Em nota divulgada, o Conselho Federal de Medicina (CFM) pediu a imediata revogação da portaria. De acordo com o órgão, a portaria possibilita a criação de 37 mil vagas em cursos já existentes e, milhares delas, em municípios que não oferecem condições necessárias para o pleno processo de ensino e aprendizagem da medicina.
“Lamentavelmente, essa decisão foi tomada sem consulta ao CFM e às demais entidades médicas. Isso expressa uma opção excludente, autoritária e pouco transparente na condução de tema delicado e com consequências para a vida da população e dos profissionais”, afirmou o conselho em nota.
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No dia 18 de maio, a Associação Médica Brasileira (AMB) também já havia se posicionado contra a abertura de novas escolas médicas e o aumento de vagas nos cursos de medicina. A AMB esclareceu que, atualmente, há 570 mil médicos no Brasil, e que esses profissionais estão distribuídos de forma inadequada pelo país.
Assim, considerando que não há uma carreira nacional do médico para facilitar a correta distribuição dos profissionais, a nota afirma: “A prioridade neste momento seria a melhoria na qualificação médica das instituições de ensino já existentes”.
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