Paris 2024: Atletas olímpicos que concluíram curso superior
Alguns protagonistas dos Jogos Olímpicos de París já concluíram a graduação. Você sabia? Separamos 5 nomes para você ficar de olho em París 2024.
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 acontecerão entre os dias 26 de julho e 11 de agosto. A delegação brasileira contará com 276 atletas, sendo 153 mulheres e 123 homens*. Esse número representa a terceira maior delegação da história, atrás apenas dos Jogos do Rio 2016 e Tóquio 2020, empatando com Pequim 2008.
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Foto: Breno Barro/rededoesporte.gov.br
Vale destacar que o Brasil fez sua estreia nos Jogos Olímpicos em Antuérpia 1920 e, desde então, participou de todas as edições, exceto Amsterdã 1928.
A Revista Quero fez uma seleção de atletas que estarão competindo em Paris 2024 e que concluíram a formação em cursos superiores, em instituições tanto brasileiras quanto estrangeiras.
Antes de você começar a leitura, temos um spoiler: o último atleta listado não participará dos Jogos de Paris 2024, mas na década de 80, já estava em competição pelo Brasil. Não vale pular a publicação; você já sabe quem é? 😉
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Thiago Monteiro – Administração/Estácio – Tênis
Foto: Thomas Coex/AFP
O tenista brasileiro Thiago Monteiro formou-se em Administração pela Estácio em 2021.
Ele assegurou sua classificação após conquistar a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.
O atleta conquistou uma vitória que chamou a atenção do mundo esportivo na semana anterior ao início das Olimpíadas. O brasileiro, que ocupa a posição 85 do ranking mundial e é o número dois do Brasil, venceu um jogador do top-10 mundial.
Thiago derrotou o norueguês Casper Ruud, nono colocado no ranking mundial, com um duplo 6/3, no dia 17 de julho – 10 dias antes do início da disputa da modalidade nos Jogos de Paris 2024.
Ainda sobre a Estácio, que possui parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para oferta de cursos de graduação e pós-graduação aos atletas, outros rostos famosos também possuem vínculo com a instituição de ensino.
É o caso de Rebeca Andrade (Ginástica Artística) e Isaac Souza (Saltos Ornamentais), que são alunos de Psicologia e Engenharia da Computação, e Beatriz Haddad Maia (Tênis), formada em Administração.
Ana Marcela Cunha – Educação Física/UNISANTA – Maratona Aquática
Foto: Reuters
Ana Marcela estudou no Colégio e na Universidade Santa Cecília (UNISANTA), instituição de ensino superior que entregou o diploma para a ilustre egressa em 2021. Na ocasião, a cerimônia foi integrada à entrevista coletiva feita pela atleta, na UNISANTA, logo após a conquista do ouro olímpico.
“Esse diploma é uma segurança para quando eu parar de nadar, para além da carreira de atleta. Mesmo eu sendo uma pessoa passo a passo, nesse quesito de educação e estrutura é importante pensar à frente”, disse em entrevista veiculadas ao portal Revista Ensino Superior.
Ana Marcela conquistou medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio (foto em destaque), ou seja, ela pode se tornar a primeira brasileira bicampeã em maratonas aquáticas. Vale destacar que a atleta também é bicampeã mundial dos 5 quilômetros e pentacampeã mundial da prova de 25 quilômetros.
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Maria Paula Heitmann – Sports Marketing and Management/Indiana University – Natação
Foto: Portal Best Swimming
A nadadora Maria Paula Heitmann concluiu os estudos em Sport Marketing and Management (Gestão e Marketing Esportivo) na Indiana University. Natural de Belo Horizonte, a atleta garantiu a vaga ao atingir o índice olímpico no Troféu Brasil de Natação, que foi realizado entre os dias 6 e 11 de maio, no Centro de Treinamento Olímpico da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.
Para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris, Maria Paula conquistou a sua classificação na prova dos 4×200 metros livre.
A atleta foi contratada pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA) em 2022 e vai estrear na disputa dos Jogos Olímpicos. Mafe Costa, Guilherme Costa (Cachorrão), Gabi Roncatto, Beatriz Dizotti, Guilherme Basseto e Stephanie Balduccini são os outros atletas contratados pela instituição de ensino superior para a disputa dos Jogos.
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Julia Bergmann – Estudos Interculturais e Física/Georgia Tech University – Vôlei
Foto: Divulgação
A ponteira Julia Bergmann se formou em maio de 2023 em Estudos Interculturais e Física pela Universidade de Georgia Tech, nos Estados Unidos. Inclusive, Julia ficou fora do Mundial de Vôlei de 2022 para focar nos estudos da graduação.
Julia atuou na NCAA, a liga universitária dos Estados Unidos, sendo destaque da temporada em três oportunidades. A temporada 2023/2024 representou a estreia profissional da ponteira. Júlia atuou no THY, clube turco, após sua passagem acadêmica/esportiva no estado da Geórgia.
A expectativa por medalhas nesta modalidade é grande, afinal, somando as conquistas do vôlei de praia e vôlei de quadra, é a modalidade que possui o maior número de medalhas olímpicas do Brasil, ao lado do judô, com 24 pódios no total.
Rafaelle Souza – Engenharia Civil/UNEB-Ole Miss University – Futebol
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
De acordo com matéria da Revista Quero, Rafaelle Souza é formada em Engenharia Civil. Iniciou seus estudos na Universidade Estadual da Bahia, mas ao conseguir uma bolsa para estudar no exterior e jogar futebol, concluiu o curso na Universidade de Ole Miss, no Mississippi, Estados Unidos.
Nascida em Cipó, no interior da Bahia, Rafaelle, hoje com 32 anos, foi a capitã do time que levou a seleção brasileira à vitória na Copa América Feminina em 2022. Atualmente, ela é a líder da zaga brasileira e está em busca de trazer o título mundial para o Brasil na Copa do Mundo Feminina.
A Seleção Brasileira feminina de futebol está no Grupo C, ao lado de Espanha, Nigéria e Japão. As duas seleções com melhores classificações em cada grupo e as duas melhores terceiras colocadas avançam para o mata-mata.
O Brasil estreia no dia 25 de julho, um dia antes da realização da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, às 14h, contra a Nigéria. A partida será realizada em Bordeaux – aproximadamente 590 quilômetros da capital, e sede dos Jogos, Paris.
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Bernardo Rezende (Bernardinho) – Economia/PUC Rio – Vôlei
Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV
Não é um atleta na atualidade, mas integrou o selecionado brasileiro nas Olimpíadas de Moscou 1980 e Los Angeles 1984, quando participou da “Geração de Prata” e obteve a primeira medalha olímpica do vôlei brasileiro.
Por falar no ano de 1984, além da atuação olímpica, este é o ano que marca a conclusão do curso de Economia pelo estudante Bernardo Rocha de Rezende, na PUC Rio.
O técnico da Seleção Brasileira masculina de vôlei possui sete medalhas olímpicas – uma como jogador, já mencionada no parágrafo anterior, e seis como integrante da comissão técnica.
Jogos de Atlanta – 1996: Sob o comando de Bernardinho, a seleção feminina ganhou sua primeira medalha, o bronze após vitória sobre a Rússia por 3 sets a 2
Jogos de Sydney – 2000: Novamente com a seleção feminina, o segundo bronze como técnico foi conquistado após vitória de 3 sets a 0 sobre os Estados Unidos.
Jogos de Atenas – 2004: Já treinando a seleção masculina, Bernardinho conquistou sua primeira medalha de ouro na decisão contra a Itália. – 3 sets a 1 contra a Itália.
Jogos de Pequim – 2008: Após derrota na final para os Estados Unidos na Olimpíada de Pequim, Bernardinho levou sua primeira medalha de prata como treinador.
Jogos de Londres – 2012: Segunda prata consecutiva após derrota contra a Rússia, por 3 sets a dois, na decisão.
Jogos do Rio – 2016: Doze anos após conquistar seu primeiro ouro como técnico do time masculino, Bernardinho comandou a equipe que se tornou campeã olímpica novamente sobre a Itália. Foi o terceiro ouro da seleção masculina em Jogos Olímpicos.
* Dados veiculados pelo portal Olimpíada Todo Dia
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