Mulheres nas Olimpíadas: Atletas brasileiras fazem história nos jogos de Paris 2024
Paris 2024 é a Olimpíada com maior presença feminina em 100 anos. Veja atletas brasileiras que estão fazendo história nessa edição dos jogos!
A participação feminina nas Olimpíadas tem evoluído ao longo dos anos, e os Jogos de Paris 2024 representam um marco histórico para as mulheres no esporte. Pela primeira vez, a delegação brasileira conta com uma maioria de mulheres, refletindo o aumento contínuo da presença feminina nas competições esportivas de nível olímpico.
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Essa edição é uma celebração do progresso alcançado pelas atletas, que não apenas competem em pé de igualdade, mas também se destacam em várias modalidades.
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Paris 2024 têm a maior participação feminina em 100 anos
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão sendo celebrados como um marco histórico para a igualdade de gênero, incluindo o time Brasil. Com uma representação feminina sem precedentes, 153 dos 276 atletas brasileiros são mulheres, representando 55% da delegação nacional.
A predominância feminina se deve, em parte, à qualificação de equipes femininas em esportes como futebol, handebol e rugby, enquanto suas contrapartes masculinas não conseguiram a mesma façanha.
No contexto global, as mulheres compõem quase metade de todas as delegações, reforçando a importância dos esforços contínuos para promover a inclusão e a diversidade nos esportes, ainda que a equidade total ainda não tenha sido alcançada – mas esse marco já é muito importante, principalmente considerando os primórdios da presença feminina no cenário esportivo, especialmente nas Olimpíadas.
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História da presença feminina nas Olimpíadas
A presença feminina nas Olimpíadas começou de forma modesta em Paris 1900, já na segunda edição das Olimpíadas Modernas – já que elas foram proibidas de competir nos jogos de 1986 -, com apenas 22 mulheres participando em esportes como tênis e golfe.
Desde então, as mulheres enfrentaram inúmeras barreiras para competir, incluindo restrições sociais e políticas que limitavam sua participação.
Ao longo do século XX, a inclusão feminina foi gradualmente expandida para mais modalidades. Foi apenas em 2012, nos Jogos de Londres, que as mulheres puderam competir em todos os esportes olímpicos, marcando um ponto de virada significativo na história dos Jogos
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Atletas brasileiras fazendo história nos jogos de Paris 2024
Rayssa Leal
A nossa “Fadinha”, a skatista Rayssa Leal, levou o bronze no skate street em Paris. A jovem prodígio do Brasil continua a encantar o público com sua habilidade e carisma, após já ter se destacado nos Jogos de Tóquio com uma medalha de prata. Aos 16 anos, Rayssa já se tornou uma figura emblemática no mundo do skate, inspirando novas gerações de atletas.
Beatriz Souza
Beatriz Souza conquistou o primeiro ouro do Brasil nos Jogos de Paris 2024 no judô, na categoria +78kg. Sua vitória foi marcada por uma série de lutas impressionantes, incluindo uma final contra a israelense Raz Hershko. Beatriz tem se destacado no cenário internacional, acumulando vitórias e provando ser uma força dominante no judô mundial
Larissa Pimenta
A colega de Bia Souza, Lari Pimenta, assegurou a medalha de bronze no judô na categoria até 52kg, contribuindo para o sucesso da equipe brasileira. Com um histórico de conquistas em campeonatos internacionais, Larissa mostrou determinação e técnica ao longo das competições, consolidando sua posição no pódio.
Além disso, as duas atletas citadas acima também fizeram parte do time misto do judô, que conquistou a medalha de bronze em Paris e contou com a participação de mais duas grandes atletas mulheres, a Rafaela Silva e Ketleyn Quadros.
Tanto Rafaela quanto Ketleyn têm carreiras brilhantes, com medalhas olímpicas em edições anteriores, e continuam a fazer história para o judô brasileiro.
Tati Weston-Webb
Tati Weston-Webb fez história ao conquistar a primeira medalha do surfe feminino para o Brasil em uma Olimpíada, levando a prata em Paris 2024. Sua performance foi elogiada por sua técnica e determinação, solidificando sua posição como uma das principais surfistas do mundo, aos 28 anos. Desde jovem, Tati vem acumulando títulos e vitórias, e sua conquista em Paris é mais um marco em sua carreira de sucesso
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Rebeca Andrade
Rebeca Andrade brilhou nos Jogos de Paris 2024, tornando-se a atleta brasileira mais condecorada da história olímpica, com um total de seis medalhas, sendo quatro apenas na atual edição das Olimpíadas. Ela conquistou o ouro no solo, superando a lendária Simone Biles com uma performance impecável que rendeu a nota de 14.166.
Além do ouro, Rebeca também garantiu medalhas em outras competições, como a medalha de prata no Individual Geral, e a prata no Salto. A trajetória da campeã no solo é marcada pela resiliência e dedicação, após enfrentar várias lesões ao longo de sua carreira.
Além disso, junto das companheiras de equipe Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Júlia Soares, as ginastas brasileiras conquistaram o bronze por equipes. Essa foi a primeira vez que o Brasil subiu ao pódio nessa modalidade em uma Olimpíada, marcando um feito histórico para o esporte no país. Isso é que é Girl Power!
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Como me tornar um(a) atleta?
Tornar-se um atleta olímpico requer dedicação, treinamento intenso e disciplina. O caminho geralmente começa cedo, com a escolha de um esporte que se alinhe aos interesses e habilidades do indivíduo.
É essencial ter acesso a treinadores qualificados, instalações adequadas e competições para ganhar experiência. Participar de competições nacionais e internacionais é também essencial e ajuda a ganhar visibilidade e a acumular pontos para se qualificar para os Jogos Olímpicos
Além disso, o apoio de patrocinadores e programas esportivos são um incentivo importante para o desenvolvimento de uma carreira esportiva de sucesso.
Muitos atletas buscam apoio para seus treinamentos por meio do bolsa atleta, escolas militares, além de patrocínio institucional pelas faculdades que representam, como no caso da própria Rebeca Andrade, que faz Psicologia pela Estácio e recebe apoio da instituição.
Além da vida esportiva, essa busca por se especializar e fazer uma graduação é uma decisão importante, especialmente pensando que a vida como atleta de alto desempenho geralmente tem um prazo curto.
Logo, é importante contar com outra profissão na qual seguir após a aposentadoria do esporte – mesmo que seja uma área ligada a vida de atleta, como Educação Física, Fisioterapia e Nutrição, por exemplo.
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- Belas Artes
- UNISA
- UNIP
- UFBRA
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