estudantes, diminuir a inadimplência e retomar o caráter social do programa.
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Como entrar na faculdade sem o Fies?
O Fies é uma iniciativa governamental que tem como objetivo oferecer financiamento para as pessoas que não podem pagar integralmente a mensalidade da faculdade.
Mas, além desse programa, existem outras formas de entrar no ensino superior por um preço acessível, sem precisar financiar a mensalidade. A Quero Bolsa, por exemplo, disponibiliza bolsas de estudo de até 80%.
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