Os Jogos Olímpicos são um dos eventos esportivos mais icônicos do mundo, e cada edição prova isso de maneiras diferentes. Desde sua origem moderna, em 1896, as Olimpíadas evoluíram não apenas em termos de esportes e competições, mas também na maneira como são apresentadas e celebradas, incluindo alguns elementos marcantes presentes em cada olimpíada.
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Uma das tradições que capturam o coração e a imaginação de milhões de pessoas em todo o mundo é a introdução dos mascotes olímpicos. Esses personagens, frequentemente inspirados pela cultura e história do país anfitrião, desempenham um papel crucial na promoção dos Jogos, encantando crianças e adultos com suas histórias e aparências únicas.
Venha conhecer todo o mundo das mascotes olímpicas, desde suas origens até suas evoluções ao longo das décadas.
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O que é uma Mascote Olímpica?
As mascotes olímpicas são personagens criados especialmente para representar os Jogos Olímpicos de cada edição. Elas simbolizam os valores, a cultura e a herança do país anfitrião, desempenhando um papel essencial na construção da identidade visual e na promoção dos Jogos.
As mascotes são responsáveis por cativar o público, especialmente as crianças, e são utilizadas em campanhas de marketing, produtos licenciados, e eventos oficiais. Além de trazerem um elemento lúdico e amigável ao evento, as mascotes ajudam a transmitir mensagens de inclusão, amizade e respeito, valores fundamentais do Movimento Olímpico.
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Qual foi a primeira mascote Olímpica?

A primeira mascote oficial dos Jogos Olímpicos foi Waldi, um dachshund, para os Jogos de Munique em 1972. O cão, uma raça popular na Baviera, representava resistência e agilidade, características associadas ao espírito esportivo.
Waldi foi escolhido para simbolizar os Jogos de Munique e se tornou um marco na história das Olimpíadas, estabelecendo a tradição das mascotes como parte integral dos Jogos.
A introdução de Waldi foi um sucesso, ajudando a conectar o evento com o público de maneira amigável e acessível, e desde então, todas as edições dos Jogos Olímpicos têm contado com suas próprias mascotes.
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Mascotes Olímpicos das Olimpíadas de Verão
Além do pequeno Waldi dos jogos de Munique em 1972, listamos os demais mascotes de cada edição dos Jogos Olímpicos de Verão:
Amik (Montreal 1976)

Um castor, simbolizando a natureza canadense e a construção. O castor é um dos símbolos nacionais do Canadá, representando trabalho árduo e determinação.
Misha (Moscou 1980)

Um urso pardo, considerado um símbolo de força e amizade. Misha se tornou um dos mascotes mais populares, conhecido por seu charme e carisma, e por ter emocionado o mundo ao”chorar” no encerramento dos jogos de Moscou, como forma de pedir paz entre a antiga União Soviética e os Estados Unidos da América, que decidiram boicotar a edição.
Sam (Los Angeles 1984)

Uma águia-careca, representando o espírito americano e a liberdade. Sam foi projetado por Bob Moore, um dos ilustradores dos estúdios Walt Disney, combinando patriotismo e diversão – e sendo criticado por esses aspectos também, por soar mais como uma “propaganda americana”, que um símbolo olímpico.
Hodori (Seul 1988)
Um tigre siberiano, simbolizando hospitalidade e tradição. Hodori foi criado para mostrar a cultura coreana ao mundo.
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Cobi (Barcelona 1992)

Um cachorro cubista, refletindo o espírito artístico de Barcelona. Cobi foi uma abordagem moderna e inovadora para a mascote olímpica.
Izzy (Atlanta 1996)

Uma figura abstrata, sem identidade animal, representando a inovação tecnológica. Izzy foi controverso, mas trouxe um novo conceito para as mascotes, tendo também todos os aneis olímpicos espalhados aoredor de seu corpo.
Syd, Olly e Millie (Sydney 2000)

Um trio de animais australianos – um ornitorrinco, uma ave kookaburra e uma echidna (equidna) – simbolizando a diversidade da fauna australiana.