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Jogos Olímpicos 2024: 5 momentos que entram para história do esporte

Confira 5 acontecimentos dos Jogos Olímpicos de Paris que entram para a história do esporte. Veja a lista feita pela Revista Quero.

Os Jogos Olímpicos de 2024, realizados em Paris, destacam-se por eventos e marcos que prometem influenciar o esporte mundial. 

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Imagem: Gaspar Nobrega/COB


Com objetivo de deixar herança olímpica aos moradores, Paris oferece infraestrutura onde atletas de diversas partes do mundo competem, estabelecendo novos recordes e impulsionando debates sobre o futuro do esporte. 

A edição deste ano também reflete mudanças e inovações que estão redefinindo o movimento olímpico, além de celebrar conquistas significativas dentro e fora das arenas esportivas. 

Entre os muitos acontecimentos marcantes, a Revista Quero destaca cinco fatos que deixam marcos históricos e que, certamente, serão lembrados por anos.

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Cerimônia de abertura fora de um estádio 

Em 2024, pela primeira vez na história, a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos ocorreu fora de um estádio. Destaque que a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna foi realizada em abril de 1896

O evento foi realizado no rio Sena, em Paris. As delegações de todos os países desfilaram em barcos ao longo de aproximadamente 6 quilômetros do rio, desde a ponte de Austerlitz até a Torre Eiffel, que corta a capital francesa.

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Durante o evento, a cidade suspendeu a navegação no trecho do rio designado para a cerimônia dias antes do início das Olimpíadas e interditou a circulação de veículos em uma área de mais de 10 quilômetros.

O espaço aéreo de Paris foi fechado por cinco horas em um raio de 150 quilômetros, sem limites de altitude, o que interrompeu as operações de um dos maiores aeroportos do país: o Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle, que registrou um tráfego de 61,4 milhões de passageiros internacionais em 2023.

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Primeira ginasta africana a ganhar uma medalha olímpica

Kaylia Nemour, ginasta argelina, fez história ao se tornar a primeira atleta africana a conquistar uma medalha olímpica na ginástica, ao vencer o ouro nas barras assimétricas nos Jogos de Paris. A adolescente de 17 anos emocionou-se ao deixar o aparelho após sua apresentação. 

Os juízes deram a ela a nota de 15,700, superando seu desempenho nas classificatórias, quando obteve 15,600. A chinesa Qiu Qiyuan, campeã mundial de 2023, garantiu a prata e Sunisa Lee, dos Estados Unidos, conquistou o bronze olímpico com uma pontuação de 14,800.

É importante destacar que a competição não teve a participação de atletas brasileiras.

A ginasta nasceu na França e inicialmente tentou competir pelo país. No entanto, devido a um desentendimento com a Federação Francesa de Ginástica, decidiu representar a Argélia, terra natal de seus avós paternos.

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Djokovic conquista Golden Slam

O tenista sérvio Novak Djokovic tornou-se o quinto jogador de tênis a alcançar o Golden Slam em simples ao conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris 2024, neste domingo. Esse termo refere-se à conquista dos quatro Grand Slams (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open) e ao torneio olímpico de tênis.

A alemã Steffi Graf foi a primeira e a única, entre homens e mulheres, a conquistar todos os Grand Slams e as Olimpíadas no mesmo ano, feito conhecido como “True Golden Slam” (Golden Slam Verdadeiro).

Depois de Graf, o americano Andre Agassi alcançou o Golden Slam em 1999. Em seguida, Rafael Nadal, em 2010, e Serena Williams, em 2012, também conquistaram o feito, até chegar a vez de Djokovic, neste ano. 

Esses quatro jogadores conseguiram o chamado “Career Golden Slam” (Golden Slam de Carreira), por conquistarem os títulos em anos diferentes.

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O retorno de Simone Biles aos Jogos Olímpicos

Simone Biles surpreendeu os fãs do esporte ao se retirar das cinco finais de ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que foram realizados em 2021. Posteriormente, a atleta explicou que sua decisão foi motivada pela necessidade de cuidar de sua saúde mental.

Após esse afastamento, Biles retornou às competições em 2023, no Campeonato Mundial de Antuérpia, na Bélgica, destacando-se em várias performances. Ela executou pela primeira vez o “salto duplo de Yurchenko” em uma competição internacional e conquistou o primeiro lugar em três aparelhos — solo, salto e trave de equilíbrio —, além de ficar em segundo lugar nas barras assimétricas.

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Biles conquistou a medalha de ouro por equipes, no individual geral e no salto, além de uma prata no solo. Com isso, ela soma um total de 11 medalhas, sendo sete delas de ouro.

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Katie Ledecky se consagra como a maior nadadora da história

A estadunidense Katie Ledecky teve mais um desempenho histórico nas Olimpíadas. Em Paris 2024, a nadadora americana acrescentou mais quatro medalhas à sua coleção: dois ouros, uma prata e um bronze. 

Com isso, ela acumula um total de nove ouros, quatro pratas e um bronze em sua carreira olímpica. Em termos de quantidade de medalhas de ouro, Ledecky igualou Larisa Latynina, ginasta da União Soviética, que alcançou a mesma marca entre 1956 e 1964.

Em Paris, Ledecky alcançou grandes feitos ao se tornar tetracampeã dos 800 metros livre, igualando a marca de Michael Phelps, que foi tetracampeão nos 200 metros medley. Ela mantém uma invencibilidade de 14 anos nessa prova dos 800 metros livre.

Além disso, a nadadora detém 18 das 20 melhores marcas na prova dos 1500 metros. Prova que a atleta dos Estados Unidos completou em 15min30s02, recorde olímpico e assegurando a conquista do bicampeonato em Paris.

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