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Curiosidades

Geração "nem-nem": o que é, causas e consequências

por Luiz Fernando Miranda em 17/03/23 23 mil visualizações

Denominadas a partir de um amontoado de características que se repetem em quase todos os indivíduos dentro da mesma faixa etária, as gerações têm como objetivo nos ajudar a perceber particularidades de cada grupo homogeneamente etários e a pensar sobre as problemáticas e desafios que eles representam. 

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Umas das gerações, menos adotada formalmente, mas constantemente vista em pesquisas e estudos, é a chamada “Geração Nem-Nem”, formada basicamente por indivíduos que nem estudam, nem trabalham. Quer saber mais detalhes desse grupo, suas características, causas, consequências e soluções para suas lacunas? A Revista Quero te explica cada um desses pontos agora mesmo. 

O que é geração nem-nem?

Como exemplificado brevemente acima, a expressão “geração nem-nem” foi criada para denominar o grupo de jovens, entre 18 e 24 anos, que nem estudam, nem trabalham. De modo sintético, essa geração é formada pelos indivíduos que não conseguem seguir seus estudos ou encontram dificuldades em serem inseridos no mercado de trabalho, pelas mais diversas razões. 

Geração nem-nem

Características da geração nem-nem

Para te ajudar a entender com maior aprofundamento quais são as características partilhadas entre as pessoas que a colocam na mesma geração, separamos uma pequena lista com essas particularidades. Confira:

  • Enfrentam dificuldades em serem inseridos no mercado de trabalho;

  • Não conseguem prosseguir com os estudos;

  • São financeiramente dependentes;

  • Residem com familiares;

  • Muitas vezes são resultado de uma educação precária.


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Causas do aumento da geração nem-nem

De acordo com dados de uma pesquisa realizada em 2022 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 35,9% dos jovens brasileiros não estudam, nem trabalham. A porcentagem é alta, colocando o Brasil na segunda posição mundial, atrás apenas da África do Sul. Esse número pode ser explicado quando observamos algumas causas da geração nem-nem.

Mudanças no mercado de trabalho

Com o número de pessoas especializadas e com experiência disponíveis para contratação, cada vez mais o mercado de trabalho exige formação e aprimoramento superiores, o que restringe o acesso daqueles que não prosseguiram com os estudos. Essas mudanças constantes, que podem ir além da formação e chegar ao formato de atuação e a relação entre os profissionais e os contratantes, fazem com que atualizações nas habilidades e o investimento em novas ferramentas de trabalho também sejam requeridas. 

Crise econômica e social

Diferente do que pode parecer, o fenômeno da geração nem-nem é recente, podendo ser observado desde o final dos anos 90. A sequência de crises econômicas e sociais pelo qual passamos desde a entrada no novo milênio refletiu severamente sobre esses jovens, alterando a maneira como eles encaram o mercado de trabalho tradicional e questões como estabilidade financeira e satisfação profissional. 

Falhas no sistema educacional

Outro ponto que contribui para o aumento da falta de oportunidades às quais os jovens podem acessar são as falhas do sistema educacional em qual eles são inseridos desde a infância. Ausência de mecanismos de incentivo e inclusão tardia no mercado de trabalho fazem com que, muitas vezes, esses indivíduos cheguem despreparados para o que os espera na vida profissional e na sequência de sua formação. 

Quais as consequências da geração nem-nem?

Após procurar entender as causas da geração nem-nem, é importante se debruçar sobre as consequências desses motivadores. 

Desemprego 

Falta de formação, combinada as mudanças sociais, fazem com que a dificuldade em ser absorvido pelo mercado de trabalho aumente. Como um ciclo que se retroalimenta, falhas na formação profissional e ausência de experiência colocam os jovens da geração nem-nem em uma posição de difícil mudança. Existem vagas de emprego disponíveis, mas não para indivíduos relativamente novos no mercado de trabalho. 

Desigualdade e exclusão social

Sem acesso à formação de qualidade ou fora da rota de contratações, muitos jovens que fazem parte da geração nem-nem acabam sendo empurrados para a exclusão social, contribuindo para o aumento da desigualdade. Pode se dizer que, o número de jovens que fazem parte da geração nem-nem é um reflexo direto dessas duas consequências.  

Problemas de saúde mental

Resultado direto do aumento da sobrecarga e de pressões impostas cada vez mais cedo, muitos jovens começam a perceber os sintomas de questões de saúde mental antes mesmo de começar a investir em sua formação ou procurar uma posição de trabalho. Se por um lado a percepção precoce desses problemas facilita o tratamento adequado, o aumento da recorrência dessas questões é mais uma consequência da geração nem-nem.  

Confira: Orientação Profissional: não sei qual trabalho procurar. E agora?

Soluções para a geração nem-nem enfrentar os desafios do mercado de trabalho

Apesar do alto número de jovens incluídos nessa geração, muitos deles são empurrados para o grupo dos que nem estudam, nem trabalham, mesmo sem querer. Por esse motivo, existem algumas questões que podem ser atacadas para diminuir as chances de ser incluído nesse grupo. 

Formação profissional e técnica

Investir em formação profissional e técnica, adequada a sua realidade, é um dos primeiros pontos a ser trabalhados e facilitar a possível inclusão no mercado de trabalho. Com uma infinidade de cursos disponíveis, em diversas modalidades de ensino e com algumas opções gratuitas, é possível começar a investir em sua formação ainda hoje e sem sair de casa. 

Empreendedorismo e inovação

Diante da falta de posições de trabalho que acolham novos profissionais, muitos jovens veem no empreendedorismo uma oportunidade de gerar renda e driblar as altas exigências das vagas disponíveis. Apostando em negócios pautados na inovação, o empreendedorismo jovem já representa uma parcela significativa dos novos empreendimentos do Brasil. 

Políticas públicas de inclusão social e emprego

A criação e fortalecimento de políticas públicas de inclusão social e acesso ao emprego tem papel fundamental para retirada de diversos jovens da geração nem-nem. Com a construção de mecanismos que facilitem o acesso e assegurem o suporte para a conclusão de formações voltadas para o mercado de trabalho e a trilha de caminhos profissional, alguns dos problemas observados nessa geração poderão ser superados. 

O papel das empresas na inclusão da geração nem-nem

Além do protagonismo dos indivíduos que compõem a geração nem-nem e do papel do poder público com o objetivo de possibilitar sua formação e inclusão no mercado de trabalho, também cabe as empresas parte desta responsabilidade. 

Programas de treinamento e desenvolvimento

Contratar indivíduos recém-formados e ainda sem experiência e vícios de empregos passados, treinando e desenvolvendo esses profissionais, é um dos papéis que as empresas precisam assumir para contribuir para a inclusão desses indivíduos em seu quadro de profissionais. 

Ações de diversidade e inclusão

Procurar atuar com grupos excluídos socialmente, construir ferramentas de inclusão efetivas é outra função que cabe as empresas. Além de contribuir para a criação de uma cultura organizacional socialmente diversa, essas ações irão ajudar a desenvolver novas maneiras de encarar velhos desafios da organização. 

Responsabilidade social

Muito mais que o lucro, ainda é essencial que as empresas coloquem seu capital a serviços de ações de responsabilidade social. Além de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, nessas ações a organização pode encontrar indivíduos fundamentais para o seu desenvolvimento. Programas de voluntariado e projetos sociais são hoje uma das principais maneiras de se posicionar no mercado corporativo. 

Leia ainda: Como conseguir um emprego?

Ter um curso superior pode mudar isso! Mas, como fazer faculdade pagando barato?

Investir em formação é um dos primeiros pontos citados para aqueles que querem sair da geração nem-nem e encontrar uma posição boa no mercado de trabalho. No entanto, durante muito tempo, o acesso ao ensino superior foi restringindo a um grupo de pessoas com melhores condições financeiras ou com tempo disponível para cursar uma formação em período integral. 

Hoje, com o fortalecimento de modalidades de ensino hibrido a distância e a abertura de cursos tecnólogos e de outros tipos que possibilitam a formação em tempo acelerado e com foco no mercado de trabalho, esse acesso foi facilitado. Se você tem interesse em iniciar uma graduação e tem recursos financeiros limitados, você precisa conhecer o Quero Bolsa. 

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